Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Jazz Standards (189)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)
Sweet Sue, Just You (#193) - Música de Victor Young e Letra de Will J. Harris
Com toda a probabilidade, a “West Coast Band” de Earl Burtnett, deve ter tocado esta composição pela primeira vez. A versão subiu às tabelas em Junho de 1928. A composição ganhou mais tarde a popularidade, com outras versões:
Earl Burtnett e “Los Angeles Hotel Biltmore Orchestra” (1928, Biltmore Trio, vocal, N.º 3)
Ben Pollack e Californians (1928, N.º 3)
Mills Brothers (1932, vocal, N.º 8)
Tommy Dorsey e Orquestra (1939, N.º 13)
Johnny Long e Orquestra (1949, N.º 19)
Como a composição não estreou em nenhum espectáculo ou filme da Broadway, é difícil saber quem a tocou pela primeira vez. Uma gravação de uma banda de Chicago, liderada pelo pianista Charlie Straight pode ter sido a primeira a tocá-la, visto que o compositor Victor Young era membro da “Ted Fio Rito’s Orchestra” em Chicago, quando a canção foi publicada em 1928 e além disso, fazia biscates, como orquestrador para várias bandas de Chicago. Victor Young foi também membro da banda do baterista Ben Pollack, o qual gravou a música em Abril de 1928, provavelmente com orquestração de Victor Young.
Natalie Oliveri (?) e os Gyps ‘n’ Progress
Gatsby Swing (?)
Jerry Mengo (Nice, França, 17-04-1911 - Boulogne, Billancourt, França 23-04-1979) & Django Reinhardt (Liberchies, Pont-à-Celles, Bélgica, 23-01-1910 - Fontainebleau, França, 16-05-1953) - Django Reinhardt e o “Quintette Du Hot Club de France”, com Stéphane Grappelli (violino), Django Reinhardt (guitarra), Roger Chaput e Joseph Reinhardt (guitarra), Louis Vola (contrabaixo); Jerry Mengo (voz).
Letra
Every star above, baby,
Knows the one I love:
Sweet Sue - just you!
And the moon on high, baby,
Knows the reason why:
Sweet Sue - is you!
No one else it seems,
Ever shared my dreams,
Without you I…
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).
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Gostei muito de ouvir estas interpretações e até apeteceu dar um pezinho de dança ao ouvir a última. A letra é linda!
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Esta é uma daquelas músicas que não precisamos gostar de "Jazz" para ouvi-la e quiçá para bater o pé, ou mesmo dançá-la !
EliminarObrigado Manuela
Nem sei dizer de qual versão gostei mais. Muito bom. :)
ResponderEliminarEles são de alguma maneira muito idênticas, mas sabe bem ouvi-las todas!
EliminarObrigado Luísa
Que maravilha Ricardo!
ResponderEliminarQue saudades tenho de um concerto e das minhas aulas de dança…
Gostei muito de tudo! Das músicas e do contexto histórico da busca do original.
Beijinho.
Fico satisfeito que tenhas gostado da música que trouxe aqui. As versões são todas muito idênticas, mas também são todas muito agradáveis.
EliminarNão é só colocar aqui as músicas é tentar adicionar algo que possa trazer complementaridade à publicação.
Obrigado mz
Estou a acompanhar o ritmo.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana