Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 4 de novembro de 2012

Jazz Standards (LXXVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
                 
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)              
             
Lover Come Back to Me (#69) - Música de Sigmund Romberg e Letra de Oscar Hammerstein II
Evelyn Herbert estreou "Lover Come Back to Me" em 19 de Setembro de 1928, no “Imperial Theater”. Ela cantou a música (que foi posteriomente cantada por Robert Halliday), fazendo parte do musical da Broadway “The New Moon”.
"Lover Come Back to Me" foi gravada inúmeras vezes durante a exibição do espectáculo com as três gravações que fazem o “Top Ten”:
Paul Whiteman & His Orchestra (1929, Jack Fulton, vocal, Nº. 3);
Arden-Ohman Orquestra (1929, “The Revelers”, vocais, Nº. 6); e
Rudy Vallee & His Connecticut Yankees (1929, Nº. 9)
Mais tarde, as gravações de "Lover Come Back to Me" para as tabelas “Pop”, incluíram:
Perry Askam (1930, “The New Moon Company chorus” , vocais, Nº. 20); e
Nat "King" Cole (1953, com Billy May & His Orchestra, Nº. 16).         
                     
Brenda Lee (Atlanta, Georgia, EUA, 11-12-1944 - 20xx)          
              
           
                  
Barbra Streisand (Brooklyn, New York, 24-04-1942 - 20xx) – Programa especial de TV “My Name is Barbra”, em 1965.           
                  
                 
                    
Dizzy Gillespie (Cheraw, South Carolina, EUA, 21-10-1917 – Englewood, New Jersey, EUA, 06-01-1993), Stan Getz (Filadélfia, Pensilvânia, EUA 02-02-1927 - 06-06-1991) e Sonny Stitt (Boston, Massachusetts, EUA, 02-02-1924 – Washington, D.C., EUA, 22-07-1982) – Gravado a 16 de Outubro de 1956, em Los Angeles (Califórnia), com Dizzy Gillespie (trompete), Stan Getz (saxophone tenor), Sonny Stitt (saxophone alto), John Lewis (piano), Herb Ellis (guitarra), Ray Brown (contrabaixo) e Stan Levey (bateria).           
                
                 
                     
Earl Hines (Duquesne, Pensilvânia, EUA, 28-12-1903 - Oakland, Califórnia, EUA, 22-04-1983) – faixa Nº. 1 do álbum “At the Village Vanguard” de 1965, com Earl Hines (piano), Gene Ramey (contrabaixo), Eddie Locke (bateria) e Budd Johnson (saxofones tenor e soprano). 
           
          
        
Letra       
           
You went away
I let you
We broke the ties that bind
I wanted to forget you
And leave the past behind
Still, the magic if the night I met you
Seems to stay forever in my mind
The sky was blue
And high above
The moon was new
And so was love
This eager heart of mine was singing
Lover where can you be
You came at last
Love had it's day
That day is past
You have gone away
This aching heart of mine is singing
Lover come back to me
When I remember every little thing
You used to do
I'm so lonely
Every road I walk along
I walk along with you
No wonder I am lonely
The sky is blue
The night is cold
The moon is new
But love is old
And while I am waiting here
This heart of mine is singing
Lover come back to me
When I remember every little thing
You used to do
I grow lonely
Every road I walk along
I walk along with you
No wonder I am lonely
The sky is blue
The night is cold
The moon is new
But love is old
And while I’m waiting here
This heart of mine is singing
Lover come back to me          
                
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!