Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
domingo, 30 de março de 2014
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: ) que treta!
ResponderEliminarSoberbas estas cenas com o Zé Pedro Gomes e o saudoso António Feio.
EliminarObrigado Catarina
O facto é que esta treta não me chateia nada. :)
ResponderEliminarEsta "Treta" foi do melhor que se fez em comédia teatral, nos últimos anos. "Imoral" perder-se o António Feio. :((((
EliminarObrigado Luísa
O António Feio lutou contra a maldita doença até mais não poder.
ResponderEliminarSofreu um bom bocado, caramba.
Aquele abraço e votos de boa semana!!
O livro dele é bastante elucidativo e positivo na sua descrição sobre a sua luta contra o cancro que tinha no pâncreas. Não faz sentido, nem ele ter sofrido o que sofreu, nem ninguém.
EliminarObrigado Pedro
Gostava tanto deste duo!
ResponderEliminarAbraço
Somos dois Rosa !
EliminarObrigado
Uma conversa da treta que nos deixou muitas saudades!:(
ResponderEliminarDepois do Adeus de António Feio, ficou o monólogo do José Pedro Gomes e nunca mais nada foi como dantes. Uma perda irreparável.
É bom que os vás recordando. Obrigada, por isso!
Cumprimentos amigos.
Janita
A palavra a quem a merece !
EliminarObrigado Janita
Boa noite,
ResponderEliminarPrograma televisivo com António Feio e José Pedro Gomes que ficou na memoria dos portugueses, era um duo que através do humor, as mensagens passavam com facilidade.
Abraço
ag
Umas conversas da treta com muita propriedade.
EliminarObrigado António