Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 3 de abril de 2019
Jazz Standards (180)
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)
I've Got the World on a String (#184) - Música de Harold Arlen e Letra de Ted Koehler
Esta composição da dupla Ted Koehler-Harold Arlen foi apresentada na 21.ª edição da “Cotton Club Parade”, que abriu em 23 de Outubro de 1932. A orquestra de Cab Calloway’s teve este sucesso nas tabelas de vendas, 18.º lugar:
Cab Calloway e orquestra (1932, vocal, N.º 18)
Bing Crosby, com a orquestra dos “Dorsey Brothers” (1933, vocal, N.º 19)
Frank Sinatra, com a orquestra de Nelson Riddle (1953, vocal, N.º 14).
…
Michael Bublé (Burnaby, British Columbia, Canadá, 09-09-1975) - I've Got The World On A String, no Madison Square Garden, do álbum “Call Me Irresponsible” de 2007.
Peggy Lee (Jamestown, North Dakota, EUA, 26-05-1920 – Bel Air, California, EUA, 21-01-2002).
Rod Stewart (Highgate, North London, Inglaterra, 10-01-1945) – Do álbum de 2010 “Fly Me to the Moon: The Great American Songbook V”.
Diana Krall (Nanaimo, Canadá, 16-11-1964) -Do álbum “Only Trust Your Heart” de 1995.
Letra
I've got the world on a string
I'm sitting on a rainbow
Got that string around my finger
What a world, what a life; I'm in love
I've got a song that I sing
And I can make the rain go
Any time I move my finger
Lucky me, can't you see? I'm in love
Life's a wonderful thing
As long as I've got that string
I'd be a silly so-and-so
If I should ever let you go
I've got the world on a string
I'm sitting on the rainbow
I've got that string around my finger
Oh, what a world, what a life; I'm in love
Life's a wonderful thing
As long as I hold the string
I'd be a crazy so-and-so
If I should ever let her go
I've got the world on a string
I'm sitting on a rainbow
I got…
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).
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Diana Krall noutro patamar.
ResponderEliminarUma pérola.
Aquele abraço, bfds
Boa música por aqui :)... modéstia à parte !
EliminarObrigado Pedro
Concordo absolutamente, Ricardo, desta vez a música é brilhante:-*
EliminarTeresa, espero que não gostes, ou tenha gostado, só desta vez !
EliminarQuatro interpretações/versões do mesmo tema.
ResponderEliminarComecei pelo Michael Bublé e avancei para a Diana Krall, sem ouvir os outros. Mas, é ao som da bela voz e do ritmo do jovem Michael que escrevo. Belíssima interpretação. Para mim, suplantou a Diva. Aliás, parece-me que esse vídeo privilegiou a parte instrumental, não tanto a parte vocal.
Janita
EliminarExiste no Jazz normalmente um misto, quando em composições vocais, de partes da música terem um solo ou dois de outros instrumentos para além da voz do artista que interpreta o tema. Nem sempre isso acontece. Pode dar-se o caso de o vocalista assumir do princípio ao fim, o papel principal, mas é mais normal o primeiro caso.
O Jazz não é rígido, é diferente de todos os outros géneros, mas respeita também algumas regras que muitas vezes têm a ver com o respeito pela música original, isto é, a primeira versão porquem foi tocada e/ou cantada.
Acontece que aqui ouviste, com o Bublé, com a Peggy Lee e com o Rod Stewart um solo muito curto de trompete, no meio da música. Com o Rod Stewart ouviste ainda um curtíssimo solo de flauta. Finalmente na versão da Diana Krall, o trompete foi substituído pela execução de um solo no piano que ela própria executou, como é óbvio, e ainda um solo de contrabaixo (Christian McBride), um outro de bateria (Lewis Nash) e no final voltámos ao tema, na voz dela.
Obrigado
Todos bons, todos no seu estilo, contudo, se é jazz… Diana Krall
ResponderEliminarQue belíssima escolha, Ricardo.
Beijinhos.
Modéstia à parte e como já disse aqui, a este blogue eu tento sempre trazer boa música !
EliminarEsta rúbrica dos "Standard" é a mais antiga dos meus blogues, e foi por causa dela que eu criei o meu primeiro.
Obrigado mz
ResponderEliminarQuando uma música é boa e é agradável de interpretar e de se escutar, a receita para o sucesso está garantida. Foi o que aconteceu com este tema da dupla Ted Koehler-Harold Arlen.
Qualquer "performer", quer a interprete mais fielmente ao original quer a faça mais sua, vai ter sucesso. Isto tudo para dizer que não me consigo desta vez decidir por qual das quatro versões me inclino mais. Todas elas são diferentes, todas elas são excelentes, umas dando mais protagonismo ao instrumento voz, outras dando também protagonismo a outros instrumentos.
É esta a magia do jazz, mesmo parecendo que está cada um a tocar para seu lado, no final todos convergem para o tema original.
Gostei muito deste bocadinho que aqui estive na tua "sala" a ouvir música!
Beijinhos em tamanho standard
(^^)
Pouco tenho a acrescentar em relação ao que muito bem disseste, a não ser, obrigado Clara !
EliminarQuatro interpretações que gostei muito, mas para mim, a eleita é Diana Krall!
ResponderEliminarObrigado Manuela
EliminarGostei, principalmente da versão da Diana Kroll e do Michael Bublé.
ResponderEliminarDa música, não sabia o nome, mas é-me familiar, talvez do tempo do grande Bing Crosby ou do Frank Sinatra !
Rui tanto o Sinatra como o Bing têm versões próprias e podes encontrá-las no Youtube !
EliminarObrigado e Abraço
Muito bom, Ricardo!!!
ResponderEliminarSe tivesse de escolher uma versão seria a de Diana Kroll mas gostei igualmente de ouvir (porque desconhecia) Peggy Lee.
Bela música se fazia nos anos 30...
Beijo, bom domingo.
Obrigado pela tua visita e apreciação, Teresa.
EliminarBom domingo