Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sopa de Letras - Interacção Humorística (CXXV)

Em 30-06-2011. Obrigado.

Cúmulo da organização

Comer sopa de letras e evacuá-las por ordem alfabética ! 

3 comentários:


  1. :))

    Para ter ainda mais piada, seria preciso chamar os "bois" mesmo pelo nome... e usar outro verbo!
    Quando leio o verbo "evacuar" só me lembro do ato de termos de sair depressa de algum lugar em perigo! :))


    Beijinhos se lugar nem ordem específica
    (^^)

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    1. Acho que fiz censura a uma anedota e nem sei porquê, não é muito o meu hábito fazê-lo !
      Obrigado Afrodite

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!