Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 5 de janeiro de 2020
Teresa Salgueiro – Nascidos Aqui (27)
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Um Bom Ano para Todos Vós que me vêm aqui visitar !
Ela era “MadreDeus”, e era, na minha opinião de melómano, pelo menos 50% do que o grupo valia. Faz anos na próxima Quarta-feira e para esta mulher e artista tenho de dizer estas curtas palavras: “de quando em vez nasce alguém assim, com uma pureza de voz que nos faz muitas vezes chorar… muito obrigado Teresa !!!”
Teresa Salgueiro (08-01-1969)
Alegria, com poesia de José Saramago (livro “Provavelmente Alegria de 1970)
A Estrada, álbum “O Mistério” de 2012
Horizonte, álbum “O Horizonte” de 2016
O Vento, álbum “O Horizonte” de 2016
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Uma voz que muitas vezes me faz chorar também... porque tem o dom de nos tocar a alma.
ResponderEliminarUma das, se não mesmo, A voz feminina portuguesa que mais gosto e admiro.
Vou ficar aqui a ouvir as tuas escolhas.
Obrigada!
Beijinhos e bom restinho de domingo musical
(^^)
A Teresa Salgueiro sempre me impressionou/a quando canta. Ela atira as suas vibrações vocais para cioma da nossa pele !
EliminarObrigado Clara
É isso. Uma voz de incrível pureza.
ResponderEliminar:)
Obrigado Luísa
EliminarGosto tanto e tenho na minha playlist do telefone algumas músicas dela para ouvir enquanto pedalo ou corro.
ResponderEliminarUma voz que perdura no tempo :)
Irá perdurar no tempo sim !
EliminarObrigado G... Maria
Uma voz cristalina, com um timbre especial e único, no panorama musical português.
ResponderEliminarGostei das tuas escolhas Ricardo
Sem sombra para dúvidas, Manuela !
EliminarObrigado
Ela foi verdadeiramente uma pedrada no charco da música portuguesa.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Ela é ... verdadeiramente uma pedrada no charco da música portuguesa.
EliminarObrigado e abraço Pedro
Ouvi!
ResponderEliminarGostei!!
Não chorei!!!
Obrigado Teresa
EliminarAdoro Madredeus, tenho alguns cd's deles... quando a vocalista ainda era a Teresa... adoro a voz dela... com um timbre único e um grau de pureza notável... mas... não consigo ouvir mais do que meia dúzia de músicas seguidas dos Madredeus... os seus agudos... cravam-se-me dolorosamente nos tímpanos... razão pela qual, consigo aprecia-los muito mais com a Beatriz Nunes, como vocalista...
ResponderEliminarGosto bem mais de ouvir agora a Teresa a solo, confesso, e sobretudo, mais nos temas em que podemos sentir o seu timbre mais aveludado!... Como no tema acima... A Estrada...
Um grande abraço! Feliz semana!
Ana
Ana, para mim os Madredeus sem a Teresa são outro grupo !
EliminarObrigado pela tua opinião
Olá, Ricardo!
ResponderEliminarLinda e merecida homenagem a Teresa Salgueiro!
Concordo contigo «os Madredeus sem a Teresa são outro grupo». Custou-me aceitar outras vozes sobre a dela.
Nunca entendi o seu afastamento. Sozinha a sua voz pouco se ouve.
Foi bom enquanto durou... e os discos matam saudades.
Beijo, bom domingo.
Este comentário passou-me Teresa. Peço descupa, eu tenho o hábito de responder a todos, mas desta vez, falhei.
EliminarMuito obrigado pelo teu comentário e obrigado pela tua opinião, muito idêntica à minha !