“Arsenal da Marinha” eram as antigas instalações de manutenção e reparação naval da Marinha Portuguesa localizadas em Lisboa. Estavam implantadas a Poente do Terreiro do Paço, sensivelmente no mesmo local da antiga “Ribeira das Naus” e da “Ópera do Tejo”, destruída pelo Terramoto de 1755. Até à implantação da República eram designados por “Arsenal Real da Marinha”.
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Ribeira das Naus, 75 anos depois, a cores…
(Dados
Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das
biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
“Arsenal da Marinha” eram as antigas instalações de manutenção e reparação naval da Marinha Portuguesa localizadas em Lisboa. Estavam implantadas a Poente do Terreiro do Paço, sensivelmente no mesmo local da antiga “Ribeira das Naus” e da “Ópera do Tejo”, destruída pelo Terramoto de 1755. Até à implantação da República eram designados por “Arsenal Real da Marinha”.
O Arsenal, para além da construção e manutenção naval, albergou ao longo da sua existência vários outros departamentos e serviços da Marinha, tais como a “Intendência de Marinha de Lisboa” e a “Escola Naval”, ambos transferidos para o Alfeite, ou os extintos “Observatório Real da Marinha” e “Ministério da Marinha”. Ainda actualmente aqui funciona a “Administração Central da Marinha”.
A presença do Arsenal ficou assinalada para o futuro através da Rua do Arsenal.
“Ribeira das Naus” foi o nome dado a partir da construção do “Paço da Ribeira” às novas tercenas que o rei Dom Manuel I mandou edificar a ocidente do novo palácio real, construído sobre o local das tercenas medievais.
No século XVIII, a “Ribeira das Naus” passou a ser designada "Arsenal Real da Marinha" quando as suas instalações construídas no mesmo local, no âmbito da reconstrução da Baixa de Lisboa depois do Terramoto de 1755. Em 1910, passou a designar-se "Arsenal da Marinha de Lisboa".
O “Arsenal da Marinha de Lisboa” foi desativado na sequência da construção do “Arsenal do Alfeite”, inaugurado em 1938. O seu antigo local, cujo acesso ao rio Tejo foi cortado com a construção da Avenida Ribeira das Naus, faz hoje parte das Instalações da Administração Central da Marinha.
A “Ribeira das Naus” constituiu o maior estaleiro do Império Oceânico Português, servindo de modelo aos restantes que se foram construindo além-mar, nomeadamente às ribeiras de Goa e de Cochim.
As fotos a preto e branco, encontrei num daqueles Powerpoint que circula na Internet e tinham a informação que seriam de 1940. As fotos a cores são minhas e tirei-as no dia 11 de Janeiro de 2015, uma manhã soalheira de Domingo.
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Muito giro!! Sem desprimor pelas fotos atuais que estão lindíssimas, gosto especialmente das imagens antigas. Muito bonito. Gostei muito!
ResponderEliminarBeijinhos lisboetas...
Também gosto imenso das fotos a preto e branco. Tive muita sorte ao encontrar este Powerpoint na minha caixa de correio e, ao mesmo tempo, a coincidência de já ter "batido" as fotos do local em Janeiro.
EliminarObrigado Graça
Agora fazem-se por ali agradáveis passeios à beira Tejo. :)
ResponderEliminarDei um volta interessante. Desde o largo da Câmara Municipal, passando pelo Cais do Sodré, via Rua do Arsenal, e depois retorno junto ao rio, até ao Terreiro do Paço.
EliminarEstava uma manhã excelente e muito agradável em termos de temperatura.
Obrigado Luísa
Finalmente pude observar as tuas fotos..adorei! Os reflexos estão um espanto. Apesar de gostar do P&B as tuas estão muito mais bonitas.
ResponderEliminarAbraço
Estão razoáveis ! Obrigado Manuela
EliminarMuito interessante este contraste entre as fotos antigas e as suas. Gosto de ambas :)
ResponderEliminarUma zona que aprecio bastante e que de vez em quando gosto de visitar.
Sou de Belém, portanto essa é a minha praia :)
Um beijinho
Fê
Ficaram bonitas e tentei (tive sorte!) ter tirado de locais que também existiam nas de preto e branco.
EliminarPor acaso tu és a Fê Fê de Belém ?! :)))
Obrigado Fê
:D
EliminarNotável trocadilho!!
heheheheheheh
Afrodite por acaso correu bem ! :)
EliminarFê não leves a mal estava a brincar contigo !!! :)
Cumprimentos Caras Senhoras
Um contraste interessante, gosto muito de imagens a preto e branco! Adorei, não conheço o local.
ResponderEliminarBeijinho Ricardo
Adélia
Quando vieres a Lisboa, mas com bom tempo, dá um passeio lá por baixo, pela Baixa, Praça do Comércio, Cais do Sodré, Avenida da Ribeira das Naus... muito bom e muito Bonito !
EliminarObrigado Adélia
ResponderEliminarSempre gostei mais de fotos a cor do que a P&B... mas adorei apreciar os contrastes e as semelhanças entre as fotos.
Muito interessante este teu post.
Mais um cartão de visita para a "tua" Lisboa que eu adoro.
Beijinhos coloridos
(^^)
Também gosto de Atenas e dos matacões e pedregulhos da tua cidade Natal, mas gosto mais de Lisboa !
EliminarOs contrastes foram felizes, o preto e branco e a cor,... e Lisboa é Linda !
Obrigado pelo teu comentário Afrodite
EliminarMatacões?? Pedregulhos??
Só me faz lembrar de METEORA... e dos mosteiros lá em cima! :)))
Meteora parece ser maravilhoso !
EliminarPor sinal fez-me lembrar Monserrat em Barcelona, um local que conheço e também é extraordinariamente bonito.
Obrigado pela partilha Αφροδίτη
Todas as fotos a P&B têm outra magia, acho eu! Neste caso gosto mais das imagens a cores, talvez por não conhecer o local!
ResponderEliminarExcelente trabalho, mas como costumas dizer: o que se faz por gosto, nunca é cansativo e regala a vida, digo eu!!!!
:))
É no preto e branco que se conhecem os fotógrafos artísticos, porque com preto, branco e cinzentos, têm de se conseguir os contrastes que mais facilmente conseguimos nas fotos a cores !!!
EliminarObrigado Janita... até correram bem as "chapas" a cores ! :)
Boa tarde, as foto são excelentes, quando assim são, é indiferente a cores ou em P&B.
ResponderEliminarBom fim de semana.
AG
António correu bem ! Estou de acordo contigo.
EliminarObrigado