Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 5 de maio de 2013
Troca do Sujeito - Interacção Humorística (XCVI)
Em 21-02-2011. Obrigado.
Troca de sujeito
Ontem à noite eu estava sentado no sofá, a ver televisão, quando ouvi a voz da minha mulher vinda da cozinha:
- "O que tu vais querer para o jantar, meu amor ? Frango, carne ou pernil ?"
Eu disse:
- "Vou querer frango querida, obrigado."
Ela respondeu:
- "Tu vais é comer sopa ! Eu estava a falar com o cão."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ResponderEliminarMarido sofre...
Às vezes acontece :) !
ResponderEliminar