Notas introdutórias:
Hoje:
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
:)
ResponderEliminarO humorismo dos Anarquistas e algumas verdades nuas e cruas, e muitos exageros e também alguma irreverência despropositada!
EliminarObrigado Luísa
Coitado do Galo de Barcelos... não havia nezezidade zzzz
ResponderEliminarObrigado Graça ! zzzz.... :))
EliminarMeu caro Ricardamigo
ResponderEliminarQuando era jovem (palavra que já fui) fui anarca. E ainda sou - mas pouco...
Um abração deste teu amigo
Henrique, o Leãozão (em sofrimento)
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Tal como havia avisado acabo de publicar na Nossa Travessa um novo artigo de minha autoria intitulado É difícil viver com um mongoloide. Com ele inicio uma saga que se inspira nas narrativas da nossa Amiga Elvira Carvalho a quem agradeço o “empurrão”…
Todos nós fomos em tempos anarcas... sempre com a irreverência da juventude e a vontade de ser do contra !
EliminarAbraço Henrique
Rsrsrs
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Algumas com piada ! :)
EliminarObrigado Elvira
Não conheço esse tal "livrinho" nem nunca tinha nele ouvido falar!
ResponderEliminarDeveria? Fanzines, sim...ainda devem andar aqui por casa alguns.
Não encontro relação entre anarquismo e um tipo de livro com chistes, picantes e/ou pitorescos. :) Mas gostei de ler, sim. Tem a sua piada.
Boa semana, Ricardo!
Algumas frases têm graça, outras nem por isso. Neste livro constam frases que tiveram algum impacto pós 25 de Abril !
EliminarObrigado Janita
Tenho que procurar o livrinho.
ResponderEliminarPromete :)))
Aquele abraço, boa semana
Se encontrares, há-de ser nalgum alfarrabista.
EliminarE promete sim senhor :))) !!!
Abraco
Como contestar tais afirmações/reivindicações?!
ResponderEliminarCom anarquistas é pura perda de tempo :)))!!!
EliminarObrigado M.
ResponderEliminarTalvez seja de realçar que este livro é a compilação das frases que no pós 25 de Abril começaram a aparecer pichadas em paredes, muros... (e onde a imaginação o permitiu) ou escritas em folhetos clandestinos, jornais de parede ou pasquins.
Os seus autores dizem mesmo que este livro (e cito) não é nem pretende ser um livro anarquista.
Pode até ser visto (agora já com alguma distância temporal) como um trabalho de valor documental uma vez que faz o retrato de uma época de excessos e de irreverências. Afinal, o "povo" tinha tomado o freio nos dentes e estava a viver pela primeira vez a tão ansiada liberdade.
E, se o primeiro milho é para os pardais... as melhores piadas estão ainda por vir.
Beijinhos e sorrisos
(^^)
Muito obrigado pela tua explicação e pelas duas páginas adicionais que me enviaste com as notas introdutórias e que já reformulei nos dois post publicados.
EliminarAbraço Afrodite