(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com -
Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por
Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora
Sextante, Novembro de 2009)
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em
Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na
divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual,
algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes
numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na
década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais
tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso
na rádio do nosso país.
Edward Kennedy
"Duke" Ellington (Washington, EUA, 29-04-1899 — New York, EUA,
24-05-1974)
- Foi um compositor de Jazz, pianista e chefe de orquestra norte-americano e eternizado
com a alcunha de "The Duke". Foi distinguido com a “Presidential
Medal of Freedom” (condecoração norte-americana) em 1969, e com a “Legião de
Honra” (condecoração francesa) em 1973. Foi ainda o primeiro músico de Jazz a
entrar para a “Academia Real de Música” de Estocolmo, e foi doutor “Honoris Causa”
nas mais importantes universidades do mundo.
A música de Duke Ellington foi uma das maiores
influências no jazz desde a década de 1920 até à de 1960. Ainda hoje suas obras
têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de Jazz
norte-americano de todos os tempos. Entre os seus muitos êxitos encontram-se "Take
the A Train" (letra e música por Billy Strayhorn), "Satin Doll",
"Rockin' in Rhythm", "Mood Indigo", "Caravan",
"Sophisticated Lady", e "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got
that Swing)". Durante
os anos 20 e 30, Ellington partilhava frequentemente os seus créditos de
compositor com seu “manager” Irving Mills, até que no final dos anos 30
desentenderam-se. Billy Strayhorn passou a ser o colaborador de Ellington desde
1940 até à sua morte nos anos 70.
Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas
composições de acordo com o talento dos músicos que compunham a sua orquestra,
entre eles estiveram Johnny Hodges, Bubber Miley, Joe "Tricky Sam"
Nanton, Barney Bigard, Ben Webster, Harry Carney, Sonny Greer, Otto Hardwick, e
Wellman Braud. Muitos músicos permaneceram ao lado de Ellington durante
décadas.
Duke Ellington nasceu na capital dos Estados Unidos,
filho de James Edward Ellington e Daisy Kennedy Ellington. O seu pai, James,
trabalhava como desenhista na marinha dos Estados Unidos, e também como mordomo
na Casa Branca para ganhar mais algum dinheiro.
O seu primeiro emprego, no entanto, não foi na música. A
sua grande paixão antes do piano foi o “baseball”, e para poder ver seus
ídolos, arranjou um emprego de vendedor de amendoins. Costumava dizer que esse
emprego ajudou-o a vencer a timidez, uma vez que tinha de gritar para conseguir
vender os amendoisn e ganhar alguns trocos.
“Black Beauty", de 26 de Março de 1928
(*) 1928
– Óscar Carmona é eleito presidente da República Portuguesa e António de
Oliveira Salazar, ministro das Finanças; Edwin Hubble apresenta a teoria do
“Big Bang” que descreve o nascimento do Universo; Alexander Fleming descobre a
penicilina; e Maurice Ravel compõe o seu célebre “Bolero”.
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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!