(In Wikipédia ou http://www.patmetheny.com - Os excertos das biografias foram adaptados e traduzidos, o resto dos textos são da minha autoria – Ricardo Santos)
O “jazz fusão”, “jazz rock” ou simplesmente “fusão” é um género musical que se desenvolveu nos finais de 1960, de uma mistura de elementos de jazz, tal como o seu foco na improvisação com os ritmos e tons de “funk” e “R&B”, instrumentos eléctricos altamente amplificados e efeitos electrónicos de “rock”. Enquanto o termo “jazz rock” é muitas vezes utilizado como um sinónimo de “jazz fusão”, ele também se refere à música executada nos finais de 1960 e na época de 1970 das bandas rock, quando eles adicionaram elementos de jazz à sua música, como uma forma livre de improvisação.
Depois de uma década de desenvolvimento durante os anos 70, a “fusão” expandiu-se nas capacidades de improvisação e nas tentativas experimentais durante os anos 80 e 90.
Álbuns de “fusão”, mesmo aqueles que são feitos pelo mesmo grupo ou artista, podem incluir uma variedade de estilos. Diferentemente de serem um estilo musical codificado, a “fusão” pode ser vista como uma música tradicional ou aproximação a ela.
Alguma música de “rock progressivo” é também etiquetada por “fusão”. A música de fusão é tipicamente instrumental, muitas vezes com complexas assinaturas temporais, métricas e padrões rítmicos, e também extensas faixas, com improvisações longas. Muitos proeminentes músicos de fusão são reconhecidos, como tendo um alto nível de virtuosismo, combinado com composições complexas e música improvisada complexas ou de um amalgamado de métricas.
A música de PMG, algumas vezes de “jazz fusão” ou “fusão”, que irá passar por aqui contem na maioria das vezes um tema que a inicia e que, de seguida, dá origem aos espaços improvisados de melodias complexas, com Pat Metheny (guitarra e guitarra sintetizada) e os outros músicos. Para terminar, ela retorna ao tema principal para os momentos finais da composição.
As interpretações textuais de algumas músicas são minhas. Como um livro, a música também pode tentar ter uma interpretação, baseada no seu título, porque não ?
TRAVELS
“Travels II” é o segundo CD do duplo álbum “Travels” gravado ao vivo com as actuações em Filadélfia, Dallas, Sacramento e Hartford. Este duplo ganhou mais um “Grammy” para a “Melhor Actuação de Jazz de Fusão” em 1984.
Foi gravado em Julho/Novembro de 1982. Músicas escolhidas, a faixa nº. 3 “Travels” de 5’ 03” e a faixa nº. 5 “San Lorenzo” de 13’ 35”.
Formação:
Pat Metheny (guitarra, guitarra sintetizada, synclavier guitarra);
Lyle Mays (Piano, sintetizador, harpa-auto, órgão e piano sintetizado);
Steve Rodby (baixos acústico e eléctrico);
Dan Gottlieb (bateria); e
Nana Vasconcelos (percussão, voz e berimbau).
Produção de Manfred Eicher, para a ECM Records, em 1983.
Travels
Uma balada lenta do grupo, variantes várias sobre o tema, com a guitarra de Metheny, e também com o grupo. O título é significativo, “Travels”, “Viagens”. A versão aqui publicada tem: Pat Metheny (guitarras eléctrica e acústica); Larry Grenadier (baixo) e Billy Stewart (bateria).
San Lorenzo
Uma música muito mais rica que a balada anterior, com uma introdução com o grupo, um tema explorado com a guitarra de Metheny, dá entrada às teclas de Lyle Mays, de seguida ambos em solo, o tema volta com a guitarra de Pat, continuamos com um solo de piano em crescendo de Mays, nas teclas, a música desce de sonoridade e Lyle continua, finalizamos com o tema e os mesmos acordes com que se começou.
Entre estes dois temas de P.M., sem dúvida que prefiro o segundo.
ResponderEliminarO 'Viagens' é um som demasiado lento, não chegou a empolgar-me! :)
De qualquer modo foram duas novidades para mim, o que é muito bom e te agradeço, por partilhares connosco os teus conhecimentos musicais, Ricardo!
Que tenhas um excelente fim-de-semana e obrigada!
:)
Janita, boa tarde
EliminarFico satisfeito que tenhas gostado do segundo tema. Diria que irias gostar mais do primeiro, mas afinal preferiste o segundo. Acho o primeiro mais acessível à maioria dos ouvintes, mas ...
Obrigado
Adorei a primeira, aqueles acordes cativaram-me, se pudesse escolher era mesmo essa música que escolhia para viajar :)
ResponderEliminarBom Domingo Ricardo
É na realidade uma boa música para fazer uma curta viagem. Ou então entrar em modo repetição, da mesmas, e fazer um passeio um pouco mais longo !
EliminarObrigado Manuela
Gosto muito das duas... bem diferentes... mas ambas com o selo inconfundível de PM.
ResponderEliminarBeijinhos e votos de bom Domingo
(^^)
A única pena que tenho é que a versão de "San Lorenzo" que publiquei, não é nenhuma das que tenho em CD. Uma das duas que possuo, é espectacular, e é que oiço com alguma frequência.
EliminarObrigado Afrodite
Sempre um prazer, Ricardo.
ResponderEliminarDos tais eternos.
Aquele abraço, boa semana
Comungo na totalidade da tua opinião !
EliminarAbraço Pedro
Curioso que, gostar de um determinado tipo de música, é também resultante de um "treino" e "aprendizagem" !
ResponderEliminarOuvi logo no primeiro dia e sinceramente não me entusiasmou por aí fora !
Ouvi de novo agora, por mais tempo e mais atenção ao texto e já gostei bastante mais ! ...
Aprende-se a gostar e também o nosso estado de espírito, em diferentes momentos, poderá estar mais ou menos receptivo a determinados tipos de música !
Abraço, Ricardo ! :)
Rui essa tua apreciação é a mais verdadeira possível. O degustar também pode ser um verbo utilizado, mas neste caso para o sentido auditivo. Quanto vezes isso me acontece. Tentar ouvir todos os instrumento, mas um a um, dentro de cada música.
EliminarObrigado pela tua excelente apreciação !
Um Abraço