Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 29 de abril de 2017

O Trovador de Giuseppe Verdi

É a última ópera que vou apresentar. O motivo de mostrar aqui este género musical foi criar a vontade em todos de ouvirem com prazer este tipo de música.


 Mais uma célebre Ópera, obrigatória conhecer.

A última escolha erudita, recai sobre a ópera de Giuseppe Verdi, “O Trovador”.

Resumo da história desta Ópera

A acção decorre em Aragão e Biscaia em começos do século XV, e, antes de fazermos um breve resumo do 1º acto, achamos por bem referir alguns factos do enredo, anteriores ao início da acção, que irão torná-la mais compreensível.
O velho Conde de Luna teve dois filhos, quase da mesma idade, que foram visitados por uma Cigana, que se terá debruçado sobre o berço do mais jovem. A Cigana é presa e, como a saúde da criança começasse a deteriorar-se, o velho Conde conclui que a Cigana a tinha enfeitiçado e manda queimá-la numa fogueira. Açucena, filha da Cigana, assiste à morte da mãe e jura vingar-se, raptando o filho mais novo do Conde para o lançar nas chamas da fogueira. Só que, perturbada pela emoção, Açucena engana-se e, em vez do filho do Conde, lança às chamas o seu próprio filho. Decide então criar como seu o filho do Conde, ao qual dá o nome de Manrico. Manrico, o Trovador.
Quando a acção se inicia, o velho Conde já morreu sucedendo-lhe o seu filho mais velho como o novo Conde de Luna.

1º. Acto

Começa no átrio do Castelo de Aliaferia, perto dos aposentos do Conde onde os Guardas estão alerta para capturar um Trovador que tem vindo fazer serenatas à Duquesa Leonora, a quem o Conde ama sem ser correspondido. Para passar o tempo, os Guardas pedem a Ferrando, o Comandante, que lhes conte a história do irmão do Conde - o que Ferrando faz entoando uma balada. Mais tarde, nos jardins do Castelo, numa escadaria que conduz aos aposentos de Leonora, a Duquesa confessa à sua aia Inês estar apaixonada por um Cavaleiro que se sagrou campeão num recente torneio. Leonora sabe que esse amor é correspondido já que todas as noites esse Cavaleiro-Trovador tem vindo cantar sob a sua janela. Quando Leonora e Inês se retiram para o interior do Castelo, chega aos jardins o Conde de Luna, no preciso instante em que se ouve, ao longe, a voz do Trovador. Acorrendo ao apelo, Leonora regressa e, tomando o Conde pelo Trovador, cai nos seus braços. É então que surge Manrico, que revela a sua verdadeira identidade, e que diz ter sido forçado a exilar-se em Aragão por ser partidário do Príncipe da Biscaia. O Trovador e o Conde batem-se em duelo e Leonora desmaia.

2º. Acto

Desenrola-se no acampamento dos Ciganos onde Açucena conta a Manrico aquilo que se passou com a sua mãe, morta pelo velho Conde de Luna, ao mesmo tempo que lhe revela os seus planos de vingança. Açucena diz ainda ter ficado surpreendida por Manrico ter poupado a vida ao jovem Conde quando o enfrentou no duelo, ao que Manrico responde "não ter sido capaz de o fazer, como se uma voz misteriosa lhe dissesse para não desferir o golpe mortal". A conversa é interrompida pelo chegada dum mensageiro do Príncipe da Biscaia. Nessa mensagem o Príncipe ordena a Manrico que assuma o comando das tropas que defendem a Fortaleza de Castellor. Mas o mensageiro é também portador duma outra notícia: acreditando na morte do Trovador, Leonora decidiu entrar para um Convento. É no claustro desse Convento que se passa a última cena do 2º Acto.
Aí chega o Conde de Luna com alguns dos seus homens decidido a raptar Leonora antes que ela faça os seus votos. Só que, antes que o Conde consiga levar avante o seu intento, chega o Trovador com os seus homens, e o Conde é repelido.

3º. Acto

Passa-se na Fortaleza sitiada de Castellor.
Fora da Fortaleza, os Soldados do Conde de Luna trazem à sua presença uma Cigana encontrada a rondar pela vizinhança. O Conde reconhece Açucena, a Cigana que ele julga ter morto o seu irmão mais novo, e ordena que ela seja morta na fogueira.
No interior da Fortaleza prepara-se o casamento de Manrico e Leonora, uma cerimónia que é interrompida pela notícia de que Açucena foi capturada pelos sitiantes e que irá ser queimada numa fogueira. Desesperado, Manrico desembainha a espada e parte em defesa daquela que ele julga ser a sua mãe.

4º. Acto

Evolui no interior da Torre do Castelo de Aliaferia onde Manrico e Açucena estão aprisionados numa das masmorras aguardando o momento de serem executados. Leonora vai procurar o Conde, determinada a salvar o Trovador, seja qual for o preço que tenha de pagar. É assim que diz aceitar casar com o Conde desde que ele mande libertar Manrico e Açucena. O Conde aceita a proposta e Leonora toma um veneno que trazia escondido. Só depois procura o Trovador para o informar de que, ele e a mãe podem partir em Liberdade. Mas o veneno já está a fazer efeito, e Leonora morre nos braços de Manrico. O Conde chega e ordena, de imediato, a execução do Trovador, obrigando a Cigana a assistir à sua morte de uma das janelas da Torre. É só depois da morte de Manrico que Açucena revela a verdadeira identidade do seu suposto filho, dizendo ao Conde de Luna que "ele acabou de matar o seu próprio irmão".


Personagens de O Trovador

Conde de Luna ……………………………….…….Barítono
Leonora, Condessa de Sargasto …………………..Soprano
Açucena, cigana …………………….……………...Soprano
Manrique, trovador ………………….……………..Tenor
Fernando, aio do Conde ………….……………….Baixo
Inês, aia de Leonor .……………….……………….Soprano
Ruiz, guerreiro ……………………………………...Tenor
Um cigano …………………………………………..Baixo
Um mensageiro …………………………………….Tenor

Soldados, ciganos, monjas, etc.

Do autor Giuseppe Verdi, … (excertos)

Nascido a 10 de Outubro de 1813, na aldeia de Roncole (Busseto / Parma), desde muito começou a demonstrar uma inequívoca propensão musical. Em criança, Verdi ficava boquiaberto a ouvir os músicos ambulantes e os cegos tocadores de sanfona (instrumento musical de corda friccionada), que vagueavam por estas zonas. Filho de família pobre, para a qual o dinheiro chegava à rasa para o seu sustento, valeu-lhe um músico retirado, chamado Biastrocchi que fazia de organista na freguesia que o iniciou na arte da música. Por essa altura, morreu nas redondezas um certo sacerdote em cujo espólio, figurava velha espineta (espécie de cravo, instrumento com teclado, idêntico ao cravo e ao piano), meio desmantelada, que o pai de Verdi comprou por dez reis de mel coado e que um tal Estêvão Cavaletti - primeiro admirador de Verdi – consertou de graça, em 1821, dando-se, unicamente, por satisfeito “com a boa disposição que o pequeno mostrava para aprender a tocar o instrumentos”. Três anos depois, Verdi já substituía o professor Biastrocchi, a tocar no órgão da igreja. Seu pai, no entanto, decidiu mandar José (Giuseppe) Verdi para a escola, em Busseto. A partir dessa data, todos os Domingos e dias santos, chovesse ou fizesse Sol de rachar, José palmilhava duas vezes o caminho para ir tocar o órgão da velha igreja paroquial de Roncole, sua terra natal.

O poema de Cammarano – o seu canto de cisne – era, propriamente, a transposição para acena lírica de um drama de António Garcia Gutierrez (183-1884), “El Trobador”, por via do qual seu autor conheceu a celebridade repentinamente e de simples soldado raso foi guindado a dramaturgo e poeta de eleição, tendo vindo a morrer Director da Biblioteca Nacional de Madrid, aos 71 anos, universalmente reputado, como um dos mais ilustres representantes do drama romântico do país vizinho. “El Trobador” foi a sua peça de estreia e foi representada em 1836, tinha Garcia Gutierrez 23 anos e não 17, como geralmente se diz, na esteira de Pougin.
O enredo da peça não é verosímil, mas o entrechocar de sentimentos postos em jogo é de um molde a obterem-se situações da maior intensidade dramática. Daí o êxito clamoroso que o dramalhão obteve, obrigando as nossas bisavós a encharcar lenços sobre lenços no enxugo das lágrimas que borbulhavam torrencialmente, acompanhadas por soluços de cortar o coração.

Texto extraído e adaptado de:
Colecção "Ópera", Volume 25, Direcção Mário de Sampayo Ribeiro, Editor Manuel B. Calarrão, Lisboa, Novembro de 1948, Preço 5$00.

DVD indicativo:


Trechos Musicais

1º. Acto

Maria Jose Siri (Leonora), Soprano, ária “Tacea la notte placida”


2º. Acto

Anvil Chorus, Coro da “Hungarian State Opera House


Dolora Zajick (Açucena),  Meio-Soprano, ária “Stride la vampa”


Piero Cappuccilli (Conde de Luna), Barítono, ária “Il balen del suo sorriso”


4º. Acto

Leontyne Price (Leonora), Soprano, ária “D’amor sull’ali rosee”

quarta-feira, 26 de abril de 2017

CinemaScope (1)

Retomo uma rúbrica que existia neste blogue, em rodapé e que possivelmente passou despercebida a muitos que me visitavam, por estar mesmo lá no fim da minha página.

É música claro ! O que estavam à espera ?

São composições que me dizem muito, porque sou um romântico e um eterno apaixonado por música, pelas outras artes, pela humanidade, pelos amigos que encontrei na blogosfera, pela Natureza, pela vida, no fundo, pelas coisas boas desta sociedade em que vivemos.

Desta vez os registos, enquanto não apagados ou eliminados do Youtube, ficarão por cá, com uma única etiqueta “CinemaScope”.

O David Fonseca (14-06-1973) (http://davidfonseca.com/), “ex-Silence Four” dispensa apresentações. All That I Wanted (2012)


How wonderful to see you here, my love
The whole world happens when you’re near, my love
The waterfalls, the northern lights above
They’re so insane and so hard to explain

You were all that I wanted, all that I needed
So don’t make me say it, It would just break it, believe me
You were all that I wanted, all I ever needed
Can’t bring myself to say it
I guess I’ll just keep this a secret
So I can keep it, keep it

The earth turns its endless spin, my love
Tornados grow but fail to win, my love
And there’s a place that I keep dreaming of
Away from here, Illogical and fearless

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Crianças e Telemóveis - Interacção Humorística (162)

Em 07-05-2012. Obrigado.

Crianças e telemóveis

Uma mãe stressada, pede ao filho para ligar ao pai, a dizer-lhe que o jantar está pronto.

- Já ligaste?! O que o teu pai disse?! Já vem?

- Já liguei três vezes mãe, mas só atende uma mulher...

A mãe, interrompendo-o, bruscamente, grita:

- ... Aaaah..., deixa comigo!... Quando ele vier, vai ver!!!

Mal o pai chega a casa, ela aplica-lhe uma valente tareia, com tudo o que encontra à disposição: vassoura, frigideira, panela, microondas, enfim... Os vizinhos correm em socorro e dificilmente conseguem tirar o homem debaixo dela; ela ainda furiosa... ralhava, continuava a atirar com as coisas, enquanto já esperavam pela ambulância...

- Ordinário, filho da p***, eu mato-te!!!

- Filho, anda cá! Diz, aqui, a toda a gente, o que foi que aquela vaca te disse, ao telefone!


- Ela disse: "TMN - o número que marcou não está disponível. Por favor, tente mais tarde. Obrigada."

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Carlos Mendes – Nascidos Aqui (6)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Carlos Eduardo Teixeira Mendes (Lisboa, 23-05-1947) – Mais conhecido por Carlos Mendes é um arquitecto, cantor, compositor e actor português.
Em 1963 foi um dos fundadores do conjunto "Sheiks", que abandonou em 1967 para iniciar uma carreira a solo com uma versão de "Penina", que Paul McCartney tinha escrito para os “Jotta Herre”. Em 1968 venceu o Festival RTP da Canção com a canção "Verão".

“Na altura, o Festival marcou-me muito, mas não fiz lá a minha estreia, já vinha dos Sheiks. O Festival da Canção tornou-me ainda mais conhecido do que já era. Nessa altura, os cantores apareciam nas capas das revistas, eram muito populares. Quando regressei da Eurovisão, tive de me refugiar numa quinta de um amigo em Tomar por causa do público.”

Voltou a vencer o Festival RTP da Canção, em 1972, com "Festa da Vida". Participa também nas gravações do disco "A Fala do Homem Nascido".
Em 1973 concluiu o curso de Arquitectura iniciado em 1969, passando a exercer essa actividade que abandonaria pouco depois, para se dedicar em exclusivo à música.
Em 1976 fundou, juntamente com outros autores, entre os quais Paulo de Carvalho e Fernando Tordo, a primeira editora discográfica independente, “Toma Lá Disco”. Lança o álbum "Amor Combate".
No ano seguinte lançou o álbum "Canções de Ex-Cravo e Malviver" com canções como "Ruas de Lisboa", "Lisboa, Meu Amor" e "Amélia dos Olhos Doces". "Amélia dos Olhos Doces" ficou em 2º lugar no apuramento para o festival da OTI desse ano.
A revista Mundo da Canção atribuiu o prémio de "Melhor Disco Infantil do Ano" ao seu trabalho "Jardim Jaleco" que também era um programa de televisão.
Em 1979 os "Sheiks" regressam para uma série de 13 programas apresentada na RTP. O grupo lança os LP's "Sheiks com Cobertura" e "Pintados de Fresco 2". Em 1980 gravou a solo o álbum "Triângulo do Mar".

Lisboa Meu Amor, do álbum “Canções de Ex-Cravo e Malviver” de 1977 pela editora “Toma Lá Disco”, com poesias de Joaquim Pessoa, músicas de Carlos Mendes. Músicos convidados, entre outros, Pedro Caldeira Cabral, Paulo Godinho e Júlio Pereira. Arranjos e a direcção musical de Pedro Osório.

Palavras, do álbum “Canções de Ex-Cravo e Malviver” de 1977 pela editora “Toma Lá Disco”, com poesias de Joaquim Pessoa, músicas de Carlos Mendes. Músicos convidados, entre outros, Pedro Caldeira Cabral, Paulo Godinho e Júlio Pereira. Arranjos e a direcção musical de Pedro Osório.


Ruas de Lisboa, do álbum “Canções de Ex-Cravo e Malviver” de 1977 pela editora “Toma Lá Disco”, com poesias de Joaquim Pessoa, músicas de Carlos Mendes. Músicos convidados, entre outros, Pedro Caldeira Cabral, Paulo Godinho e Júlio Pereira. Arranjos e a direcção musical de Pedro Osório.


Amélia dos Olhos Doces, aqui na RTP1. Do álbum “Canções de Ex-Cravo e Malviver” de 1977 pela editora “Toma Lá Disco”, com poesias de Joaquim Pessoa, músicas de Carlos Mendes. Músicos convidados, entre outros, Pedro Caldeira Cabral, Paulo Godinho e Júlio Pereira. Arranjos e a direcção musical de Pedro Osório.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Solução: A música é ?... (3)

Vencedores: Janita, Rui, Afrodite, Pedro, Gabriela, Teresa, Papoila, Lis, Luísa e Manuela
Participantes: Os participantes todos acertaram. Muito bem, vou ter de complicar ! 😏


LOUCOS DE LISBOA





Alice Mota (The Voice Kids)





Letra:

Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes

As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Um gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao partir agradecia

São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
A Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

Um dia numa sala do Quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto
Entrava como artista principal

Compramos a entrada pra sessão
Pra ver tal personagem num écran
O rosto maltratado era a razão
De ele não aparecer pela manhã

São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
A Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá pára
Um louco a fazer-lhe companhia

E sempre a mesma pose o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueiam
Sentado lá continua a cravar
Beijinhos às meninas que passeiam.

São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
A Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

segunda-feira, 17 de abril de 2017

A música é ?... (3)

Regras e informações:

Comentários NÃO moderados;
Três respostas possíveis;
Soluções para o meu email (ricardosantos1953@gmail.com);
Dois dias (4 e 5) para tentar adivinhar;
Dois dias (6 e 7) para comentar o/s intérprete/s, o que a compôs e os outros que trouxer aqui a público, no dia 6.

Texto:

São os doidos de Olissipo
Que nos fazem equacionar
A Terra gira ao contrário
E os rios já vêm do mar

Um dia numa sala do Quinteto
Passou uma película lá do hospital
Onde o pedinte gravado no gueto
Entrava como intérprete principal

Qual o nome desta música portuguesa, escrita por um músico português, que este texto te sugere ?!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Inesquecíveis (19)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos) e (http://memoriaglobo.globo.com/ da TV Globo)

Novela:          Roque Santeiro                             
Ano:               1985  
Tema:             Coração Aprendiz  
Intérprete/s:   Fafá de Belém (09-08-1956)                               
Autor/es:        Ronaldo Bastos / Erich Bulling


Novela:          Gabriela, Cravo e Canela                        
Ano:               1975  
Tema:             Doces Olheiras       
Intérprete/s:   João Bosco (13-07-1946)                         
Autor/es:        João Bosco / Aldir Blanc

terça-feira, 11 de abril de 2017

Jazz Standards (161)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

Sheik of Araby (#165) - Música de Ted Snyder e Letra de Harry B. Smith e Francis Wheeler
"The Sheik" foi apresentado pela primeira vez no final de 1921, numa gravação da “Victor Records” pela orquestra “Club Royal”. No ano seguinte, esta gravação e a de Ray Miller's chegou ao terceiro lugar nas tabelas de venda.

Club Royal Orchestra (1922, Nº. 3)
Ray Miller e Orquestra (1922, Nº. 3)
Jack Teagarden e Orquestra (1939, Nº. 14)
Spike Jones e “His City Slickers” (1943, Nº. 19)
“Super-Sonics” (1953, Nº. 22)

“Tin Pan Alley” (1) estava sempre atenta para ganhar dinheiro com as tendências populares, fossem automóveis, aviões, rádio ou filmes. O filme de 1921, “The Sheik”, estreado com Rudolph Valentino, era perfeito e, logo após o lançamento, os editores Waterson, Berlin e Snyder publicaram "The Sheik of Araby", muitas vezes conhecido como "The Sheik".

(1)  Tin Pan Alley era o nome dado à colecção de editores e compositores musicais de New York que dominaram a música popular dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX.

Spike Jones (Long Beach, California, EUA, 14-12-1911 - Beverly Hills, California, EUA, 01-05-1965) e “His City Slickers” – video original.


Alice Faye (New York City, New York, EUA, 05-05-1915 - Rancho Mirage, California, EUA, 09-05-1998), Betty Grable (St. Louis, Missouri, EUA, 18-12-1916 - Los Angeles, California, EUA, 02-07-1973), e John Payne (Roanoke, Virginia, EUA, 23-05-1912 - Malibu, California, EUA, 06-12-1989) – Do filme "Tin Pan Alley" com Alice Faye, Betty Grable, John Payne, Jack Oakie, Billy Gilbert, e os “Nicholas Brothers”, para a “20th Century Fox”.


Django Reinhardt (Liberchies, Pont-à-Celles, Bélgica, 23-01-1910 - Fontainebleau, França, 16-05-1953) – com o “Quintette du Hot Club de France” em 1937.


Loose Marbles


Letra

I'm the Sheik of Araby,
Your love belongs to me.
At night when you're asleep,
Into your tent I'll creep.
And the stars that shine above,
Will light our way to love.
You'll roam this land with me,
I'm the Sheik of Araby.
Oh, I'm the Sheik of Araby,
And all the women worship me.
You should see them follow me around. Not bad.
Even wives of all the other sheiks,
They beg to kiss my rosy cheeks.
And that ain't bad -- in fact, that's good, I've found. I'm a cad!
When I lay down to sleep,
I'm counting girls instead of sheep.
From my harem I can't scare 'em out. Why should I?
They're beauties from all races,
And some have pretty faces.
I'm the Sheik who knows what love is all about.

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sábado, 8 de abril de 2017

Eyes Thru Glass (16) – Igrejas de Lisboa (I)

Aqui neste blogue e no “Eyes thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva.

Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica. Cliquem sobre a primeira foto para poderem vê-las em formato maior.

Igrejas de Lisboa (I)

No dia 23 de Setembro de 2014, Igreja do Cristo Rei, no bairro da Portela






No dia 28 de Setembro de 2014, Igreja do Santo Condestável, no bairro de Campo de Ourique






No dia 1 de Outubro de 2014, Igreja de São João de Brito, no bairro da Alvalade






No dia 2 de Outubro de 2014, Igreja de Santo Eugénio, no bairro da Encarnação






No dia 8 de Fevereiro 2012, Igreja de São Domingos, em plena Baixa de Lisboa






quinta-feira, 6 de abril de 2017

Restauração – “Os Telhadinhos”

Se forem a Ponte de Lima, aconselho vivamente !




Estive lá em 2005, mas infelizmente já tinha jantar combinado !...



http://tascadasfodinhas.com/

segunda-feira, 3 de abril de 2017

António Variações – Nascidos Aqui (5)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

António Variações (03-12-1944 – 13-06-1984) – António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações, (Pilar, Fiscal, Amares, 3 de Dezembro de 1944 - São Domingos de Benfica, Lisboa 13 de Junho de 1984), foi um cantor e compositor português do início dos anos 1980. A sua curta discografia continuou a influenciar a música portuguesa nas décadas posteriores ao seu precoce desaparecimento, com 39 anos.
Variações nasceu no Lugar de Pilar, uma pequena aldeia da freguesia de Fiscal no município de Amares, distrito de Braga. Filho dos camponeses Deolinda de Jesus e Jaime Ribeiro, “Tonito” (como a mãe lhe chamava) tinha onze irmãos, embora dois deles tenham falecido muito cedo. A sua infância foi dividida entre os estudos e o trabalho no campo, para ajudar os pais. Jaime tocava cavaquinho e acordeão e foi a primeira inspiração de Variações, que desde cedo revelou a sua paixão pela música nas romarias e no folclore locais.
Aos onze anos, teve o seu primeiro emprego, em Caldelas, e, um ano depois, partiu para Lisboa. Aí, trabalhou como aprendiz de escritório, barbeiro, balconista e caixeiro. Seguiu-se o serviço militar em Angola e a aventura pelo estrangeiro: Londres em 1975 e Amesterdão meses depois, onde descobriu um novo mundo, querendo trazer para Portugal uma nova maneira de viver. Foi nesta última cidade que aprendeu a profissão de barbeiro que, mais tarde, exerceu em Lisboa, quando voltou.
Com a ajuda do amigo e colega Fernando Ataíde, Variações foi admitido no Ayer, o primeiro cabeleireiro unissexo a funcionar em Portugal. Depois do Ayer, passou ainda por um salão no Centro Comercial Alvalade e só mais tarde abriu uma barbearia na Baixa lisboeta.

Muda de Vida


Estou Além, de 1982


É P’ra Amanhã, composição editada em maxi-single, decorria o ano de 1983.


Canção do Engate, do álbum “Dar e Receber” de 1984.

sábado, 1 de abril de 2017

Copiar é feio - Interacção Humorística (161)

Em 19-04-2012. Obrigado.

Copiar que feio !...

A professora diz aos alunos para fazer um desenho com o órgão sexual feminino.
Nisto uma aluna incapaz de fazer o desenho, abriu as pernas e espreitou para debaixo da saia.

Grita o Joãozinho:

STORA ELA TÁ A COPIAR !!!