Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 25 de janeiro de 2020

Dispositivos sem cabo - Interacção Humorística (194)

Em 21-11-2019. Obrigado.

Dispositivos sem cabo


12 comentários:

  1. (sorrisos) Nunca tinha pensado nas coisas por este prisma…

    Abraço e bom fim de semana

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    1. Pois acredito, eu também não até conhecer a anedota ! :)
      Obrigado e bom fim-de-semana, também !

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  2. Rsrsrs.
    Tem lógica e graça.
    Abraço e bom fim de semana

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    1. Elvira, nem mais nem ontem :) !
      Obrigado, abraço e bom fim-de-semana

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  3. O melhor é desligar o Bluetooth para evitar confusão!

    Bom fim de semana Ricardo.

    Beijinho

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  4. Nada como ter os dois ligados :) :)

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  5. Inovações... sem ponta por onde se lhes pegue... pois não precisam de cabo... :-))
    Beijinhos
    Ana

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!