Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 19 de maio de 2013

Jazz Standards (XCII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)          
               
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)       
              
Do Nothin’ Till You Hear from Me (#93) - Música de Duke Ellington e Letra de Bob Russell
Em 1943, Duke Ellington e sua orquestra apresentou "Do Nothin 'Till You Hear from Me", com o vocalista Al Hibbler. O disco tornou-se um ritmo de “Best-sellers” e “Blues” e apareceu nas tabelas dos mais vendidos de R&B, no início de 1944, subindo para o número um, onde ficaria durante oito semanas.
Poucos meses depois do seu lançamento original, a música seria tocada por “Woody Herman Orchestra”, “The Delta Rhythm Boys”, Billie Holiday, e “Stan Kenton Orchestra”.
Foi um sucesso popular aparecendo nas tabelas por:   
         
Woody Herman e sua orquestra (1944, Woody Herman, vocal, Nº. 7);
Duke Ellington e sua orquestra (1944, Al Hibbler, vocal, Nº. 10); e
Stan Kenton e sua orquestra (1944, Red Dorris, vocal, Nº. 10).     
           
Robbie Williams (Stoke-on-Trent, Staffordshire, Grã-Bretanha, 13-02-1974 - 20xx) – No “Swing Jazz Live” no teatro “Royal Albert Hall”.          
            
            
               
Phil Collins (Londres, Grã-Bretanha, 30-01-1951 - 20xx) – No 30º. Festival de jazz de Montreux, em 1996.           
             
            
                
Joe Pass (New Brunswick, New Jersey, EUA, 13-01-1929 – Los Angeles, California, EUA, 23-05-1994) – Do álbum “Portraits of Duke Ellington” editado pela “Pablo Records” em 1974. Com Joe Pass (guitarra), Ray Brown (contrabaixo) e Bobby Durham (bateria).              
             
        
           
Clark Terry (St. Louis, Missouri, EUA, 14-12-1029 - 20xx) e Ben Webster (Kansas City, Missouri, EUA, 27-03-1909 - Amsterdam, Holanda, 20-09-1973)             
              
         
        
Letra         
           
Do nothing till you hear from me,
Pay no attention to what's said.
Why people tear the seams of anyone's dreams
Is over my head.
Do nothing till you hear from me,
At least consider our romance.
If you should take the words of others you've heard,
I haven't a chance.
True, I've been seen with someone new,
But does that mean that I've been untrue?
When we're apart,
The words in my heart
Reveal how I feel about you.
Some kiss may cloud my memories,
And other arms may hold a thrill,
But please, do nothing till you hear it from me
And you never will.
Some kiss may cloud my memories,
And other arms may hold a thrill,
But please, do nothing till you hear it from me--
And you never will.        
             
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!