Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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Reflexão em Dia Mundial do Ambiente com pratos biodegradáveis e talheres comestíveis?
ResponderEliminarEu já me contentava que os portugueses separassem o lixo, que gastassem menos electricidade e menos água, como fazemos aqui na Alemanha.
Já se faz separação do lixo há alguns anos e há quem gaste menos água. Eu separo o lixo desde que apareceram os vários contentores para separar e gasto água quanto baste para tomar banho ou lavar algo que precise. Isto é tudo uma questão de educação e as coisas têm melhorado bastante. Os povos latinos são diferentes dos povos germânicos ou anglo-saxónicos, mas ambos têm coisas boas e coisas más.
EliminarObrigado Teresa
Não estou a criticar todos os portugueses, mas quando estou no Porto, não conheço ninguém que separe o lixo. Os computadores estão ligados de dia e de noite. As luzes sempre acesas, mesmo durante o dia. Quanto à agua, confesso, que já não sou tão poupada.
EliminarEu nunca deixo computador ligado quando saio ou estou muito tempo sem lhe tocar. Aliás eu fui técnico de informática e sempre foi regra para mim e ensinei os outros a desligarem-nos. Desligar mesmo (não é standby!!!) sempre as máquinas (rádios, TV, computadores), por vários motivos, poupança de energia e segurança.
EliminarAs luzes acesas costumo ligar para a EDP, no caso da luz para avisar de luzes acesas de dia.
Se for água ligo para a Câmara e aviso.
Obrigado Teresa
Uma boa ideia, embora não saiba se gostaria do sabor dos talheres.
ResponderEliminarSeparo sempre o lixo e gasto a água necessária ao que preciso. Mais, costumo aproveitar as águas de lavar os legumes para regar as plantas e quando chove, ponho baldes na varanda. Depois, encho garrafões que vão dando para regar as plantas.
Abraço
Se todos fizermos como tu fazes Elvira, poder-se-ia poupar muita água ! Cá por casa costuma-se encher-se um balde de água por cada vez que se toma um banho e até chegar a água quente distribuída que vem da cozinha !
EliminarUm mau princípio que os construtores têm e que há muito, quem de direito deveria ter legislado, obrigando a fazerem, fisicamente, as cozinhas perto das casa de banho, para se evitar que a chegada de água quente aos banhos fizesse gastar, por exemplo como acontecesse em minha casa, 5 litros de água fria. O que vale é que nós, rudimentarmente, a aproveitamos para dentro de um balde e ela irá servir para a sanita.
Obrigado Elvira
Haja imaginação e criatividade que tudo é possível.
ResponderEliminarImaginação e criatividade dada no caso dos talheres por um País pobre e de fracas posses. Pena que os países ricos devido à sua despreocupação com estes assuntos pouco façam para a melhoria das poupanças energéticas e da poluição !
EliminarAbraço Pedro
Urgentíssima a substituição do plástico!
ResponderEliminarAcho uma utopia a via do comestível, acho que o caminho certo é o biodegradável, sem grandes malefícios para o ambiente.
Um beijinho Ricardo e boas inspirações musicais!
:)
Olha que os talheres comestíveis não serão utopia. O video é bem ilustrativo disso. Daqui a uns anos, veremos o que a sociedade adoptou. É bom que adopte algo correcto e certo, bem contrário ao de muitas escolhas tidas até agora !
EliminarObrigado mz