Um intervalo um pouco mais longo !
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 19 de julho de 2022
sábado, 16 de julho de 2022
Jazz Standards (214)
(Sobre
o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo
Santos)
Taking a Chance on Love (#214) - Música de Vernon Duke e Letra de Ted Fetter e John Latouche
O musical da Broadway “Cabin in the Sky” estreou no teatro “Martin Beck” em 25 de Outubro de 1940 e teve 156 apresentações. Foi coreografado por George Balanchine e interpretado por um elenco de artistas todos afro-americanos. Os protagonistas foram interpretados por Ethel Waters como “Petúnia”, Dooley Wilson como seu marido “Little Joe” e Katherine Dunham como a sedutora “Georgia Brown”. Ethel Waters apresentou “Taking a Chance of Love” como um solo espctacular de parar o espectáculo, voltando a tocá-lo no final do Acto I com Little Joe. Apesar do facto de que a música nunca chegou ao popular programa de rádio “Your Hit Parade”, de acordo com Allen Forte no livro “The American Popular Ballad of the Golden Era, 1924-1950”, a música tornou-se um “Standard de Jazz”.
Jane Monheit (Oakdale, Long Island, EUA, 03-11-1977)
Diane Schuur (Tacoma, Washington, EUA, 10-12-1953) – do album “Some Other Time” para a ℗ 2008 Concord Music Group, Inc.
Dave Brubeck (Concord, California, EUA, 06-12-1920 - Norwalk, Connecticut, EUA, 05-12-2012) Quartet – do album “Jazz: Red, Hot And Cool” para a ℗ 1955 Sony Music Entertainment Inc.
Tony Bennett (Queens, New York, EUA, 03-08-1926) – Espectáculo na Televisão em 1966.
Letra
Thank you
Here I go again, here I go again
Here I go again, here I go again
Taking a chance, taking a chance
Here I go again
I hear those trumpets blow again
All aglow again
Taking a chance on love
Here I slide again
About to take that ride again
Starry eyed again
Taking a chance on love
I thought that cards were a frame-up
I never would try
But Now I'm taking the game up
And the ace of hearts is high
Things are mending now
I see a rainbow blending now
We'll have a happy ending now
Taking a chance on love
Oh, oh
Ah-ah, oh-oh, baby groove again
Taking a chance on love
I'm gonna give my all again
Taking a chance on love
I thought that cards were a frame-up
I never would try
But Now I'm taking the game up
And the ace of hearts is ha-ha-ha-ha-high
I'm gonna give my all again
Taking a chance on love
Here I go again, here I go again
Here I go again, here I go again
Taking a chance, taking a chance
Taking a chance
On love
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).
sexta-feira, 15 de julho de 2022
Ana Margarida – Fado (10)
O Fado é, desde Novembro de 2011,
Património Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO).
Não sou grande admirador, com uma excepção para o fado de Coimbra, mas reconheço o valor deste género musical que representa muito bem, alguma da Boa Música Portuguesa.
Ana Margarida (19??)
terça-feira, 12 de julho de 2022
Eyes Thru Glass (74) - Lisboa à Volta Av República - Avenidas IV
Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.
Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica.
Esta é a quarta de cinco mostras de fotografia tiradas, em Dezembro de 2009, com a minha HP 850 PhotoSmart, na avenida da República e circundantes. O tema eram os edifícios de alguma beleza arquitectónica.
segunda-feira, 11 de julho de 2022
Alcunhas Alentejanas (20) - Tirapicos
É uma nova rúbrica, baseada no livro de Francisco Martins Ramos e Carlos Alberto da Silva, intitulado “Tratado das Alcunhas Alentejanas” (3.ª edição, Fevereiro de 2003), editado pela “Edições Colibri, Lda.”, Faculdade de Letras de Lisboa.
Pedi autorização à editora Colibri e o sr. Fernando Mão de Ferro escreveu-me e autorizou-me no dia 9 deste mês (Sem problemas. Parabéns pelo projecto. Fernando Mão de Ferro) que avançasse com estas pequenas publicações. Dos autores, tentei contactar com um deles, visto que o outro, infelizmente, já faleceu, mas até agora não obtive qualquer resposta. Os textos que publicarei não irão plagiar o livro. Irei tratar os textos de outra maneira e de algum modo publicitarei o “Tratado das Alcunhas Alentejanas”, através destes “posts”. É, como já frisei, um livro/tratado extremamente interessante e digno que figurar numa prateleira de uma biblioteca pessoal. Nele foram tratadas cerca de 20.000 alcunhas, por todo o Baixo e Alto Alentejo.
Esta publicação terá 52 números (2 voltas ao alfabeto de 26 letras) porque queremos apenas chamar à atenção dos leitores sobre a importância e o trabalho realizado. Escolheremos as alcunhas a tratar, uma por cada letra do alfabeto português, de A a Z. Foram também incluídas, as letras K, W e Y.
Tratado das Alcunhas
Tirapicos – masculino, cognome individual, designação familiar, alcunha adquirida, designação assumida/designação rejeitada, alcunha de tratamento, classificação: comportamental; história: O receptor tinha muito jeito para tirar picos das mãos, sobretudo na altura da ceifa, às pessoas do rancho (Arraiolos); o visado, em criança, estava no campo e picou-se numa planta. Então começou a gritar para a mãe: “Mãe tira picos!” (Redondo). Existe também em Vila Viçosa, Avis, Ponte de Sôr, Sousel e Monforte.
(In Tratado
das Alcunhas Alentejanas”, 3.ª edição, Fevereiro de 2003)
Priberam (online)
Não
Porto Editora (online)
ti.ra-pi.cos
tirɐˈpikuʃ
nome
masculino de 2 números
sexta-feira, 8 de julho de 2022
Ray Conniff (6)
Não
são compositores, embora alguns deles tenham composto, mas foram maestros de
grandes orquestras que todos recordamos, com os seus êxitos mais mediáticos.
Ray Conniff (06-11-1916 – 12-10-2002)
quarta-feira, 6 de julho de 2022
Rémi Gaillard (42)
Rémi Gaillard
(07-02-1975)
Humorista francês conhecido por ser profissional em partidas. Os vídeos publicados no seu “site”, denominado “Nimportequi” (A um qualquer), e posteriormente no “YouTube”, tiveram grande impacto, primeiramente, em França e depois em todo o mundo. Os seus vídeos consistem em situações hilariantes, os chamados "apanhados", por vezes levadas ao extremo, tendo já sido expulso por seguranças dos lugares em que se encontra ou detido pela polícia.
Radares de velocidade
Radar