Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Rolland Lamb e o Piano do Futuro

Roland Lamb é desenhador e empresário. Aos dezoito anos mudou-se para um mosteiro no Japão, a prática de Budismo de Zen atraiu. E, de seguida, viajou intensivamente, mostrando as suas duas facetas, a de artista visual e a de músico de Jazz. A paixão pelo pensamento de várias culturas levou-o à Universidade de Harvard, onde ele se dedicou à filosofia chinesa e ao sânscrito clássico, antes de estudar no departamento de “Design Product”, no “Royal College of Art”.

Roland Lamb é o fundador e CEO da ROLI, uma empresa de tecnologia de ponta, e inventor da SEA, um “interface” de tecnologia de sensores, uma plataforma de inovação de “hardware” disruptiva que permite que os sensores de pressão de alta resolução possam ser moldados em qualquer formato.

Projectou também a primeira aplicação da AAE Interface, o “Seaboard Grand”, um instrumento musical que reinventa o teclado, como uma superfície tridimensional sensível, que permite a manipulação intuitiva sem precedentes, das características fundamentais do som.
Ele e sua esposa, a romancista Tahmima Anam, vivem em East London com o filho, Rumi.

in http://www.rolandlamb.com/

Seaboard – O Piano do Futuro


Jamie Cullum ao Seaboard

6 comentários:

  1. Completa novidade para mim.
    Aquele abraço!!

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    1. Pedro pareceu-me extraordinário. É nisto e nas coisas que sejam boas para o ser humano, é que a tecnologia deve ser aplicada !!
      Obrigado e um abraço

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  2. É sempre bem vinda a criação de um instrumento musical e ainda mais, quando é tão versátil como este.
    Tem sons "clássicos" muito bons, mas não acredito que os virtuosos respeitem essa qualidade.
    Provávelmente irá ser usado mais pela música metal, o que lamento. Raramente, aprecio este tipo de música.

    Esperemos que alguém honre a inteligência e criatividade de Rolland Lamb.

    Parabéns pela postagem informativa e muito interessante.

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    1. Espero que os músicos de Jazz o aproveitem na plenitude. Talvez ainda venhamos a ouvir alguns músicos de que gostamos a compôr boa música, neste novo instrumento.
      A linguagem universal merece-o.
      Obrigado Maria José

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  3. Diferente e interessante...ainda dizem que já não há nada para inventar.

    Beijinho :)

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!