Hoje
publico mais um dos meus pianistas de Jazz preferidos, embora actualmente,
penso eu, ele está mais ligado à música clássica. De seu nome, António Pinho
Vargas é mais um artista português pouco conhecido pelos portugueses. Tive o
privilégio de o ver ao vivo no início da sua carreira com o disco “Outro
Lugares”. Nessa altura fazia-se acompanhar por José Nogueira (saxofones e
clarinete), pelos irmãos Barreiros, Mário Barreiros (bateria e percussão),
Pedro Barreiros (baixo) e Artur Guedes (contrabaixo). Na história do Jazz, um
dia dar-se-á o seu real valor a este “Solista” e génio da música portuguesa, e
aos músicos que o acompanharam
1983 -
Outros Lugares
1985 -
Cores e Aromas1987 - As Folhas Novas Mudam de Cor
1989 -
Os Jogos do Mundo
1991 -
Selos e borboletas
1995-
Monodia
1996 - A
Luz e a Escuridão
1998 -
Mãos
2001- Versos
2003 - Os dias levantados
2008 - "Graffiti, Six Portraits of Pain, Acting
Out"
2008 - Solo
2009 - Solo II
Eu diria
que a sua obra, e isto para melómanos, obviamente, deveria ser toda ouvida e
voltada a ouvir, tantas vezes quantas as necessárias. Só assim se conhece um
artista. Mas diria que em termos de Jazz, pelo menos, os cinco primeiros
trabalhos são obrigatórios para conhecer Pinho Vargas.
António Pinho
Vargas é sem sombra de dúvida um dos nossos melhores músicos de todos os
tempos. Ouçam-no por favor !!!
(Dados
Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das
biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
António Pinho Vargas (Gaia,
Portugal, 15-08-1951 – 20xx)
– É um músico e compositor português. Licenciou-se em História, pela Faculdade de Letras do
Porto, e terminou o Curso Superior de Piano do Conservatório da mesma cidade.
Posteriormente obteve o mestrado em Composição, pelo Conservatório de Música de
Roterdão, onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2010
doutorou-se em Sociologia da Cultura, na Universidade de Coimbra, com uma tese
intitulada “Música e Poder: para uma sociologia da ausência da música
portuguesa no contexto europeu”. Foi professor na Escola Superior de Educação
do Porto, entre 1990 e 1992, e na Escola Superior de Música de Lisboa, a partir
de 1991. Desempenhou funções de assessor na Fundação de Serralves, entre 1994 e
2000, e no Centro Cultural de Belém, entre 1996 e 1998. Destacou-se como
compositor clássico, sendo autor de três óperas e várias peças, incluindo obras
gravadas pela “Arditti String Quartet”, o “Galliard Ensemble”, o escocês “Royal
Academy Brass”, a “Northern Sinfonia”, entre outros. No mundo do jazz tem sete
álbuns editados, sendo o primeiro, “Outros Lugares”, de 1983. Foi condecorado
com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, em 1995. Em 2012 recebeu o
Prémio José Afonso pelo disco “Solo II”, e o Prémio Universidade de Coimbra
pela sua "contribuição para a música contemporânea".
Entrevista
Uma Já Antiga, a versão a solo do álbum “Solo II”
de 2009. Infelizmente
não existe carregada, no Youtube, nenhuma versão com o grupo e pertencente ao
primeiro álbum “Outros Lugares” de 1983. Tanto esta versão como a de grupo são
soberbas.
Vilas
Morenas, do álbum
“As Folhas Novas Mudam de Cor” de 1987.
De Longe, do álbum “As Folhas Novas Mudam de
Cor” de 1987.
Da Floresta, do álbum “As Folhas Novas Mudam de
Cor” de 1987.
Dança dos
Pássaros, no
programa “Deixem Passar a Música”, em 1987 na RTP1. Com José Nogueira
(saxofone), Mário Barreiros (bateria), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Quico
(teclas), do álbum “Cores e Aromas” de 1985.
June, do álbum “Solo” de 2008. De uma
emissão passada na RTP 2.