Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Spyro Gyra – Groups & Soloists of Jazz (XXVIII)
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Spyro Gyra (1970 – 20xx) – É uma banda americana de “Jazz Fusion”, originalmente, formada em meados de 1970 na cidade de Buffalo, EUA. A banda tem cerca de 29 álbuns gravados, com um total de vendas superior a 10 milhões de unidades. Estão entre as mais prolíferas e bem-sucedidas bandas do género. Entre os seus maiores sucessos estão os álbuns, "Shaker Song" e "Morning Dance", sendo estes grupos de grande popularidade, em rádios americanas, do género musical “Smooth Jazz” e similares, e ainda ouvidas com frequência mesmo passados 30 anos da sua criação.
Algumas músicas do seu repertório ficaram marcadas por sua utilização em comerciais e como tema de abertura de programas de rádio e televisão, como no caso de "Lovin You" (do álbum “Catching the Sun”) que foi tema de abertura do programa “Telecurso 1º. Grau”, e a música "Bob Goes To The Store" (do álbum “Breakout”) que foi tema da vinheta do programa “Free Jazz Festival”, exibidos na Rede Globo, durante a década de 80 e início da de 90. Outra música que merece destaque é a "Daddy's Got A New Girl Now" (do álbum “Rites of Summer”), que ficou famosa como fundo de diversas propagandas dos anos 80 e como tema de abertura do extinto programa "Note e Anote" da “Rede Record de Televisão”.
A Sua música possui influências que vão desde o “Smooth Jazz”, combinado com “Jazz” e elementos do “R&B”, “Funk” e “Pop Music”.
Os principais fundadores do grupo, foram o saxofonista e compositor Jay Beckenstein e o tecladista Tom Schuman.
Todas as quatro composições que irão ouvir, pertencem ao álbum “Morning Dance”, de Março de 1979. Tocaram neste álbum em estúdio:
Jay Beckenstein – saxofones tenor, alto e soprano;
Jeremy Wall - electric piano eléctrico, sintetizadores em todas, excepto em "It Doesn't Matter" e "Song for Lorraine", percussão em "Little Linda";
Tom Schuman – teclas em todas, except em "It Doesn't Matter" e "Song for Lorraine", solo em piano “Rhodes” em "Helipolis";
John Tropea – guitarra eléctrica e acústica em "Jubilee", "Starburst" e "Morning Dance";
Chet Catallo - guitarra em "It Doesn't Matter" e "Song for Lorraine";
Jim Kurzdorfer - baixo em todas, excepto "Jubilee", "Starburst" e "Heliopolis";
Will Lee – baixo em "Jubilee", "Starburst" a "Heliopolis";
Ted Reinhardt – bateria em todas, except em "Jubilee", "Starburst", "Heliopolis" e "It Doesn't Matter";
Rubens Bassini - congas e percussão em todas, except em "Rasul", "Song for Lorraine", "It Doesn't Matter" e "End of Romanticism";
Dave Samuels - marimbas and “steel drum” em todas, excepto em "It Doesn't Matter", "Starburst" e "Song for Lorraine";
Gerardo Velez – percussão em "Song for Lorraine" e congas em "It Doesn't Matter";
Michael Brecker - saxofone tenor solo em "Starburst";
Randy Brecker - trompete solo em "Jubilee";
Tom Malone – trombone;
Lewis del Gatto – flautas;
John Clark – “French horn” em "End of Romanticism" e "Rasul"
Lani Groves, Diva Grey, Gordon Grody - vocalistas em "Song for Lorraine";
Rick Strauss – guitarras eléctrica e de 12 cordas em "End of Romanticism", "Rasul" e "Little Linda";
Suzanne Ciani – sintetizadores em "Song for Lorraine" e "It Doesn't Matter";
Steve Jordan – bateria em "Jubilee", "Starburst" e "Heliopolis";
Horns orquestradas e dirigidas por Jeremy Wall, excepto "Heliopolis" por Jay Beckenstein.
Morning Dance, aqui no “Northsea Jazz Festival (2003)”, com Tom Schuman (teclas); Julio Fernandez (guitarra); Scott Ambush (baixo), Jay Beckenstein (saxofone) e Joel Rosenblatt (bateria).
Rasul
It Doesn't Matter, Amager Bio, Dinamarca, em Abril de 2014.
Little Linda
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Não conhecia, Ricardo.
ResponderEliminarAfinal esta música não me é totalmente desconhecida, Ricardo, talvez já a tenha ouvido algures.
EliminarÉ possível que já tenhas ouvido. este grupo tem algumas décadas de carreira. É uma música muito agradável e inclusivé, dançante alguma dela !
EliminarObrigado Teresa
Olá Ricardo ! ... Ouvi com atenção as 4 composições e o que posso dizer é que é muito mais fácil e agradável de ouvir do que de comentar ! :)
ResponderEliminarNa verdade como podem todas as 4 composições ser tão "iguais" e ao mesmo tempo tão "diferentes" ? ...
Claro que eu pergunto, mas sei a resposta ! :))... Isso resulta do facto de eu não ter o conhecimento necessário sobre o que é verdadeiramente e quais as fundamentais diferenças entre o “Smooth Jazz”, o “Jazz”, o “R&B”, o “Funk” e “Pop Music”.
O mesmo, relativamente a cada um dos instrumentos ouvidos ! Quais os seus nomes e as suas características, relativamente aos sons emitidos ! :)))
Como disse, ouvir é muitíssimo agradável,... deixamos-nos embalar ao ritmo, mas quando nos pedem para falar sobre o assunto, aí é que "a porca torce o rabo" ! :))
São precisos muitos anos destas coisas ! eheheh
Abraço !
Nos teus desafios, Rui, também "a porca torce o rabo"!!!
EliminarRui eu tenho conhecimento musical de leigo. Talvez um pouco mais !
EliminarO meu Pai ensinou-me a diferenciar os instrumentos e a conhecê-los, os clássicos e tradicionais. Depois a pouco e pouco, com o rock, e mais tarde com o jazz, fui conhecendo os instrumentos mais modernos, na linha de tudo o que são clássicos e que têm versões de sintetizadores. Desde o saxofone, ao violino eléctrico.
Rui enquanto eu puder vou ajudando por aqui. Explicando o que sei e dando-vos a ouvir música agradável e diferente. Não vos peço para ouvir a fase fusão de Miules Davis e de outros grupos de fusão, de complicada audição.
Um Abraço e Obrigado
E que posso eu acrescentar a estas maravilhas??
ResponderEliminarÉ bom ouvir e ficar a sonhar.
Desejo bom fim-de-semana.
Não poderei estar presente no almoço dia 18.
Temos uma viagem marcada nesses dias.
Um abraço a todos os participantes.
Luís obrigado pela visita. Vai passando, mas não te obrigues e se não gostares diz, ou se precisares de alguma explicação, é só pedir !!!
EliminarUm abraço
Muito bom.
ResponderEliminarConheço esta sonoridade... e sabe mesmo muito bem ouvir.
Hoje fico por aqui mais um pouco a fazer-te companhia, pode ser??
Beijinhos em espiral
(^^)
As sonoridades que me fazem fugir ao quotidiano e à rotina, e que ainda me dão a alegria da abstracção, dos problemas da vida... "chata" !!! ... que muitas vezes levamos !
EliminarObrigado Deusa Grega
Olá Ricardo,
ResponderEliminarse a dança não é o teu prato forte, como dizes, então esse gosto pela música compensa com força dobrada !
boa noite
até amanhã
voltarei ouvir mais uns minutos
A dança poderia ter sido o meu prato forte se os meus Pais que dançavam realativamente bem, mo tivessem ensinado. Na minha altura também começou a aparecer o ié-ié e o twist e depois nunca mais aprendi a dançar de jeito.
EliminarObrigado pela visita
Apreciei particularmente a primeira. Por causa do som bem marcado do saxofone.;)
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Ricardo!
Eu gosto particularmente da "Rasul", embora elas sejam todas agradáveis !
EliminarObrigado Isabel
às vezes acho que percebo e conheço umas coisitas de jazz e quando venho aqui fico sempre com aquela sensação que pouco ou nada conheço, ainda bem que este teu blog me põe a par de óptimas músicas que desconheço.
ResponderEliminarNestas 4 versões adorei em especial Rasul e Little Linda, esta última pelo ritmo que me deixou aqui a baloiçar suavemente enquanto bebericava um bom vinho.
Bom Domingo Ricardo!
Completa novidade para mim, Ricardo
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana