Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 21 de junho de 2014

Lyle Mays – Groups & Soloists of Jazz (XV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Lyle Mays (Wausaukee, Wisconsin, EUA, 27-11-1953 - 20xx) – É um pianista e compositor de Jazz norte-americano. Mais conhecido pelo seu trabalho com o guitarrista Pat Metheny, como membro do “Pat Metheny Group”. Junto com Metheny, Mays tem trabalhado, com Metheny, na composição e orquestração de quase todas as músicas do grupo.
Durante o seu crescimento, Mays teve quatro grandes interesses, o xadrez, a matemática, a arquitectura e a música. Ambos os pais eram músicos. A sua mãe era pianista e o seu pai era um guitarrista. Influenciado musicalmente ele estudou piano com a ajuda da professora Rose Barron. Ela permitiu que Lyle praticasse a improvisação após os elementos estruturados de aula terem sido concluídos. Aos 9 anos ele tocou órgão, durante o casamento de um familiar, e aos 14 anos ele começou, periodicamente, a tocar órgão na igreja. Durante um acampamento de Verão ele foi apresentado a famosos artistas de Jazz.
O álbum “Live in Montreux” de Bill Evans e o álbum “Filles de Kilimanjaro” de Miles Davis, foram dois trabalhos influentes na sua formação, como músico de Jazz. Ele formou-se na “University of North Texas” depois de ter frequentado a “Wisconsin-Eau Claire University”. Compôs e orquestrou o, mundialmente, famoso “One O'Clock Lab Band” e foi, também, o compositor e orquestrador do seu álbum “Lab 75”, altamente falado e indicado para um “Grammy”.
Depois de deixar a Universidade Norton Texas, Mays excursionou, aproximadamente oito meses, com o grupo de Woody Herman.
Em 1974, ele conheceu Pat Metheny, com quem mais tarde fundou o “Pat Metheny Group”. Durante esse período, ele viveu em New York, passando por vezes fome.
Mays ganhou onze “Grammy” durante o período “Pat Metheny Group” e foi nomeado para outros quatro, com o seu próprio trabalho.

Duo #1, com o baterista Alex Acuña (Weather Report)


Fictionary, do seu álbum “Fictionary” (1993, Geffen), com Marc Johnson (contrabaixo) e Jack DeJohnette (bateria).


Solo, do seu álbum “Solo: Improvisations for Expanded Piano” (2000, Warner Bros)


Chorinho, ao vivo, do espectáculo em Buenos Aires (Argentina), decorria o ano de 1992. Com o baterista Peter Erskine e o contrabaixista Marc Johnson.

6 comentários:

  1. Gostei de ler, mas sobretudo gostei de ouvir. :)
    Bom Domingo.
    Abraço. D


    http://acontarvindodoceu.blogspot.pt

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    1. As biografias são sempre retiradas do "Wikipédia" ou do "All Music", algumas vezes traduzidas e quase sempre adaptadas. Garanto-te que é um Grande Músico, com maiúsculas, que tive o prazer de ver e ouvir, ao vivo, quando das exibições do "Pat Metheny Group", aqui em Lisboa, por três vezes.
      Obrigado D

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  2. Como sempre, boa música por aqui. :)

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    1. Tento sempre trazer boa música e de preferência diferente do que a Televisão e Rádio, maioritariamente, dão !
      Obrigado Luísa

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  3. Boa tarde,
    Não sendo um grande adepto do jazz, gostei de ouvir e recordar através dos vídeos.
    A ultima foto que comentou no meu blog, é uma panorâmica, foram captadas varias fotos (com uma 18/200) que depois num programa próprio as fotos captadas transforma-se numa única, foi o caso.
    Abraço
    AG
    http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

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    1. Calculei que seria mais provável várias fotos tiradas e depois compô-las com algum software. Bastante bom.
      Jazz vale sempre a pena ouvir, mais que não seja porque é diferente, não é sempre a mesma fórmula.
      Obrigado pela visita AG

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!