Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 7 de abril de 2012

O Hang (instrumento)

Um obrigado ao meu filho !  
             
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)          
                
O Hang foi desenvolvido em 2000 em Berna, na Suíça por Felix Rohner e Sabina Schärer (PANArt Hangbau AG). Foi introduzido no “Musikmesse Frankfurt” em 2001. O seu nome vem da palavra originária de Berna (alemã) que quer dizer “mão”. Os dois hemisférios profundos trefilados em aço de um “Hang” são endurecidas por um processo conhecido como gás de nitretação. O lado considerada 'inferior' tem uma abertura (Gu) no centro, que permite a geração da nota grave através da ressonância de “Helmholtz”. Quando é tocada de uma maneira amortecida ele pode mudar semelhante a um “talking drum” (tambor de falar). No topo são sete notas (na versão grave) ou oito notas (na versão aguda e que não é mais fabricada) dispostas num círculo de tons, em zig-zag desde o baixo ao alto. Todos estão sintonizados, harmonicamente, (fundamentalmente, com uma oitava e uma quinta, acima da oitava) em torno de uma nota baixa (Ding) no centro do círculo de tons. Cada criação é numerada e assinada.           
              



“Improvisação”, Dois “Hangs” e uma Harpa Celta           
                  
       
              


Daniel Waples, Londres, Novembro de 2010         
           
         
            


                   
Festival de Edimburgo, 29 de Agosto de 2009        
               

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!