Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 28 de setembro de 2013

Os Festivais das Canções (1971)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
           
Vou andar por aqui a mostrar um pouco da música dos Festivais da Canção, o da RTP e o da Eurovisão. Ouvirão e verão, sempre que haja vídeo no Youtube , os três primeiros lugares de cada um deles.    
       
Euro Festival 1971, em 3 de Abril, Dublin (Irlanda).      
            
1º. Séverine (Josiane Grizeau) (10-10-1948) - Un banc, un arbre, une rue
    
      
        
2º. Karina (María Isabel Bárbara Llaudés Santiago) (04-12-1943) - En un mundo nuevo       
 
      
         
3º. Katja Ebstein (Karin Witkiewicz) (09-03-1945) - Diese Welt    
          
       
         
Festival RTP da Canção de 1971, em 11 de Fevereiro, no teatro Tivoli em Lisboa.  
       
1º. Tonicha (Antónia de Jesus Montes Tonicha) (08-03-1946) - Menina (do alto da serra)       
       
      
        
2º. Paulo de Carvalho (Manuel Paulo de Carvalho da Costa) (15-05-1947) - Flor sem Tempo     
       
      
       
3º. Fernando Tordo (Fernando Travassos Tordo) (29-03-1948) - Cavalo à Solta        
       

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Viana do Castelo (I) - Templo de Santa Luzia

Breves palavras
 
Como todas as fotografias que aqui trago, executadas por mim, estas de Setembro de 2005, mostram mais uma vez a incúria a que se votam todos os monumentos
nacionais. O Templo de Santa Luzia é mais um exemplo da falta de limpeza e da intempérie a actuar sobre o mesmo.
Eu propunha que todos os autarcas deste país contemplassem nos seus orçamentos verbas anuais para limpeza destas provas irrefutáveis da nossa história de quase mil
anos, como Povo, outrora importantíssimo para a Civilização. Se não acontecer algo semelhante, para a preservação deste fabuloso património, vão ficar as provas
fotográficas, unicamente.
 
A Basílica ou Templo do Sagrado Coração de Jesus, mais conhecido por Templo de Santa Luzia está situada no alto do monte deste nome, na cidade de Viana do Castelo,
em Portugal, donde se vislumbra uma vista ímpar da região, que concilia o mar, o rio Lima (Lethes) com o seu vale, e todo o complexo montanhoso, panorama considerado, como um dos melhores do mundo segundo a “National Geographic Magazine”.
O projecto da igreja é do arquitecto Miguel Ventura Terra, com óbvia inspiração na Basílica de “Sacré Cœur” em Montmartre, Paris.
O início dos trabalhos foi em 1903 por iniciativa do padre António Martins Carneiro. Ventura Terra seria substituído, em 1925, pelo arquitecto Miguel Nogueira que orientou a
última fase das obras. Edificada sobre uma planta em forma de cruz grega. A sua arquitectura tem elementos neo-românicos, bizantinos e Góticos. Na entrada está colocada uma de estátua bronze do Coração de Jesus do escultor Aleixo Queirós Ribeiro, inaugurada em 1898. No interior, o altar-mor, tem dois anjos da autoria do escultor Leopoldo de Almeida, ao centro encontra-se o coração de Jesus (réplica do trabalho em bronze do escultor Aleixo Queirós Ribeiro) trabalho acompanhado pelo Jovem escultor Martinho de Brito, as obras foram esculpidas em mármore de Vila Viçosa. Os vitrais das rosáceas foram executados na oficina de Ricardo Leone, em Lisboa, o fresco que representa a via-sacra e a Ascensão de Cristo, na cúpula, tem como autor, M. Pereira da Silva. A Basílica, possui ainda um Carrilhão composto por 26 sinos. Todo o trabalho no granito e no mármore são fruto da dedicação e profissionalismo de Emídio Pereira Lima, mestre canteiro. O santuário só ficaria concluída em 1943, embora tenha sido aberto ao culto em 1926. Bem perto situa-se uma citânia (*) também conhecida por Cidade Velha.        
 
Sobre o arquitecto…      

Miguel Ventura Terra (Seixas (Caminha), 14 de Julho de 1866- Lisboa, 30 de Abril de 1919), foi um arquitecto português de formação portuguesa e francesa. Preocupava-se
com a elegância e funcionalidade dos edifícios. Estudou arquitectura no Porto e esteve em Paris, como pensionista do estado, onde frequentou a “École Nationale et Speciale de Beaux-Arts” e foi discípulo de Victor Laloux, arquitecto autor da Gare de Orsay, hoje Museu de Orsay. Ventura Terra foi distinguido pelo Rei D. Carlos que lhe ofereceu o compasso que pertenceu a João Frederico Ludovico, autor do projecto do Convento de Mafra. Em 1908 foi eleito para a Câmara Municipal de Lisboa, onde permaneceu durante a primeira vereação republicana, até 1913. Está sepultado em Seixas, Caminha.
 
Destacam-se entre os seus projectos arquitectónicos, os seguintes:        

Casa Ventura Terra - Prémio Valmor, 1903, Rua Alexandre Herculano, 59;
Casa Viscondes de Valmor - Prémio Valmor, 1906;
Palacete Mendonça - Prémio Valmor, 1909;
Edifício na Rua Alexandre Herculano, n.º 25 - Prémio Valmor, 1911;
Renovação do Palácio de São Bento, nomeadamente da Sala das Sessões, da Sala dos Passos Perdidos e do projecto inicial da Escadaria Nobre;
Maternidade Alfredo da Costa;
Sinagoga de Lisboa;
Liceu Camões (actual Escola Secundária de Camões);
Liceu Pedro Nunes (actual Escola Secundária Pedro Nunes);
Teatro-Club de Esposende (hoje Museu Municipal de Esposende);
Teatro Politeama (Lisboa);
Edifício do Banco Totta & Açores, na Rua do Ouro, em Lisboa;
Igreja de Santa Luzia (Viana do Castelo);       
 
Sobre Viana do Castelo…      
 
Viana do Castelo é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Viana do Castelo, na região Norte e sub-região do Minho-Lima. É sede de um município com 314,36 km² de área e cerca de 36 750 habitantes no seu núcleo urbano e 91 362 (2008) em todo o concelho, subdividido em quarenta freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Caminha, a leste por Ponte de Lima, a sul por Barcelos e Esposende e a oeste tem litoral no Oceano Atlântico. Capital de distrito, conhecida pelo cognome de "Princesa do Minho", Viana do Castelo estende-se entre o mar e o rio Lima, num amplo vale delimitado, a norte, pelo monte de Santa Luzia. As origens do povoamento remontam a antes da era cristã como o comprovam as ruínas de um castro (**) ou citânia (*) no alto da colina de Santa Luzia, mas a sua fundação deve-se a D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 1258, dando o nome de Viana da Foz do Lima ao aglomerado de povoações em volta do lugar do Adro, actual Praça da República.   
 
(*) - citânia - s. f. - Nome dado a várias povoações fortificadas, pré-romanas, da Península Hispânica.    
(**) - castro - s. m. -  Castelo (de origem romana ou pré-romana).    
 
Sobre o ponto de vista musical, um trecho do álbum intitulado “Galinhas do Mato” do álbum de José Afonso com o mesmo nome, editado originalmente em 1985, pela editora Transmédia Lda.. Aqui na versão em CD, da editora MVM Records de 2002. A música escolhida é interpretada por Catarina e Marta Salomé e acompanhada, por vários músicos portugueses, a saber: Carlos Zíngaro (violino); Fernando Ribeiro (acordeão); António Emiliano (piano); Sérgio Mestre e Paulo Curado (flauta transversal); José Pedro Caiado (flautas doces); Adácio Pestana (trompa); Tomás Pimentel (trompete); José Oliveira (trombone); Carlos Martins (saxofone alto); Rui Cardoso (saxofone tenor); Sílvio Pleno (clarinete); David Gausden (baixo); João Nuno Represas (tumbadoras, darabuka e latas); João Seixas (adufe) e Guilherme Inês (bateria).   
 

sábado, 21 de setembro de 2013

Bill Evans – Groups & Soloists of Jazz (VI)

Hoje publico mais um dos meus pianistas de Jazz preferidos, conjuntamente com o exuberante canadiano Oscar Peterson, Bill Evans impressiona-me imenso, pela sua capacidade de criar harmonias extremamente sofisticadas. Por causa dele chego muitas vezes a pensar, o motivo porque abomino e odeio a droga. Ele não teve essa sorte !  
        
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
       
William "Bill" John Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) – Foi um pianista norte-americano, considerado um dos mais importantes músicos de jazz da história, sendo até hoje uma das referências do piano de jazz pós anos 50.
O seu uso da harmonia impressionista, as suas interpretações inventivas do repertório tradicional de jazz e as suas linhas melódias sincopadas e polirrítmicas influenciaram toda uma geração de pianistas, incluindo Herbie Hancock, Denny Zeitlin, Chick Corea e Keith Jarrett. O seu trabalho continua a influenciar jovens pianistas como Fred Hersch, Esbjörn Svensson, Bill Charlap e Lyle Mays, e músicos que tocam outros instrumentos, como o guitarrista John McLaughlin.
A sua mãe era pianista amadora e interessada em compositores clássicos modernos, o que originou a sua formação clássica ao piano a partir dos 6 anos de idade. Aprendeu flauta aos 13 anos e também tocava violino.
Nos anos 40, tocou “boogie woogie” em vários clubes de New York. Recebeu uma bolsa na “Southeastern Louisiana University” e formou-se em piano e ensino de música, em 1950. Mais tarde, estudou composição na “Mannes College of Music”. Depois de algum tempo no exército, tocou em vários clubes de dança, com clarinetistas e guitarristas de jazz.
Trabalhando em Nova Iorque nos anos 50, Evans ganhou fama como “sideman” (músico convidado a tocar) em bandas tradicionais e as chamadas “Third Stream”.
Durante esta época, ele teve a oportunidade de gravar em vários contextos com alguns dos maiores nomes do jazz, entre eles George Russell (piano), Charles Mingus (contrabaixo), Oliver Nelson (saxofone) e Art Farmer (trompete).
Em 1956 lançou o seu álbum de estreia, “New Jazz Conceptions”, para a editora “Riverside Records”, já incluindo aquela que se tornaria a sua mais conhecida composição, "Waltz for Debbie".
Em 1958, Evans era o único músico branco no célebre sexteto de Miles Davis. Apesar da pouca duração (8 meses) foi uma das colaborações mais frutíferas da história do jazz. Fruto dessa colaboração é o álbum “Kind of Blue”, lançado em 1959, do qual participaram também Cannonball Adderley (saxofone alto), John Coltrane (saxofone tenor), Paul Chambers (contrabaixo) e Jimmy Cobb (bateria). “A Kind of Blue” é o álbum mais vendido da história do Jazz. Evans deixou o sexteto por queria trabalhar em projectos próprios, mas também pelos problemas com a droga e os conflitos com outros membros da banda.
No começo dos anos 60 Evans liderou um trio com o baixista Scott LaFaro e o baterista Paul Motian, um dos mais aclamados trios de Jazz de todos os tempos. Gravaram “Portrait in Jazz” (1959), “Explorations”, “Sunday at the Village Vanguard” e “Waltz for Debby”, todos em 1961.
A morte prematura de LaFaro, aos 25 anos de idade, num acidente automobilístico, lançou Evans e Motian numa profunda crise, com uma interrupção no trabalho em trio, da qual começaram a sair com a chegada do contrabaixista Chuck Israels.
Bill tocou também com Jim Hall (guitarra), Freddie Hubbard (trompete), Stan Getz (saxofone), com orquestras dirigidas por Claus Ogerman, e com Tony Bennett.
A sua carreira foi encurtada devido aos problemas com drogas, que minaram severamente a sua saúde. No entanto, Evans conseguiu manter um alto padrão de qualidade musical em sua discografia.
De acordo com o famoso crítico de Jazz, Joachim E. Berendt, Bill Evans foi o primeiro pianista moderno "modal". O seu fraseado elegante e as suas harmonias sofisticadas indicam influências de Debussy, Ravel e até mesmo Chopin.
Morreu de insuficiência hepática e hemorragia interna provocadas pelo uso continuado de heroína e cocaína.        
        
Waltz For Debby, de 1961, composta por Bill Evans e Gene Lees, com Larry Bunker (bateria) e Chuck Israels (contrabaixo).       
      
  
        
Nardis (a partir dos 04:10), composição de Miles Davis. Aqui na “At Ilkka Kuusisto's home”, Lauttasaari, Helsinki, Finlândia, no ano de 1970. Com Eddie Gomez (contrabaixo) e Marty Morell (bateria).    
        


          
Up With The Lark, composição de Jerome Kern e Leo Robin, de 1946. Aqui tocada na Dinamarca em 1975. Com Eddie Gomez (contrabaixo) e Eliot Zigmund (bateria).        
          
       
            
Alfie (a partir dos 3:30), composição de Burt Bacharach e Hal David. Aqui na “At Ilkka Kuusisto's home”, Lauttasaari, Helsinki, Finlândia, no ano de 1970. Com Eddie Gomez (contrabaixo) e Marty Morell (bateria).       
       

Rua do Alecrim

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos) 
        
Lisboa é a minha cidade, onde nasci, cresci e de onde hei-de partir.
Deixo-vos algumas fotos antigas, da cidade ainda inteira, não destruída, como tem sido, pela sociedade moderna, ou por aqueles que só tem interesse em dinheiro e poder, e ignoram pura e simplesmente a cultura, a tradição e a história de uma urbe. Uma das mais antigas da Europa.  
        
(O documento em "Powerpoint" onde estas fotos existiam, tinha o nome de FCosta como sendo o seu autor. Não sei sequer se essa pessoa é o dono das mesmas. São fotos da maravilhosa cidade de Lisboa. Vou passar aqui algumas fotos que esse documento continha para mostrar a minha cidade há mais de 50 anos.)      
           
É uma rua da cidade de Lisboa que vai “desaguar” ao Largo de Camões (Praça Luís de Camões). Liga o Cais do Sodré (em parte aqui na foto), subindo sempre, em direcção à dita praça.         

 
Oficina de Música – Alecrim    
          

Jazz Standards (CI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)      
         
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)     
          
Undecided (#105) - Música de Charles Shavers e Letra de Sid Robin
Os anos 1930 e 1940 foram dominados pelo grande balanço e bandas de dança capazes de preencher os muitos grandes salões em toda a América. Mas um número significativo de casas nocturnas necessitavam de conjuntos mais pequenos, especialmente em cidades como Nova York e Chicago. Um desses locais foi o “Onyx Club”, na Rua 52, em Nova York, que veio a ser conhecida como "Swing Street" emvirtude da existência de muitos clubes de Jazz de mais pequenos. O grupo do violinista Stuff Smith encheu o clube durante 1936 e início de 1937, deixando apenas tempo para uma aparição de um filme de Hollywood. O baixista John Kirby, um veterano das bandas de Chick Webb e Fletcher Henderson, reuniu um pequeno grupo para tomar o lugar de Stuff Smith no “Onyx Club”. O grupo, basicamente, existia como uma “Jam Band” até Novembro de 1937, quando se juntou a ele o trompetista Charlie Shavers. Shavers, um veterano da “Big Band” e orquestrador, começou a organizar os músicos num conjunto bem integrado, tocando arranjos de tudo, desde canções populares a interpretações de clássicos. Charlie Shavers começou, também, a compor originais, um dos quais foi enviado para o seu editor. Recebendo a composição sem título, os editores quiseram que Shavers lhe pusesse um nome, ao que Charlie respondeu "Undecided", que acabou por se tornar o título. Sid Robin escreveu a letra para a melodia. As palavras de Robin funcionaram, inteligentemente, na composição, contando a história de um relacionamento repetido. A melodia adaptava-se, perfeitamente, ao estilo de Ella Fitzgerald, como se Robin a tivesse em mente ao escrever a letra.      
          
Barney Kessel (Muskogee, Oklahoma, EUA, 17-10-1923 — EUA, 06-05-2004), Talmage Farlow (Greensboro, Carolina do Norte, EUA, 07-06-1921 - EUA, 25-07-1998) e Charlie Byrd (Suffolk, Virginia, EUA, 16-09-1925 – Annapolis, Maryland, EUA, 02-12-1999).   
       
        
            
Shaffer's Riffers (????) – Banda Checa liderada pelo pianista Jakub Safr e a voz é de Petra Ernyei. No “16th International Bohem Ragtime and Jazz Festival”, em 2007, na cidade de Kecskemét (Hungria).      
      
         
           
The Delta Rhythm Boys (1934 - 1987).         
          
        
              
Jonny Hepbir Quartet (1992 – 20xx) – Com Sara Orschlag (voz), Jonny Hepbir (guitarra), Jason Henson (guitarra) e Dan Sheppard (contrabaixo). Brighton, 12 de Abril de 2012, durante o “UK e International Jazz Band Hire”.   
          
            
             
Letra    
         
First you say you do
And then you don't
And then you say you will
And then you won't
You're undecided now
So what are you gonna do?
Now you want to play
And then it's no
And when you say you'll stay
That's when you go
You're undecided now
So what are you gonna do?
I've been sitting on a fence
And it doesn't make much sense
'Cause you keep me in suspense
And you know it
Then you promise to return
When you don't
I really burn
Well, I guess I'll never learn
And I show it      
           
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

A Cerveja - Interacção Humorística (CVI)

Em 02-05-2011. Obrigado.     
         
A Cerveja      
         
O homem está sentado na varanda da sua casa a beber uma cerveja ao lado da mulher e a dizer:  
       
Adoro-te !    
       
Ao que a mulher responde: Isso já é a cerveja a falar! ...       
         
Ao que ele responde: Não, sou eu a falar com a cerveja !

Herman José - Entrevista Histórica a Pavlov

Músicas House MD (7ª. Temporada) (XLV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)      
          
Chk Chik Chick (1995 – 20xx) – É uma banda americana formada no Verão de 1995, pela fusão de parte do grupo "Black Liquorice e Popesmashers". Depois de uma bem sucedida digressão conjunta, as duas equipas decidiram misturar o “Disco Funk” com sons mais agressivos e integrar o vocalista hardcore Yah Mos.    
        
Chk Chik Chick – AM/FM          
           
        
          
Doug Paisley (Toronto, Canada, 19??) – É um artista canadiano de música “country” alternativa. Grava para a editora “No Quarter Records”. Nasceu em Toronto. A música de Paisley "What About Us?" foi destaque na revista Mojo, como parte de um CD intitulado “New Harvest”. Paisley já fez digressões com Bonnie Prince Billy sob o pseudónimo “Dark Hand”, com o artista Shary Boyle, debaixo do pseudónimo “Lamplight”.        
        
Doug Paisley – End of the Day        
            
         
              
The Black Angels (2004 – 20xx) – São uma banda de rock psicadélico de Austin, Texas, EUA. Eles lançaram quatro álbuns de estúdio e uma compilação. Formados em Maio de 2004, o nome da banda deriva da música dos “Velvet Underground”, intitulada "Death Song The Black Angel". Em 2005, os Black Angels foram apresentados num álbum duplo de compilações de música psicadélica, chamada “Psychedelica Vol.1” da editora “Northern Star Records”. Isto, conjuntamente com a crescente popularidade da sua página no MySpace, a banda deu um grande salto na popularidade, na cena underground.    
               
The Black AngelsTelephone           
                    

domingo, 15 de setembro de 2013

Os mais (?) cómicos para o “tablet”

Muitos de vós viram-nos de certeza, e dos que vi foram estes que me ficaram na memória, como os mais cómicos.        
      
Umas boas gargalhadas, porque rir é saúde !         
          
A prenda da filha…  
 
        
        
A tecnologia em casa…    
     
        
   
O mata-moscas…
       

sábado, 14 de setembro de 2013

Os Festivais das Canções (1970)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)     
          
Vou andar por aqui a mostrar um pouco da música dos Festivais da Canção, o da RTP e o da Eurovisão. Ouvirão e verão, sempre que haja vídeo no Youtube , os três primeiros lugares de cada um deles.   
       
Euro Festival 1970, em 21 de Março, Amesterdão (Holanda).        
           
1º. Dana (30-08-1951) - All kinds of everything        
             
           
              
2º. Mary Hopkin (03-05-1950) - Knock, Knock Who's There?      
            
     
        
3º. Katja Ebstein (09-03-1945) - Wunder gibt es immer wieder       
            
      
            
Festival RTP da Canção de 1970, em 22 de Maio, no cinema Monumental.         
         
1º. Sérgio Borges (18-10-1944 – 17-12-2011) - Onde vais rio que eu canto 
       
          
          
2º. Hugo Maia de Loureiro (19?? – 20xx) - Canção de Madrugar       
             
         
              
3º. Intróito (1969 ?? – 1975) – Verdes Trigais            
         

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Alentejo (I) – Algumas fotografias tiradas em Setembro de 2006

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)          
           
Alandroal          
              
Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 187 habitantes (2006) [1], subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste por Espanha, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Villarreal, situada no município de Olivença (Espanha), era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.
O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.      
           
Redondo         
            
Redondo é uma vila portuguesa, no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 5 800 habitantes.
É sede de um município com 369,75 km² de área e 7036 habitantes (2001), subdividido em 2 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Estremoz e de Borba, a leste por Vila Viçosa e pelo Alandroal, a sueste por Reguengos de Monsaraz e a oeste por Évora.
Sede de concelho, situada a 35 km de distância da capital de província, Évora. A zona que hoje compreende foi habitada desde os tempos mais remotos, como o comprovam os monumentos megalíticos existentes na região.
Segundo a lenda, a fundação da vila está relacionada com o penedo redondo que existiu no primitivo muramento medieval. A sua formação administrativa deve-se a D. Afonso III; que segundo alguns historiadores lhe concedeu foral em 1250. Foi fortificada por D. Dinis que lhe outorgou o foral (carta soberana) de 1318, à qual D. Manuel acrescentou privilégios de leitura nova em 1517.
Património da Coroa, foi doada, em 1500, por D. Manuel ao capitão de Arzila, D. Vasco Coutinho, 1.º Conde de Redondo e 1.º Conde de Borba.
No início do século XV a vila de Redondo, outrora um ponto obrigatório de escalada para viajantes de Évora, Vila Viçosa e Alandroal, estava praticamente despovoada. A pedido dos procuradores da vila, D. João I, em 1418, proibiu o uso de outras estradas naquele circuito, obrigando todos os viajantes a passarem por esta vila.
As expansão da vila deu-se a partir de 1463 uma vez que a cerca do castelo estava completamente povoada, foi decidida, por alvará régio, que a zona do arrabalde fosse habitada, ficando os moradores desta zona com os mesmos privilégios e liberdades que os moradores da cerca do castelo.
O concelho de Redondo, actualmente dividido em duas freguesias – Redondo e Montoito – abrange uma área de 371,44 km², deles fazem parte um conjunto de populações com dimensões significativas, entre as quais: Aldeias de Montoito, Falcoeiras, Santa Susana, Aldeia da Serra, Foros da Fonte Seca, Freixo e Vinhas.
Aqui vivem actualmente cerca de 7288 habitantes, segundo o censo de 2001.Feriado Municipal – Segunda-feira após o domingo de Páscoa.           
           
Reguengos de Monsaraz        
           
Reguengos de Monsaraz é uma cidade portuguesa, no Distrito de Évora, na região do Alentejo e na sub-região do Alentejo Central, com cerca de 12 400 habitantes.
É sede de um município com 461,22 km² de área e 14 900 habitantes (2009), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Alandroal, a leste por Mourão, a sueste por Moura, a sudoeste por Portel, a oeste por Évora e a noroeste pelo Redondo.
Tornou-se sede de concelho pela primeira vez em 1838 (substituindo a anterior sede do concelho na vila de Monsaraz) e definitivamente em 1851. Foi elevada à categoria administrativa de vila em 1840 e elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.
Reguengos de Monsaraz é segunda maior cidade do distrito de Évora (maior cidade da área suburbana de Évora), constituindo um dos quatro concelhos que compõem a área suburbana de Évora, os quais são Arraiolos, Montemor-o-Novo, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo. A cidade situa-se a apenas 25 minutos de Évora e dispõe de autocarros da rede "Rodoviária do Alentejo", que efectuam o trajecto de Reguengos para Évora e vice-versa com alguma frequência.
Em termos geográficos, Reguengos de Monsaraz situa-se a apenas 90 minutos de Lisboa, ficando a uma distância de 166 km. Dispõe de vários autocarros da Rede Expressos que efectuam o trajecto de Évora para Lisboa de 60 em 60 minutos, assim como os comboios “Intercidades” que efectuam o trajecto Évora para a estação do Oriente. Tais 90 minutos falados anteriormente serão reduzidos para cerca de 70 minutos de carro, devido à extensão da A6 até ao ramal de São Manços (Évora), o que virá facilitar os acessos à Grande Lisboa; ou para 25 minutos de TGV, estando prevista a construção da estação, mediante aprovação do projecto por parte das entidades estatais, junto a um dos nós da A6 entre Reguengos de Monsaraz e o troço de Montemor-o-Novo.
De todos os concelhos que compõem o distrito de Évora, Reguengos de Monsaraz destaca-se pela vasta oferta em termos de turismo rural de alta qualidade, ao longo da extensa encosta de Monsaraz sobre o Rio Guadiana e Albufeira de Alqueva.
A cidade fornece uma vasta animação nocturna, que se figura em poucos estabelecimentos, isenta de criminalidade e com bom ambiente.
Em termos comerciais, a cidade dispõe de vários super-mercados, dos quais dois estão inseridos em pequenos centros comerciais, uma sala de cinema, várias pastelarias e restaurantes típicos da região alentejana e ainda algum comércio tradicional.
Paisagisticamente, a cidade de Reguengos de Monsaraz está demasiado mal cuidada, em termos de estradas, acessos às principais vias e de passeios públicos; uma vez que, provavelmente por má gestão financeira, a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz prefere investir em estradas de alcatrão estreitas no centro da localidade ao invés de reduzir os sentidos para metade, calçar as estradas e aumentar o movimento urbano na semi-circular da Cegonheira que envolve a localidade. Tais decisões apenas têm tornado a cidade mais perigosa para crianças e idosos no centro urbano. Se plantassem várias árvores nos vários bairros e dos terrenos estatais abandonados criassem jardins, tornar-se-ia uma cidade mais fresca, com melhor ambiente e mais movimento pedonal urbano; aumentando assim a segurança rodoviária dentro da pequena cidade.      
            
Vila Viçosa       
             
Vila Viçosa é uma vila portuguesa, no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 5 400 habitantes.
É sede de um município com 194,62 km² de área e 8 871 habitantes (2001), subdividido em cinco freguesias. O município é limitado a norte e leste pelo município de Elvas, a sul pelo Alandroal, a oeste pelo Redondo e a noroeste por Borba.
Em Vila Viçosa mantiveram-se os duques de Bragança durante vários séculos até à Proclamação da República as suas propriedades e o magnífico Paço Ducal de Vila Viçosa.
Vila Viçosa foi ocupada pelos romanos e muçulmanos até ser conquistada em 1217 durante o reinado de D. Afonso II. D. Sancho II, em1270 recebe foral de D. Afonso III vendo o seu nome mudado de Vale Viçoso para Vila Viçosa. O foral é bastante idêntico ao de Monsaraz, Estremoz e Santarém, atribuindo grandes regalias a Vila Viçosa. No século XIV, D. Dinis manda erigir o Castelo de Vila Viçosa.
Na Crise de 1383-1385 Vila Viçosa tomou o partido de Castela, sendo um dos últimos castelos a render-se. Em 1461 Vila Viçosa passou a fazer parte do Ducado de Bragança. Em 1500, Jaime I de Bragança foi convidado a regressar à corte por D. Manuel I, vendo-lhe restituídos os títulos e as terras do ducado. Em 1502 com o início da construção do Paço Ducal de Vila Viçosa, Vila Viçosa tornou a sede do Ducado de Bragança. Em 1512, Vila Viçosa recebe no foral de D. Manuel I.             
Durante o domínio filipino, Vila Viçosa, era sede da maior corte ducal da Península Ibérica. Em 1640, um grupo de conspiradores convenceu o então João II, Duque de Bragança a aceitar o trono de Portugal, tornando-se a 1 de Dezembro de 1640, D. João IV (1640-1656) dando início à Dinastia de Bragança. A partir desta data, Vila Viçosa, perdeu fulgor e tornou-se na residência real de férias. Em 1646, João IV de Portugal ofereceu a coroa de Portugal a Nossa Senhora da Conceição como agradecimento pela boa campanha da Guerra da Restauração, tornando-se Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal. A partir desta data, mais nenhum Rei de Portugal usou a coroa.
Em 1755, Vila Viçosa foi fortemente abalada pelo Terramoto de 1755. No início do século XIX, Vila Viçosa foi saqueada durante as Invasões Francesas.
Com a Proclamação da República a 5 de Outubro de 1910, Vila Viçosa caiu em decadência, devido ao objectivo dos republicanos em apagar todos os vestígios da monarquia. Contudo, na década de 1930, com a exploração dos mármores e abertura do Paço Ducal de Vila Viçosa para turismo, Vila Viçosa começou a modificar-se até aos dias de hoje.
Vila Viçosa está situada a 4 km de Borba, a 9 km do Alandroal, a 17 km de Estremoz, a 30 de Elvas, a 58 km de Évora, a 40 km de Espanha e a 212 km de Lisboa. O concelho compreende as serras de Borba, Vigária e d'Ossa. É ainda atravessado pela Ribeira d'Asseca, um afluente do Guadiana.       
          
Campo Maior           
             
Campo Maior é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo, com 7 851 habitantes.
É sede de um município com 247,26 km² de área e 8 342 habitantes (2006), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte e leste pela Espanha, a sueste pelo município de Elvas e a oeste por Arronches. Campo Maior é a segunda maior vila do Alentejo.
Certamente foi uma povoação Romana, dominada por Mouros durante meio milénio e reconquistada por cavaleiros cristãos da família Pérez de Badajoz em 1219, que posteriormente ofereceram a aldeia, pertencente ao concelho de Badajoz, à Igreja de Santa Maria do Castelo.
Em 31 de Maio de 1255, D. Afonso X de Leão e Castela, elevou-a a Vila.
O Senhor da Vila, o Bispo D. Frei Pedro Pérez concedeu, em 1260, o primeiro foral aos seus moradores assim como o seguinte brasão de armas: N. Sr.ª com um cordeiro, e a legenda “Sigillum Capituli Pacensis”.
Em 31 de Maio de 1297, através do Tratado de Alcanizes assinado em Castela por D. Fernando IV, rei de Leão e Castela e D. Dinis, passa a fazer parte de Portugal, juntamente com Olivença e Ouguela.
Campo Maior vai pertencer sucessivamente a D. Branca, irmã de D. Dinis, em 1301; a D. Afonso Sanches, filho ilegítimo do mesmo rei, em 1312; e novamente a D. Dinis em 1318.
O seu castelo que se ergue a leste da vila foi reedificado por D. Dinis em 1310, e foi no século XVII e XVIII que se levantaram fortificações tornando Campo Maior numa importante praça-forte de Portugal.
A acompanhar estas fotos, o tema “To The End Of The World”, de Pat Metheny, do álbum “We Live Here”, de 1994. Talvez um dos temas de Jazz que mais me marcou até hoje.
Pat Metheny (12-08-1954 - 20xx) – Nascido em Kansas City. Começa pelo trompete com 8 anos e passa para a guitarra aos 12. Aos 15 já toca regularmente com os melhores músicos de Jazz de Kansas City. Em público num Festival de Jazz em Kansas, pela primeira vez em 1974. Primeiro álbum em 1975 (Bright Size Life). Prémios para o “Melhor Guitarrista de Jazz” são incontáveis. Grammy Awards ganhou-os 16 vezes. Sete consecutivos para sete álbuns. Desde 1974, são 120 a 240 espectáculos por ano.