Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 13 de março de 2017
Jazz Standards (160)
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)
My Melancholy Baby (#164) - Música de Ernie Burnett e Letra de George A. Norton
Esta canção foi provavelmente introduzida pelo intérprete de “vaudeville” Jack O'Leary, conhecido como "That Singer", que foi retratado na folha original da música. Uma gravação 1915 com o actor de vaudeville e vocalista, Walter Van Brunt, tornou-se um sucesso popular. A canção e o seu percurso ao longo dos anos:
Walter Van Brunt (1915, vocal, Nº. 9)
Gene Austin (1928, vocal, Nº. 3)
Al Bowlly (1935, vocal, Nº. 20)
Teddy Wilson e a sua orquestra (1936, Ella Fitzgerald, vocal, Nº. 6)
Bing Crosby (1939, vocal, Nº. 14)
Sam Donohue e a sua orquestra (1947, Nº. 5)
O título original de "My Melancholy Baby" foi "Melancholy". Gravaram-se os direitos de autor, em 1911, com música de Ernie Burnett e letras de Maybelle Watson, a mulher de Burnett. Burnett vendeu-a a Theron C. Bennett, editores de música que gostavam da música, mas não das letras. George A. Norton, um compositor e letrista, escreveu uma nova letra e a música foi publicada em 1912 com uma dedicatória para "Miss Maybelle Watson de Berkeley, Califórnia." Nesse mesmo anos os direitos foram transmitidos para “Joe Morris Music” com o título "My Melancholy Baby". Durante a década de 1930, o nome de Miss Watson encontrou-se inúmeras vezes como co-letrista desta composição, mas o “site” da ASCAP somente mostra Burnett e Norton, como músico e letrista.
…
Barbra Streisand (Brooklyn, Nova Iorque, EUA, 24-04-1942) – do álbum “The Third Album” de 1964, para a “Columbia Records”.
Billy Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) e Lee Konitz (Chicago, Illinois, EUA, 13-10-1927) – em Berlin, Alemanha, 29 de Outubro de 1965, com Bill Evans (piano), Lee Konitz (saxofone alto), Niels Henning Ørsted Pedersen (contrabaixo) e Alan Dawson (bateria).
Gene Austin (Gainesville, Cooke County, Texas, EUA, 24-06-1900 - Palm Springs, California, EUA, 24-01-1972) – Em 1927.
Charlie Parker (Kansas, Missouri, EUA, 29-08-1920 – New York, EUA, 12-03-1955) – com Charlie Parker (saxophone), Dizzy Gillespie (trompete), Thelonious Monk (piano), Curley Russell (contrabaixo) e Buddy Rich (bateria).
Letra
Come to me, my melancholy baby
Cuddle up and don't be blue
All your fears are foolish fancies, maybe
You know, honey, I'm in love with you
Every cloud must have a silver lining
Just wait until the sun shines through
Smile, my honey dear, while I kiss away each tear
Or else I shall be melancholy too
Every cloud must have a silver lining
Just wait until the sun shines through
Smile, my honey dear, while I kiss away each tear
Or else I shall be melancholy too
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Acho que vou ouvir enquanto vou aqui em baixo apreciar as fotos. :)
ResponderEliminarPuxa uma cadeira e senta-te Luísa. Põe-te à vontade e deixa-te levar pelas músicas que aqui podes ouvir !
EliminarBem,vou deixar este separador a tocar, para ouvir todas as versões enquanto vou dar uma volta pelo blogobairro.
ResponderEliminarA companhia é boa para ir visitando outros blogues, eu próprio já o fiz algumas vezes.
EliminarSem querer monopolizar a caixa de comentários, venho só dizer que a minha preferência vai para Gene Austin. :)
ResponderEliminarMonopoliza à tua vontade !!!
EliminarPor algum motivo Gene Austin ficou em 3º. lugar, na tabela de vendas em 1928. É muito bem cantado !
Obrigado pelo tricomentário Luísa
A minha mulher será uma das maiores fãs de Barbra Streisand.
ResponderEliminarEu é mais Charlie Parker.
Aquele abraço, boa semana
Mas Pedro olha que ela tem bom gosto !... estou contigo no Charlie Parker, mas o piano de Bill Evans, e não só, é o meu favorito !
EliminarObrigado Pedro
Adoro a Barbra Stresand.
ResponderEliminarUm abraço
Barbra Streisand excelente intérprete com uma bela voz, entoada e com um timbre muito agradável ao ouvido !
EliminarObrigado Elvira
Música não é o meu forte, Ricardo.
ResponderEliminarVi alguns filmes da Barbara Streisand... e é tudo que sei dizer sobre este post.
Teresa tens de te habituar a ouvir mais música variada. Vem aqui ouvi-la, e estou a publicitar-me !!!
EliminarAqui o Jazz é quase 50% e tento trazer sempre boa música.
Obrigado
Sabes o quanto sou fã de instrumentais e gostei do que ouvi aqui, mas como sou uma eterna romântica, gostei especialmente de Barbra Streisand.
ResponderEliminarObrigada pela partilha
Barbra Streisand é sinónimo de voz maravilhosa e melodiosa ! Gosto Muito !
EliminarObrigado
Ultimamente só oiço jazz aqui. E como gosto de jazz!!
ResponderEliminarSem querer "puxar a brasa à minha sardinha", fazes tu muito bem !!! :)
EliminarObrigado
Ouvi um pouco de todos menos da Barbra que já conheço bem.
ResponderEliminarGene Austin foi a minha melodia preferida. Adorei a voz e o som.
Tem uma boa noite, Ricardo. Obrigada por este momentos.
Uma boa escolha, de alguém que a cantou logo de início !
EliminarObrigado Janita
ResponderEliminarOlha o Charlie Parker... :))
Vou ouvir.
Sabes que gosto muito de música instrumental ... mas quando a peça instrumental é pouco expressiva (como eu acho que é o caso desta), a canção fica a ganhar se tiver também o instrumento vocal com palavras cantadas para lhe dar mais expressão.
EliminarPor isso (e inevitavelmente) a minha escolha vai para a Diva Barbra!
Beijinhos musicais
(^^)
Não perfilho totalmente da tua opinião, embora perceba a dificuldade muitas vezes em ouvir somente instrumental. Já ensinei que quando se ouve instrumental deve-se tomar os instrumentos também como possíveis vozes que cantam a sua parte na música e que conversam uns com os outros.
EliminarEu sei, oiço jazz já há muito tempo e isso amoleceu-me os meus ouvidos.
Passa tudo por aprender a se ouvir e isso vem com o tempo e a vontade de cada um !
Obrigado Afrodite
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