Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Ivone Silva
(Dados
Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das
biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)
Maria Ivone
da Silva Nunes (Ferreira do Zêzere, Paio Mendes, 24-04-1936 1936 — Lisboa,
20-11-1987) – Mais, simplesmente, conhecida por Ivone Silva, foi uma actriz
portuguesa conhecida pelo seu trabalho humorístico na televisão e teatro de
revista. Filha de José António da Silva e de sua mulher Ermelinda Rosa Nunes
Dias, 15.ª neta de Duarte Galvão, ambos ligados profissionalmente à arte da
alfaiataria, nasceu a 24 de Abril de 1936 em Paio Mendes, aldeia situada no
concelho de Ferreira do Zêzere e veio a falecer em Lisboa a 20 de Novembro de
1987, de cancro da mama. Desde muito cedo conviveu com o ambiente ligado às
artes cénicas já que o pai também era actor, tenho participado com algum
destaque, em filmes portugueses como “O Ladrão da Luva Branca” e “O Zé do
Telhado”. A sua irmã é a actriz Linda Silva.
A figura ímpar e excepcional de Ivone Silva ficou estreitamente
ligada a outro grande humorista português, Camilo de Oliveira, que com o dueto
crítico e muito engraçado dos dois alcoólicos, Agostinho e Agostinha,
intitulado “Ai Agostinho, ai Agostinha” na série televisiva portuguesa
«Sabadabadu». Muitos dos seus programas deram a conhecer ao mundo português,
nomes, como Carlos Cunha e muitos outros actores.
Desta senhora saíram várias frases populares como "com um
simples vestido preto, eu nunca me comprometo".
Tem uma Rua com o seu nome na Freguesia do Campo Grande, em
Lisboa.
A Ré
– de uma revista de
autoria de César de Oliveira.
Olívia Patroa
e Olívia Costureira
O Cubo
– do programa
“Sabadabadu”.
Entrevista
– … em 1970.
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Numa palavra - inesquecível!!
ResponderEliminarAquele abraço e votos de boa semana!
Exacto ... inesquecível !
EliminarObrigado e um abraço Pedro
Um nome que os portugueses não podem esquecer.
ResponderEliminarEsse comentário apraz dizer-me, nem mais nem ontem !
EliminarObrigado Catarina Algarvia