Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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Sempre é melhor ouvir assobios do que não ouvir nada 😱
ResponderEliminarEstou de acordo ! :)
EliminarObrigado Teresa
Eu aplaudo :) :)
ResponderEliminar:))... Obrigado Manuela
EliminarMuito boa!
ResponderEliminarAbraço e bom Domingo
Sim, com bastante humor Elvira !
EliminarObrigado e Abraço
Já conhecia, mas dá sempre para - voltar a - sorrir. :)
ResponderEliminarDesta vez, estou inteiramente de acordo com a Teresa [ematejoca]...:)
Então somos três de acordo ! :)
EliminarObrigado Janita
ResponderEliminarO médico foi muito mauzinho!
Não conhecia...
Mas olha que eu esperava outro desfecho! :))
Beijinhos e bom fim de semana
(^^)
Obrigado Clara
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