Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Violino (V) – Groups & Soloists of Jazz
(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Um novo formato na rúbrica “Groups & Soloists of Jazz”. Desta vez escolherei um instrumento e trarei aqui quatro intérpretes (pelo menos) do referido instrumento. Poderão haver mais publicações sobre o mesmo instrumento.
Didier Lockwood (Calais, França, 31-12-1949 - 20xx)
Over the Rainbow, composição de 1938, música de Harold Arlen e Letra de Yip Harburg Live Jazz “Sous Les Pommiers” em 2015, com o guitarrista Biréli Lagrène.
Jean-Luc Ponty (Avranches, França, 29-09-1942 - 20xx)
Mirage, do álbum “Enigmatic Ocean” de 1977. Aqui no Festival de Jazz de Montreux (Suiça) de 1982. Com Jean-Luc Ponty (violino), Allan Zavod (teclas), Jamie Glaser (guitarra), Rayford Griffin (bateria) e Keith Jones (baixo).
Stéphane Grappelli (Paris, França, 26-01-1908 — Paris, França 01-12-1997)
Blue Moon, composição de 1934, da autoria de, música Richard Rodgers e letra de Lorenz Hart, tocada aqui por Stéphane Grappelli (violino), Martin Taylor (guitarra) e Jon Burr (contrabaixo).
Svend Asmussen (Copenhaga, Dinamarca, 28-02-1916 - 20xx)
It Don't Mean a Thing If It Ain't Got That Swing, do DVD Jazz Clube Montmartre e gravado em Copenhaga (Dinamarca) em 1986, com Svend Asmussen (violino), Niels-Henning Ørsted Pedersen (contrabaixo), Kenny Drew (piano) e Ed Thigpen (bateria).
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Hoje, fiquei-me por Stéphane Grappell o violista de jazz e o conhecido tema: Blue Moon, Ricardo. Fantástico!
ResponderEliminarVirei, depois, degustar, com tempo, os restantes.
Abraço, boa semana.
Vem ouvir os outros sim !
EliminarObrigado Janita
A primeira é difícil de ouvir. Não estou treinada para... :)
ResponderEliminarGostei das restantes, sobretudo do Grappelli, claro ( único que conhecia) e do Asmussen que gostei de conhecer.
Está na hora de começares a treinar o ouvido Luísa. Ouvi aqui há muitos anos na Culturgest da CGD, o Didier Lockwood. Excelente músico !!!
EliminarGrapelli é sobejamente conhecido e deixou muitos ouvintes apaixonados da sua música e das versões que tocou de outras músicas.
Obrigado Luísa
A primeira é estranha, não estava à espera de ouvir o "Over de rainbow" nesta sonoridade.
ResponderEliminarMas, mal comecei a ouvir o segundo recuei perto de 40 anos! Porra que estou a ficar velha!
Adoro este tema.
Vou ouvir de novo :) ... e só depois ouço o resto das tuas propostas de hoje.
Até já
(^^)
"Over the Rainbow" uma excelente composição tocada por Didier Lockwood, no seu melhor !
EliminarObrigado Afrodite
Memórias doces, Ricardo.
ResponderEliminarQue vão tocando em fundo enquanto comento.
Aquele abraço
Obrigado e Abraço Pedro
EliminarBom dia, ouvi a primeira e a segunda, gostei "Over de rainbow" de 1938, a composição é maravilhosa.
ResponderEliminarContinuação de boa semana,
AG
António Obrigado e boa semana !
EliminarCorro o risco de me repetir, mas tu sabes o quanto gosto dos temas que apresentas.
ResponderEliminarAdorei sobretudo o primeiro tema, aqueles instrumentos parecem falar.
Obrigada pela partilha
Vou fazendo os possíveis por trazer aqui sonoridades diferentes, muito menos ouvidas e vistas, para que apreciem. O violino como podem constatar apesar de ser um instrumneo clássico adapta-se maravilhosamente a composições de jazz.
EliminarObrigado Manuela
Olá Ricardo. Eu tenho vindo aqui a cada passo, para ir ouvindo mais um tema ! Chego à conclusão que estou "muito verde" .
ResponderEliminarNo Over de Rainbow surpreenderam-me os efeitos sonoros que ele consegue "tirar" do violino, verdadeiramente espectaculares ! Na verdade só um tipo muito especial !!! ... mas sinceramente fiquei com vontade de ouvir mais a "linha melódica" do tema, sem tanta variação ! Só uma vez por outra ela chegava aos meus ouvidos !
No tema "Mirage", impressionante o que ele (cada um deles) consegue "tirar" dos instrumentos ! Uma técnica espantosa, mas aos meus ouvidos soa um bocado barulhenta e até perturbadora. Não me tranquiliza. (?)
O Blue Moon , um pouco diferente. Já uma melodia mais evidente e perceptível e menos os ditos "efeitos especiais" dos instrumentos, embora também notórios !
No It Don't Mean a Thing If It Ain't Got That Swing - um tema que me fez gingar enquanto ouvia, a tentar acompanhar o ritmo ! rsrs ... Talvez o que eu gostei mais.
Agora ! ... Dirás tu: Este gajo não percebe nada de música ! rsrsrs ... Ora a verdade é essa ! Como disse é muito difícil para mim ! Isto já é um "nível" a que os meus ouvidos ainda não se habituaram, embora reconheça que há técnicas de sonoridade fantásticas !
Abraço !
Rui, um pouco atrasado no comentário, mas nesta época festiva é assim. Osm dias que já são curtos, tornam-se ainda mais curtos para os festejos em família.
EliminarVou responder-te num todo. Entendo-te perfeitamente e nunca direi que és uma pessoa que não percebes nada de música. A música é a única linguagem universal, como já o afirmei algumas vezes e assume diversas sonoridades e tonalidades que podem não ser do agrado de todos nós numa primeira fase. Quantas vezes já te aconteceu não gostares de algo agora e daqui a uns tempos conseguires vir a gostar. O ser humano é assim, umas vezes adapta-se outras não. No capítulo musical, na maior parte das vezes não estamos habituados a ouvir coisas diferentes daquelas que passam nos "media" e se isso nos faz afastar da nossa área de conforto, pior ainda. É tudo uma questão de tempo, muitas vezes, até virmos a gostar, ou não !!!
Gostei do teu comentário, mais que não seja porque foi sincero !
Obrigado e um Abraço