Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 24 de novembro de 2013
Chico Anísio Total Sem Censura (homenagem)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ResponderEliminarSe este vídeo levasse censura e colocassem o "Piiiii" em cima de todos os palavrões que o Chico diz, ia ficar pior que buzinão na Ponte 25 de Abril em dia de protestos!! heheheheh
Beijinhos
(^^)
Completamente. Obrigado Afrodite
ResponderEliminar