Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Raúl Solnado no Brasil
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Raúl Augusto de Almeida Solnado (Santa Isabel, Lisboa, 19-10-1929 — Campo Grande, Lisboa, 08-08-2009) - Foi um comediante, humorista, apresentador de televisão e actor português. Filho de Bernardino da Silva Solnado (Fundada, Vila de Rei, 1902 - ????) e de sua mulher Virgínia Augusta de Almeida (Maceira, Fornos de Algodres, c. 1905 - Santa Isabel, Lisboa, 19-10-1929).
Unanimemente reconhecido, como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na “Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul” (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreia-se no teatro de revista com "Viva O Luxo", apresentado no Teatro Monumental. Entra também na revista "Ela não Gostava do Patrão".
1956 é o ano de "Três Rapazes e Uma Rapariga" no Teatro Avenida.
Participa ainda nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
No ano de 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo".
Desloca-se pela primeira vez ao Brasil em 1958 onde as coisas correram mal.
Em 1960 torna-se primeiro actor na peça "A Tia de Charley" apresentada no Teatro Monumental.
Participa no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um “sketch” do espanhol Miguel Gila, adaptado para português por Solnado, é interpretado na revista "Bate o Pé", estreada no Teatro Maria Vitória em Outubro de 1961. Entra também no filme "Sexta-feira, 13".
…
A Guerra - TV Record (Brasil), em 1967.
Chamada para Washington - TV Record (Brasil), em 1967.
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Vi o Raúl Solnado várias vezes na TV.
ResponderEliminarO Raúl Solnado veio na sequência de grandes cómicos e humoristas do teatro português, como António Silva, Vasco Santana, Humberto Madeira, Ribeirinho, José Viana, etc, etc... um País de grandes pessoas nas artes !
EliminarObrigado Teresa
INESQUECÍVEL!!!
ResponderEliminarCompanhia desde menino (o meu pai tinha os discos TODOS) o Solnado era um génio.
Absolutamente de acordo contigo Pedro !!!
ResponderEliminarObrigado
Inesquecível e único no seu "estilo" muito característico ! Houve grandes cómicos e humoristas no seu tempo, há-os hoje, mas nenhum o faz esquecer ! Creio que se pode considerar que ele foi o maior !
ResponderEliminarAbraço, Ricardo !
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Rui, antes de mais, sê bem vindo à minha humilde casa e estou feliz pelo teu regresso.
EliminarEm relação ao comentário, sou capaz de estar de acordo contigo, embora tenham sido tantois e tão bons !
Um Abraço
Grande actor e comediante, Raúl Solnado ficará para sempre na memória daqueles que o ouviram e viram, nos fabulosos anos 60 no programa Zip Zip, com Fialho Gouveia e Carlos Cruz, bem como em outras aparições televisivas e em discos de vinil.
ResponderEliminarA Guerra de 1908 e a Ida ao Médico, são inesquecíveis. Aquilo, sim, era humor!
Merecida homenagem! :)
E, como ele dizia, faz o favor de ser feliz!:)
Subscrevo por baixo, Janita !
EliminarObrigado
Era de mais este Raul Solnado!! Gostava bastante de o ver na televisão. No teatro e ao vivo então era um espetáculo!! Sem esquecer o extraordinário Zip-Zip de que não perdi um único episódio!
ResponderEliminarNão perdeste nem tu nem eu. Admirador incondicional do Raúl !
EliminarObrigado Graça
Excelente actor, excelente humorista, excelente pessoa, grande Belenenses . :):)
ResponderEliminarO seu estilo de humor a raiar o non sense, metafórico e subtil é intemporal. :)
Abraço. D
Não se podia descrevê-lo melhor. Intemporal definitivamente !
EliminarObrigado pela tu visita aqui onde se fala Português do século XX ! :)
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