Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 24 de novembro de 2013

Freddie Hubbard – Groups & Soloists of Jazz (VIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)      
           
Frederick (Freddie) Dewayne Hubbard (Indianápolis, Indiana, EUA, 07-04-1938 - Los Angeles, EUA, 29-12-2008) – Foi um trompetista de jazz norte-americano. Na sua juventude, Hubbard associou-se a vários músicos em Indianápolis, entre eles, Wes Montgomery (guitarra) e seus irmãos. Chet Baker (trompete, voz) foi uma de suas primeiras influências, embora Hubbard tenha logo se alinhado à abordagem de Clifford Brown (trompete) e, claramente, Fats Navarro (trompete) e Dizzy Gillespie (trompete).
Hubbard dedicou-se, mais seriamente, ao jazz, depois de se mudar para New York, em 1958. Ali, trabalhou com Sonny Rollins (saxofone), Slide Hampton (trombone), James Louis Johnson (trombone), Bill Evans (piano), Philly Joe Jones (bateria), Oliver Nelson (saxofone, clarinete) e Quincy Jones (voz), além de outros.
Em 1972 recebeu um “Grammy” para o melhor disco de jazz.
Durante a sua carreira, de quase 50 anos, Hubbard recebeu, em 2006, o “Prémio dos Mestres do Jazz da Instituição Nacional das Artes”, e tocou com figuras lendárias, como John Coltrane (saxofone), Ornette Coleman (saxofone), McCoy Tyner (piano), Art Blakey (bateria) e Herbie Hancock (piano).
Morreu num hospital de “Sherman Oaks”, no noroeste de Los Angeles, um mês depois de ter sofrido um ataque cardíaco.         
             
I remember Clifford, aqui com Art Blakey e os “All Star Jazz Messengers”, em 1984. Grupo composto por Art Blakey (bateria), Benny Golson (saxofone), Curtis Fuller (trombone), Walter Davis Jr. (piano), Buster Williams (contrabaixo).          
           
        
             
The Night Has a Thousand Eyes, em Berna (Suiça) decorria o ano de 1989. Com James Williams (piano), Peter Washington (contrabaixo), e Tony Reedus (bateria).       
            
          
            
Moanin', em 1962 com Art Blakey e os “Jazz Messengers”. Com Art Blakey (bateria), Wayne Shorter (saxofone), Curtis Fuller (trombone), Cedar Walton (piano) e Reggie Workman (contrabaixo).        
              
          
               
Misty, em 1985, com Kenny Garrett (saxofone, flauta), Mark Templeton (piano), Ira Coleman (contrabaixo) e Carl Allen (bateria).           
           

4 comentários:

  1. Um artista de muito talento.
    Bom domingo.

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    1. De três notas físicas existentes no trompete, conseguir fazer o resto, deve ser difícil. Aliás, os instrumentos complicados, como este, são sempre de admirar os músicos que os tocam.
      Catarina Obrigado

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  2. Jazz a começar a semana.
    Vai ser uma semana boa!
    Aquele abraço e votos de boa semana !!

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  3. Pedro espero que sim. O Jazz é bom é improvisado, ao contrário de muitas outras coisas !
    Obrigado

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!