- Tás a ver? Quando tu queres, eu levanto-me...
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
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bem mandadinho... : )
ResponderEliminar...completamente ! :))
EliminarObrigado Catarina
ResponderEliminarAHAHAHAHAHAH...
Ele bem que tentou a chantagem emocional... mas cheira-me que não vai ter sorte!
Muito boa! Para mim, uma piada é tão mais interessante quanto menos óbvia for.
Beijinhos nada óbvios
(^^)
Estas anedotas fazem-me sempre lembrar trovoadas... não sei porquê !?
EliminarObrigado Afrodite