Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Jazz Standards (CX)
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)
It Might As Well Be Spring (#114) - Música de Richard Rodgers e Letra de Oscar Hammerstein II
O filme de 1945, “State Fair”, foi a única banda sonora original, escrita pelo compositor Richard Rodgers e pelo letrista Oscar Hammerstein II. Os seus outros filmes foram adaptados de peças de teatro. "It Might As Well Be Spring" interpretada, no filme, por Dick Haymes ganhou o Óscar de “Melhor Canção” daquele ano. Outras canções memoráveis no cinema incluem " That’s for Me" e " It’s a Grand Night for Singing". O filme de 1945 foi uma nova versão, de um filme de 1933, não-musical interpretado Will Rogers e Janet Gaynor. Em 1962, dois anos após a morte de Hammerstein, o filme teve nova versão, com Pat Boone, Bobby Darin, Pamela Tiffin, e Ann-Margaret, com músicas e letras por de Richard Rodgers.
A canção "It Might As Well Be Spring", foi apresentada no programa de rádio “Your Hit Parade”, 14 vezes em primeiro lugar, e foi à tabela de três vezes, também:
Dick Haymes (1945, Paul Whiteman e sua orquestra, N.º 5)
Margaret Whiting (1945, Paul Weston e sua orquestra, N.º 6)
Billy Williams (1946, Sammy Kaye e sua orquestra, N.º 4)
Jane Monheit (Oakdale, Long Island, EUA, 03-11-1977 - 20xx) – Acompanhada por orquestra dirigida pelo maestro Alan Broadbent. Na “Rainbow Room” em 23 de Setembro de 2002, no 65º. Andar da “Rockefeller Plaza” em New York.
Stacey Kent (South Orange, New Jersey, EUA, 27-03-1965 – 20xx) – Na TBC Bank TV.
Clifford Brown (Filadélfia, EUA, 30-10-1930 - 20xx) - Clifford Brown Quarteto em Paris, a 15 de Outubro de 1953. Com Clifford Brown (trompete), Henri Renaud (piano), Pierre Michelot (contrabaixo) e Benny Bennett (bateria).
Frank Vignola (Long Island, New York, EUA, 30-12-1965 - 20xx) e Vinny Raniolo (??-??-????) – nos estúdios de Seattle, da KPLU, em 30 Maio de 2013.
Letra
I'm as restless as a willow in a windstorm
I'm as jumpy as a puppet on a string
I'd say that I had Spring fever
But I know it isn't Spring
I am starry-eyed and vaguely discontented
Like a nightingale without a song to sing
Oh, why should I have Spring fever
When it isn't even Spring?
I keep wishing I were somewhere else
Walking down a strange new street
Hearing words that I have never heard
From a girl I've yet to meet
I'm as busy as a spider spinning daydreams
I'm as giddy as a baby on a swing
I haven't seen a crocus or a rosebud or a robin on the wing
But I feel so gay in a melancholy way
That it might as well be Spring
It might as well be Spring
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)
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Adoro!! Gosto muito da versão da Nina Simone!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Ricardo! :)
A Nina é tão boa para mim como as três mais consideradas, a Ella Fitzgerald, a Sarah Vaughan e a Billie Holiday. Para quem quer ouvir senhoras do Jazz estas são obrigatórias.
EliminarNo entanto, nos últimos tempos têm aparecido grandes mulheres, a Stacey Kent, a Lizz Wright, a Renee Olstead, etc, etc..
Obrigado Maria
Já conhecia a versão de Stacey Kent, mas também gostei das outras,embora todas em géneros muito diferentes. :)
ResponderEliminarSons e tonalidades diferentes essa é a ideia para se perceber como a mesma música pode seer diferente cantada por diversos cantores ou somente instrumentalizada. Só assim vou conseguir fazer entender às pessoas que o Jazz cantado é importante e bonito, mas tocado pode ser exuberante.
EliminarObrigado Teresa
Boa tarde,
ResponderEliminarTodas as versão que conheço são excelentes, mas a que mais gosto pela sua voz é a de Aga Zaryan, http://youtu.be/p4l7HolE0QA.
Abraço
ag
Muito Boa mesmo !
EliminarJá percebi que estou a falar com um melómano que também gosta de Jazz, e isso é Bom !
Obrigado António