Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 9 de julho de 2011

Jazz Standards (XXII)

Vamos continuar por muitas mais semanas neste espaço de “Jazz Standards”. Nele continuarei a trazer-vos algumas das mais belas melodias compostas entre os anos de 1914 e 1954. Ouçam que não se vão arrepender. São “jóias” importantes cantadas por muitos dos mais excelentes intérpretes e músicos da música de “jazz” e também de outros géneros musicais.                  
                     
O que é um “Jazz Standard” ?         
               
Os termos “standards” ou “jazz standards” são muitas vezes usados quando nos referimos a composições populares ou de músicas de jazz. Uma rápida pesquisa na Internet revela, contudo, que as definições desses termos podem ser muito variar muito.
Então o que é um “standard” ?
Comparando definições de alguns dicionários e de estudiosos de música e baseando-nos naquilo que for comum e que estiver em acordo, será razoável dizer que:
“Standard” (padrão) é uma composição mantida em estima contínua e usada em comum, por vários reportórios.
… e …
Um “Jazz Standard” (padrão de jazz) é uma composição mantida em estima contínua e é usada em comum, como a base de orquestrações/arranjos de jazz e improvisações.          
                     
Algumas vezes, o termo “jazz standard” é usado para sugerir que determinada composição se torna um “standard”. Palavras e frases têm muitas vezes múltiplos significados e esta não é excepção. Neste sítio http://www.jazzstandards.com/ nós vamos usar a definição que tem maior aceitação geral, uma que aceita composições seja qual for a sua origem.              
                      
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)              

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)                
                      
You Go to My Head (#42) – Música de J. Fred Coots  e Letra de Haven Gillespie              
A estreia de “You Go to My Head” é, universalmente, atribuída a Glen Gray e à orquestra de “Casa Loma”. No entanto, antes da interpretação e estreia de Glen Gray , uma gravação de Teddy Wilson e da sua orquestra, foi um sucesso de tabelas durante 8 semanas.   
              
Nas tabelas era assim:        
               
Nº. 20 - Teddy Wilson & Orchestra (Nan Wynn, vocalista) (entrada a 18 de Junho de 1938);
Nº. 3 - Larry Clinton & Orchestra (Bea Wain, vocalista) (entrada a 23 de Julho de 1938);
Nº. 9 - Glen Gray & “Casa Loma Orchestra” (Kenny Sargent, vocalista) (entrada a 13 de Agosto de 1938).            
                        
Diana Krall (Nanaimo, 16-11-1964 - 20xx) – Aqui em 2007, para a “Verve Music Group”.             
                   
          
                    
Letra (versão de Diana Krall)           
                    
Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance, really
You go to my head
You go to my head
And you linger like a haunting refrain
And I find you spinning round
In my brain
Like the bubbles in a glass of champagne
You go to my head
Like a sip of sparkling burgundy brew
And I find the very mention of you
Like the kicker in a julep or two
The thrill of the thought
That you might give a thought
To my plea, casts a spell over me
So I say to myself
Get ahold of yourself
Can't you see that it never would be
You go to my head with a smile
That makes my temperature rise
Like a summer with a thousand Julys
You intoxicate my soul with your eyes
Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance
You go to my head                
                   
Judy Garland (Grand Rapids, Minnesota, 10-06-1922 - Londres, 22-06-1969)            
                   
             

Letra (versão de Judy Garland)          

You go to my head
And you linger like a haunting refrain
And I find you spinning 'round in my brain
Like the bubbles in a glass of champagne.
You go to my head
Like a sip of sparkling burgundy brew
And I find the very mention of you
Like the kicker in a julep or two.
The thrill of the thought
That you might give a thought to my plea
Casts a spell over me
Till I say to myself
Get ahold of yourself!
Can't you see that it never can be?
You go to my head
With a smile that makes my temperature rise
Like a summer with a thousand Julys.
You intoxicate my soul with your eyes.
Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance,
You go to my head.
The thrill of the thought
That you might give a thought to my plea
Casts a spell over me
Till I say to myself
Get ahold of yourself!
Can't you see that it never can be?
You go to my head
With a smile that makes my temperature rise
Like a summer with a thousand Julys.
You intoxicate my soul with your eyes.
Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance,
You go to my head, You go to my head,
You go to my head.                
                           
Art Pepper (Gardena, 01-09-1925 – Panorama City, 15-06-1982) Quartet – Com Art Pepper (saxofone alto), Russ Freeman (piano), Leroy Vinnegar (contrabaixo) e Shelly Manne (bateria).            

              
                        
Louis Armstrong (Nova Orleans, 04-08-1901 — New York, 06-07-1971) & Oscar Peterson (Montreal, 15-08-1925 - 23-12-2007) (Trio Plus One) - Louis Armstrong e “The Oscar Peterson Trio Plus One” (14 de Outubro de 1957, Los Angeles). Louis Armstrong (voz), Oscar Peterson (piano), Herb Ellis (guitarra); Ray Brown (contrabaixo), Louis Bellson (bateria), e com as fotografias de  Leonard Herman.            
                     
          
                 
Letra (versão de Louis Armstrong)               
                       
You go to my head
And you linger like a haunting refrain
And I find you spinning 'round in my brain
Like the bubbles in a glass of champagne.
You go to my head
Like a sip of sparkling burgundy brew
And I find the very mention of you
Like the kicker in a julep or two.
The thrill of the thought
That you might give a thought to my plea
Casts a spell over me
Till I say to myself
Get ahold of yourself!
Can't you see that it never can be?
You go to my head
With a smile that makes my temperature rise
Like a summer with a thousand Julys.
You intoxicate my soul with your eyes.
Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance,
You go to my head, You go to my head,
You go to my head.

Mais 40 anos de vida - Interacção Humorística (XXII)

Em 04-09-2009. Obrigado.
Mais 40 anos de vida…          
                
Uma senhora de meia idade teve um ataque de coração e foi parar ao hospital. Na mesa de operações, quase às portas da morte, vê Deus e pergunta:                    
                    
- Já está na minha altura ?                 
                     
Deus responde:           
           
- Ainda não. Tens mais 43 anos, 2 meses e 8 dias de vida.          
                   
Depois de recuperar, a senhora decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um “facelift”,... Como tinha ainda alguns anos de vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seus dias.

Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi atropelada por uma ambulância e morreu.

A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:

- Então eu não tinha mais 40 anos de vida ? Porque que é que não me desviastes do caminho da ambulância ?

Deus responde:

- Porra ! Eras tu ? Nem te conheci !!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Jazz Standards (XXI)

Gostaria de salientar e após 20 semanas, aqui neste meu Blog O Pacto Português”, de « Jazz Standards », que isto não é um curso, mas sim, um prazer meu e de vos dar a ouvir outro tipo de música.
Apreciem-na sempre e de preferência, da que tem qualidade. A música é ainda das poucas coisas verdadeiras e universais.
A explicação abaixo, sobre o que é um “Jazz Standard” é importante para quem ler o meu Blog pela primeira vez, por isso a repito, todas as semanas.
 
Como vos disse já mais que uma vez, não sou músico, não sei música, sou simplesmente um melómano, interessada em ouvir sons com qualidade e diferentes das trivialidades que passam pela grande maioria da nossa rádio e televisão.             
                    
O que é um “Jazz Standard” ?            
                   
Os termos “standards” ou “jazz standards” são muitas vezes usados quando nos referimos a composições populares ou de músicas de jazz. Uma rápida pesquisa na Internet revela, contudo, que as definições desses termos podem ser muito variar muito.
Então o que é um “standard” ?
Comparando definições de alguns dicionários e de estudiosos de música e baseando-nos naquilo que for comum e que estiver em acordo, será razoável dizer que:
“Standard” (padrão) é uma composição mantida em estima contínua e usada em comum, por vários reportórios.
… e …
Um “Jazz Standard” (padrão de jazz) é uma composição mantida em estima contínua e é usada em comum, como a base de orquestrações/arranjos de jazz e improvisações.               
                  
Algumas vezes, o termo “jazz standard” é usado para sugerir que determinada composição se torna um “standard”. Palavras e frases têm muitas vezes múltiplos significados e esta não é excepção. Neste sítio http://www.jazzstandards.com/ nós vamos usar a definição que tem maior aceitação geral, uma que aceita composições seja qual for a sua origem.            
                   
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)                
                    
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)                  
                        
Indiana (Back Home Again in Indiana) (#41) – Música de James Hanley e Letra de Ballard MacDonald 
Carros velozes e Jazz não são, de maneira alguma, assuntos que se possam associar em muitas mentes; contudo, a composição “Indiana” é a favorita de ambos, os ouvintes de jazz e os apaixonados de carros. Para os aficionados do automobilismo reconhecem a canção, e identificam-na, como “Back Home Again in Indiana”, um dos destaques na abertura das cerimónias, das 500 milhas de Indianápolis, pela cortesia da voz inconfundível de Jim  Nabors. Os ouvintes de Jazz, por outro lado, é mais provável que digam que é “Indiana”, a favorita dos músicos de jazz e a base para outras numerosas composições, incluindo “No Figs” de Lennie Tristano e “Donna Lee” de Charlie Parker. O título oficial é simplesmente “Indiana”. “Back Home Again in Indiana” é a primeira linha do refrão.              
                 
Louis Armstrong (Nova Orleans, 04-08-1901 — New York, 06-07-1971) (Orchestra)                 
              
                 
                      
Scott Hamilton (Providence, Rhode Island, 12-09-1954 - 20xx) (quinteto) – Gravado nos “Sun West Studios”, Hollywood, Califórnia, em 8 de Novembro de 1977, com Scott Hamilton (saxophone tenor), Bill Berry (trompete), Nat Pierce (piano), Monty Budwig (contrabaixo) e Jake Hanna (bateria).                
                           
                     
               
                    
Ad Astra – Num video de Rita Aleman, “The Ad Astra Clarinet Quartet” executa “Back Home Again in Indiana”, em 2008, no “International Clarinet Association Convention”, em Kansas City.
Os músicos são: Stephanie Zelnick, da Universidade do Kansas, Jeff Pelischek, do “Hutchinson Community College”, Rachelle Goter, da “Friends University”, em Wichita, e Tod Kerstetter, da “Kansas State University”.                
                       
                       
                   
Indiana University's Straight No Chaser (1996 - 20xx) – O grupo Amador da “Indiana University” agora conhecidos como "Indiana University's Straight No Chaser" é composto de 10 a 12 graduados, cuja programação muda todos os anos.                
                    
              
                  
Letra (versão de Indiana University's Straight No Chaser)                
                 
Back home again in Indiana
And it seems that I can see
The gleaming candlelight, still shining bright
Thru the sycamores for me
The new mown hay sends all its fragrance
From the fields I used to roam
When I dream about the moonlight on the Wabash
Then I long for my Indiana home

Músicas House MD (4ª. Temporada) (III)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
             
My Morning Jacket (1998 – 20nn) – Banda devota, como ao princípio se apresentaram, ao “Rock” de tendências “Country” de Neil Young (um dos famosos do grupo Crosby, Stills, Nash & Young, dos anos 70), os “My Morning Jacket” abriram os seus horizontes durante a década de 2000, abraçando o movimento “Neo-psychedelia”, passando pelo “Funk”, “Prog” e “Reggae”.
Jim James (vocal), Johnny Quaid (guitarra), Tom Blankenship (baixo) e J.Glenn (bateria).           
              
My Morning Jacket – One Big Holiday, ao vivo em “Letterman”              
                  
             
                                 
Joseph Arthur (Akron, Ohio, 28-09-1971 – 20nn) – É um artista, cantor e compositor contemporâneo, nascido em Akron, Ohio. Ele combina poesia lírica com uma gama grande de sons, e construiu a sua reputação ao longo dos anos através das críticas aos seus sucessos musicais e às suas constantes digressões. Nas suas actuações ao vivo, recorre ao uso de pedais de “loop” e de distorção, e seus concertos são gravados e postos à disposição, imediatamente após, a sua execução ao vivo. Foi descoberto, nos anos 90, por Peter Gabriel (um dos mais famosos vocalista de bandas, pertencente ao grupo “Genesis”).               
              
Joseph Arthur – My Home Is In Your Head             
                   
                  
                                     
The Verve (1989 – 20nn) – É uma banda de “Rock” britânica formada em Wigan, Inglaterra, no ano de 1989. Inspirada musicalmente no estilo que ficou conhecido como “Britpop” (Música Popular Britânica). Após se separarem em Abril de 1999, anunciaram a sua reaparição em Junho de 2007.
A sua formação é composta por, Richard Ashcroft (vocal e guitarraa), Nick McCabe (guitarra), Simon Jones (baixo) e Peter Salisbury (bateria).             
                     
The Verve – Slide Away              
                      

Afinal uma boa solução… - Interacção Humorística (XXI)

Em 31-08-2009. Obrigado.
              
Afinal uma boa solução…
                    
Uma noite chegou um tipo a um hotel e pediu um quarto.
                   
O recepcionista disse-lhe que só tinha uma cama, num quarto duplo, mas que ninguém a queria, porque o outro hóspede ressonava muito alto. O tipo estava tão cansado que respondeu que não havia problema e aceitou o quarto duplo. Na manhã seguinte, o gerente perguntou-lhe se tinha dormido bem.                 
             
- Perfeitamente, muito obrigado !
- E o senhor do ressonar ?
- Entrei no quarto, dei-lhe um beijo na cara e uma palmadinha no rabo; depois disso, passou a noite com os olhos abertos e o rabo colado à parede !!!!   
           
Moral da história:        

Não há grandes problemas... só grandes soluções !

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uso do Cinto de Segurança

As estatísticas que embora possam ter, também, o seu pequeno quê de errado, estão neste caso erradas com uma infinitesimal percentagem.        
           
Com algum intuito, o cinto de segurança, foi inventado. Tem sido ao longo dos tempos reinventado e evoluído, tecnologicamente, para nos resguardar nos acidentes rodoviários. Milhões de pessoas no Mundo inteiro, durante as suas viagens em estrada, têm sido salvas graças à sua utilização.             
                     
Os vídeos foram escolhidos, propositadamente por mim, para vos chocar. Penso ser a única maneira de nos lembrarmos de os utilizar tanto à frente, como sentados no banco traseiro.                  
            
NÃO ESQUEÇAM ESTAS IMAGENS !              
           
   
  
     
                  
Quantas vezes somos pais inconscientes, ou será que um filho não significa nada para nós ?