Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?
10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Ainda 1h e 45m de “Dia Mundial do Jazz”
Atrasado no “post” porque não vejo notícias. Soube, claramente, através de alguém, que hoje era o “Dia Mundial de Jazz”.
A minha atitude é uma clara adoração por este género musical.
Tinha de trazer algo aqui que me fosse emocionalmente querido e, teria de ser um pianista.
Não faço mais comentários, porque o músico em questão já faleceu, mas deixou-nos uma obra digna de ser ouvida repetidas vezes.
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ResponderEliminarEste tema tem tanto de belo como de triste...
Obrigada por nos recordares que a tristeza também faz parte da vida... pois faz-nos dar mais valor aos momentos de alegria.
Um beijinho
(^^)
A vida é composta de alegria e de tristeza, mas há que reconhecer que a tristeza pode ser tão bela como a alegria, depende do que se quiser interpretar com ela ou dela.
ResponderEliminarÉ bom saber que desde há algum tempo a esta parte, vens aqui visitar-me e ouvir um pouco de música que penso ser diferente daquela que estamos costumados a ouvir no circuito comercial.
Bjs
Linda!
ResponderEliminarGosto muito de jazz! :)
Beijinhos
O Jazz é aquilo que eu entendo como aproveitas aquilo que de bom a vida nos dá. O fugir da rotina e o apreciar das coisas belas que muitas vezes o quotidiano não nos deixa ver.
ResponderEliminarObrigado
Bjs