Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 4 de novembro de 2012

Baladas Pat Metheny e… (IX)

Termina hoje a publicação das baladas de Metheny. Algumas ficaram por ouvir, porque não se encontram versões “carregadas” no “Youtube” (por agora !!!).
Metheny porquê ?
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas.     
            
Biografias de Pat Metheny e de alguns dos músicos do grupo por aqui:            
                   
       
              
As três, em vez de duas baladas, para hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, são:    
                  
September Fifteenth (dedicated to Bill Evans)”, composta por Pat Metheny & Lyle Mays (música). Uma composição de homenagem à figura do Excelente pianista de Jazz norte-americano Bill Evans, que morre em Nova York, corria o dia 15 de Setembro de 1980, com problemas de insuficiência hepática e de uma hemorragia interna, ambas provocadas pelo uso continuado de heroína e cocaína.
Esta versão foi retirada do álbum (DVD) intitulado “Imaginary Day”, gravado na Mountain Winery, Saratoga, Califórnia, Estados Unidos, de 21 a 23 de Julho de 1998.
O álbum original onde esta música é apresentada “As Falls Wichita So Falls Wichita Falls”, é um trabalho colaborativo de Pat Metheny e Lyle Mays, editado em 1981, para a “ECM”, com produção de Manfred Eicher.
É um dos álbuns onde Metheny não só actua como guitarrista (solo e acompanhamento), mas também com papel baixista, já que cada faixa usa quantidades suficientes de “overdubbing”. O álbum atinge a posição número 1 (um) na tabela de “Jazz Albums” da “Billboard”, e a posição número 50 (cinquenta), na mesma tabela, mas para os “Pop Albums”.             
                   
A formação para este álbum foi a seguinte:            
                 
Lyle Mays - Piano, Sintetizador, Orgão e Autoharpa;
Pat Metheny – Guitarras eléctrica e acústicas de 6 e 12 cordas, Baixo;
Nana Vasconcelos - Berimbau, Percussão, Bateria e Vocais.          
              
             
                  
Tell Her You Saw Me”, composta por Pat Metheny (música) para o álbum “Secret Sory”, a 13ª. Faixa. Trabalho lançado em Julho de 1992, pela etiqueta Geffen e produzido pelo próprio Pat Metheny.
A música é toda composta por Metheny (somente uma faixa é partilhada na sua composição), e é uma das suas obras de estúdio mais ambiciosa e mais bem sucedida. Nela se congregam elementos de “Rock”, de “Folk”, de “Neo-Jazz”, e de "World Music”. No lado das actuações, inclui colaborações com a “Pinpeat Orchestra of the Royal Ballet”, a “London Symphony Orchestra” dirigida por Jeremy Lubbock, o “Choir of the Cambodian Royal Palace”, o músico Toots Thielemans (29-04-1922) na harmónica, Lyle Mays e muitos membros anteriores do grupo Metheny. Arranjos da orquestra sinfónica escritos e conduzidos por Jeremy Lubbock.           
             
            
                  
Something To Remind You”, composta por Pat Metheny & Lyle Mays (música). A faixa 7 pertença do CD “We Live Here”. É um álbum do “Pat Metheny Group”, lançado em 1995 pela Geffen Records. O álbum incorpora ritmos latino-americanos e um som liso moderno juntamente com “loops” de bateria. Este álbum mostra um alto nível de colaboração entre Lyle Mays e Pat Metheny compondo os dois, quase todas as músicas, com excepção para "Episode d'Azur".
Na década de 1990, o grupo fez um digressão sob o nome deste álbum “We Live Here”. O DVD ao vivo, foi gravado no Japão em 1995, com Armando Marçal, percussionista brasileiro que se juntou para o concerto.             
               
A formação para este álbum foi a seguinte:         
                 
Pat Metheny – Guitarras;
Lyle Mays - Piano, Teclas;
Steve Rodby – Baixo Acústico e Eléctrico;
Paul Wertico – Bateria;
David Blamires – Vocais;
Mark Ledford - Vocais, Trompete; e
Luis Conte – Percussão.            
               

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!