Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
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Começar a semana a rir.
ResponderEliminarÉ o meu lema.
Grande abraço e votos de boa semana!
É sempre um bom começo, e como soy dizer-se "Rir é Saúde", ou "Rir é o Melhor Remédio" que era uma rúbrica de anedotas que existia numa célebre revista, as "Selecções do Readers Digest".
EliminarObrigado e um abraço Pedro
Neste tipo de humor, creio que ainda não apareceu ninguém melhor ! :))))
ResponderEliminarAbração, Ricardo ! :)))
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O Herman é um génio, acho eu. Pena ter alterado de há alguns anos a esta parte a sua postura, tornou-se muitas vezes inconveniente e algumas vezes malcriado com os seus próprios convidados. Acho talvez que se julga o maior :((
EliminarObrigado Rui