Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Mixórdia de Temáticas – Rabo, Escroto e Pé

10 comentários:

  1. Só estes para me fazerem rir logo de manhã rsrsrs
    Não tenho essas miudezas todas, mas concordo, não passo sem o bidé

    Bom Domingo Ricardo

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    1. Pois o bidé é algo que os portugueses institucionalizaram e nos países europeus que conheço, e são muito muito poucos ele não existe !
      A rábula tem muita piada !
      Obrigado Manuela

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  2. FENOMENAL!!! :)))
    Aquele abraço, boa semana!

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  3. ahahahah... Incrível como ele se vai lembrar destas coisas !
    Realmente, é incompreensível como se pode dispensar um acessório desses !? :(

    :)))

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    1. Imaginação prodigiosa, e mais alguns a escrever para ele. Claro que um bidé faz sempre falta. Disso não tenham dúvidas !
      Obrigado e Abraço Rui

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    1. Esse comentário está "supimpa". Quem se lembraria de uma "Ode", talvez o Pessoa somente, e ainda por cima ao bidé !!! :))
      Obrigado M.

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!