Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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Boa tarde, pois é... nos meu tempos de escola, era os livros, cadernos, lápis e borracha, hoje existe outros meios de aprendizagem mais evoluídos e eficazes, quando bem aproveitados são benéficos.
ResponderEliminarAG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
António, tudo o que dizes é verdade. Tudo com moderação. Acho, inclusivé, que os pais deveriam ensinar aos filhos a pensar também com a cabeça e a estabelecer-lhes a comparação daquilo que é o actual tempo deles, e o que era o nosso !!!
EliminarObrigado
E às vezes os dedos... até para jogar ao berlinde.
ResponderEliminar:)
... ao berlinde e à carica ! :))
EliminarObrigado Rui
Entre chegadas e partidas, uns segundos para deixar um grande abraço.
ResponderEliminarEstou com uma espécie de Foto-Blog,porque o tempo não dá para mais.
Tinha que vir matar saudades.
:X D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
Obrigado pela visita, mesmo sendo de médico, como soy dizer-se !!!
EliminarExactamente, juntamente com os meios auxiliares da época...que nos obrigavam a usar a dita cuja! :)
ResponderEliminarAbraço
Nem mais, nem ontem !!
EliminarObrigado Rosa