Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Herman 2011 – Duquesa de Alba e Alfonso Díez
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Tenho perdido muitos destes programas, infelizmente ! Este por acaso vi ! ... É nestas coisas que este Herman é excepcional !!! eheheh
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É realmente nisto que ele sempre foi bom. Absolutamente de acordo contigo Rui. Um Abraço
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