Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
sábado, 5 de outubro de 2013
Herman José - Entrevista Histórica a Dom Afonso Henriques
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Este fulano era de mais!!! Nos anos 80/90 não perdia nem um programa dele! MUITO BOM!
ResponderEliminarFoi pena que as guerras de audiências estragassem as suas rábulas que passaram a ser bem mais inoportunas que cómicas, dada a maneira como tratava alguns convidados.
ResponderEliminarObrigado
Infelizmente, o vídeo já não está disponível porque já nessa altura foi censurado, existe algum lugar em que eu o possa ver?
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/user/HermanJoseChannel
EliminarSe não existir aqui é procurar noutro link do Youtube que é o que eu faço!
Obrigado