Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Rio fundo ? - Interacção Humorística (CXXI)
Em
07-06-201. Obrigado.
Rio fundo
?
O fazendeiro novo chega na beira do rio
com a sua manada de vacas e pergunta para um menino que está ali por perto, em cima de uma cerca:
- Esse rio é fundo menino?
O menino responde:
- Bom, a criação do meu pai passa
com a água no peito...
Então, o fazendeiro começa a
guiar a sua manada rio dentro e, lá pelo meio do rio, algumas vacas começam a afogar-se.
Desesperado, ele pergunta
para o menino:
- Porra !!!... Seu pai cria o
quê, moleque filho da puta ?
- Patos !
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O fazendeiro devia ter perguntado qual era a criação do pai do rapaz antes de entrar na água com as infelizes vacas.
ResponderEliminarExacto Teresa. Obrigado pela visita
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