Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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Com que então toca, mas não é um canário!
ResponderEliminarboa Ricardo!
Exacto é isso mesmo ! :))
EliminarObrigado Ângela
Já vi vezes sem conta o Fado do Estudante e nunca me canso!
ResponderEliminarSabias que a personagem 'Carlos' é o cineasta Manoel de Oliveira? :=)
O segundo vídeo nem precisei de o abrir para saber que nesta parte está o António Silva a dar a explicação de como funciona a 'telefonia'.
Os ruídos acontecem, porque a onda bate na lâmpada e recua...:)
Situações inesquecíveis, revestidas de uma comicidade incomparável.
A época de ouro do Cinema português...
Foi muito bom relembrar.
Um abraço, Ricardo e obrigada!
Nunca nos cansamos de ver estas excelentes comédias do Cinema Português !
EliminarObrigado Janita
A ouvir o Vasco Santana que nunca resisto.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Obrigado Pedro
EliminarAbraço
Recordo tão bem e gosto tanto de rever estes filmes! Espero que nunca desapareçam, são uma pérola.
ResponderEliminarObrigado Ricardo por estes momentos.
Beijinho
Nunca irão desaparecer e se cada um dos Pais os mostrar aos seus filhos, ainda se falará de Vasco Santana e de António Silva daqui a 50 anos !
EliminarObrigado Adélia
Estes excertos são preciosos!
ResponderEliminarRevejo imensas vezes estes clássicos, nem que seja apenas alguns excertos. Há dias que me perco no Youtube a recordar estas relíquias.
Beijinhos servidos num frapê... mas sem gelo que está muito frio
(^^)
És como eu, uma apaixonada pelo Cinema Português. O "frapê" muito bom !
EliminarObrigado Afrodite
Caro Ricardamigo
ResponderEliminarQue bela lembrança. Muito e muito obrigado. Já vi estas maravilhas do cinema português de 40, pela primeira vez acompanhado pela menina Elvira, a nossa "criada".
Depois, já nem sei quantas vezes o fiz; tenho-os todos gravados e ainda no sábado vi o "Costa do Castelo" O Vasco Santana era um enorme actor. Mas para mim o melhor, o maior era o António Silva. O "Ai chega, chega, ó minha agulha" com a Beatriz Cosa é de antologia!... Mito obrigado Ricardo!
============== AVISO À NAVEGAÇÃO ================
PINTAROLAS E FUNERAL
Já tinha começado a fazer o anúncio do artigo DENTES PARA O BOLO DE CREME (que faz parte da saga da Alzira) que, porém, não chegou a todos os bogues; por isso o repito agora e aqui.
Entretanto, uma antecipação: o próximo texto da mesma saga Alzira mete FUNERAL. E por agora nada mais.
Qjs & abçs – Henrique, o Leãozão
Obrigado pelo comentário Henrique. Faço votos sinceros que estejas melhor e totalmente recuperado !
EliminarAbraço
Por muitos anos que passem, este humor bate os actuais e é intemporal.
ResponderEliminarEstas também Imagens "Intemporais" e a "chamar à baila" as pertenças imitações, pelo menos de nomes ! ... Como comparar o incomparável !
ResponderEliminarOutra curiosidade é a de que, só nos dias de hoje (de há poucas décadas para cá) nos "aventuramos" a dizer que era bom cinema ! ... Na altura era tudo "uma porcaria ligada ao regime" ! :(( Caía mal dizer bem do que era daqueles tempos ! :((
Hoje vemos que nem tudo era mau !
Abraço ! :)
Pois existe alguma noção errada de tudo o que era feito estava ligado ao regime. Talvez o "fado" seja aquele que sofreu mais com isso. Uma perfeita estupidez ! Óbvio que haveriam artistas pró-salazar, como hoje existem-nos de todos os partidos. Quantos foram defensores de uns aqui há uns anos e agora são bandeira de outros. Uns por puro oportunismo e outros porque perceberam que afinnal estavam errados (ou não !) !!!
EliminarAbraço Rui e Obrigado