(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com -
Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por
Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora
Sextante, Novembro de 2009)
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em
Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na
divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual,
algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes
numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na
década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais
tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso
na rádio do nosso país.
Miles Dewey
Davis Jr (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa Monica, California, EUA,
28-09-1991)
- Foi um trompetista, compositor e chefe de banda de jazz norte-americano.
Considerado um dos mais influentes músicos do século
XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde
a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Ele participou em várias
gravações do “Bebop” e das primeiras gravações do “Cool Jazz”. Foi parte do desenvolvimento
do “Jazz Modal”, e também do “Jazz Fusão” que teve origem no seu trabalho dele
com outros músicos, desde o final da década de 1960, até ao começo da década de
1970.
Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de
trompetistas de jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe
"King" Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie. Ao
contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de
habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além
do que ser influente e distinto no seu instrumento, e moldar estilos inteiros e
maneiras de fazer música através dos seus trabalhos. Muitos dos mais
importantes músicos de jazz fizeram o seu nome, na segunda metade do século XX,
nos agrupamentos de Miles Davis, incluindo, os teclistas, Joe Zawinul, Chick
Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George
Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John
McLaughlin.
Como trompetista Davis tinha um som puro e claro, mas
também uma invulgar liberdade de articulação e altura. Ele ficou conhecido por
ter um registo baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir
alta complexidade e técnica com seu trompete.
Em 13 de Março de 2006, Davis foi, postumamente,
incluído no “Rock & Roll Hall of Fame”. Foi, também, incluído no “St.
Louis Walk of Fame”, “Big Band and Jazz Hall of Fame”, e no “Down Beat's Jazz
Hall of Fame”.
“So What", Miles Davis, composta em 1959 (*), do álbum
“Kind A Blue”, de 2 de Março de 1959, com Miles Davis (trompete) Cannonball
Adderley (saxofone alto) John Coltrane (saxofone tenor), Bill Evans (piano),
Paul Chambers (contrabaixo) e Jimmy Cobb (bateria).
(*) 1959
– Morte da cantora Billie Holiday; Tom Jobim e João Gilberto gravam “Chega de
Saudade”; Museu Guggenheim em New York, pelo arquitecto Frank Lloyd Wright; e
Jean-Luc Godard realiza o filme “A Bout de Souffle”.
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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!