Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Há quem imite como alguns animais se alimentam

Lisboa (III) – Elevador de Santa Justa

Foi a minha visita matinal e digital, de 3 horas, do passado feriado, 1 de Maio de 2009. Os elevadores encontram-se em relativo bom estado. O elevador do Carmo, conhecido definitivamente, como elevador de Santa Justa, exteriormente, deveria ser limpo, retirada a ferrugem e pintado de novo com a sua cor original. A viagem não é barata, são 2,80€ para duas viagens. A descida por onde comecei, do lado da Rua do Carmo estava praticamente vazia à hora que desci, mas a subida do lado da Rua do Ouro (Rua de Santa Justa) estava cheia de turistas para visitar e subir/descer neste elevador centenário da cidade de Lisboa (Olisipo).
Façam-lhe uma visita, mesmo que não subam nele. É uma subida de escassos segundos e sem grande interesse. Poderão visitar, não só do lado da Rua de Santa Justa, mas também, e principalmente, do lado do Largo do Carmo. O passeio é agradável. Subir a Rua do Carmo, depois a Rua Garrett e finalmente a Calçada do Carmo. Eis-nos chegados ao Largo do Carmo, que a mim me parece sempre, quando lá estou, estar de vsita ao século XIX. A entrada para o elevador e para a passagem pedonal sobre a Rua do Carmo, encontra-se junto às ruínas do Convento do Carmo do lado direito quem vem da Calçada do Carmo. A vista daqui de cima, sobre a baixa lisboeta, o rio, o castelo, o Rossio, é extremamente bonita.
   
Na 1ª. fotografia tirada à placa da Carris (empresa transportadora de Lisboa) no portão entrada para o acesso ao elevador, no Largo do Carmo, diz-se (sic):  
        
Elevador do Carmo

Único elevador vertical para transporte público de passageiros em Lisboa, foi inaugurado no dia 10 de Julho de 1902, facultando rápidas viagens entre o Largo do Carmo e a Rua do Ouro. Utilizando a electricidade como força motriz desde 1907, funcionou, inicialmente, por meio de máquinas a vapor.”           
                 
http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/?id=448

Engenheiro: Raoul Mesnier de Ponsard (1848-1914)

Em 30 de Abril de 1896, a Câmara Municipal de Lisboa concedeu a autorização de construção e exploração de um elevador em movimento vertical, das Escadinhas de Santa Justa ao Largo do Carmo, ao engenheiro de ascendência francesa, Raul Mesnier de Ponsard. A sua construção iniciou-se em 2 de Julho 1900. Na tarde de 31 de Agosto de 1901, procedeu-se ao assentamento da sua ponte metálica. A inauguração deste elevador ocorreu a 10 de Julho de 1902, às 12h, com o lançamento de doze morteiros. O elevador estava enfeitado com bandeiras, flores e verduras. O elevador é todo construído em ferro. As suas duas torres estão inacabadas; segundo o projecto inicial deveriam rematar em cúpulas e minaretes, os quais nunca foram construídos. Em cada torre existe uma cabina para transporte de 30 passageiros. As cabinas eram ligadas por um cabo de aço e duas correntes. O elevador era movido por duas máquinas a vapor com a força de 12 cavalos. À medida que uma cabina subia, descia a outra. Foi electrificado em 1906. Último dos nove elevadores construídos em Lisboa, o elevador de Santa Justa, ou elevador do Carmo, também designado por Ascensor Ouro-Carmo, tem uma altura de cerca de 32 metros, e liga a Baixa ao Largo do Carmo. De todos os elevadores de Lisboa, este exemplar da arquitectura de ferro, em estilo neogótico, é o mais monumental, com uma arquitectura mais elaborada recriando no ferro as inspirações medievais da arquitectura do Convento do Carmo. Em 1939, passou para a posse da Carris. Muito conhecido pelos turistas, a sua utilização diminuiu com o incêndio do Chiado e fecho de alguns estabelecimentos comerciais na zona. Fechado ao público durante 13 anos, por razões de segurança, foi reaberto em Dezembro de 2005. Em 2002, foi classificado Monumento Nacional.

A música de fundo escolhida para a apresentação destas fotografias é a extraordinária canção “Haja O Que Houver” do grupo português “Madredeus”.   
        
Haja o que houver (letra e música: Pedro Ayres Magalhães), do álbum “O Paraíso”, de 1997. Teresa Salgueiro (voz), Pedro Ayres Magalhães (guitarra clássica), José Peixoto (guitarra clássica), Carlos Maria Trindade (sintetizadores) e Fernando Júdice (guitarra e baixo acústico).         
             

sábado, 27 de julho de 2013

Jardim de São Pedro de Alcântara (?)

Lisboa é a minha cidade, onde nasci, cresci e de onde hei-de partir.
Deixo-vos algumas fotos antigas, da cidade ainda inteira, não destruída, como tem sido, pela sociedade moderna, ou por aqueles que só tem interesse em dinheiro e poder, e ignoram pura e simplesmente a cultura, a tradição e a história de uma urbe. Uma das mais antigas da Europa.       
            
(O documento em "Powerpoint" onde estas fotos existiam, tinha o nome de FCosta como sendo o seu autor. Não sei sequer se essa pessoa é o dono das mesmas. São fotos da maravilhosa cidade de Lisboa. Vou passar aqui algumas fotos que esse documento continha para mostrar a minha cidade há mais de 50 anos.)
        
O Jardim de São Pedro de Alcântara é um jardim situado em Lisboa, na freguesia da Encarnação.
Possui uma área de 0,6 ha. Situa-se na Rua de São Pedro de Alcântara, perto do Bairro Alto. O jardim possui um pequeno lago e um miradouro, que oferece uma imponente vista sobre o leste de Lisboa avistando-se parte da zona Baixa de Lisboa e da margem sul do rio Tejo.
Existe um mapa em azulejos junto à balaustrada, que ajuda a identificar alguns locais de Lisboa. O panorama estende-se desde as muralhas do Castelo de São Jorge rodeado pelas árvores e da Sé de Lisboa (século XII), nas colinas a sudoeste, até à Igreja da Penha de França (século XVIII), a noroeste. Também é visível o grande complexo da Igreja da Graça, enquanto que São Vicente de Fora é reconhecível pelas torres simétricas em volta da fachada branca.
Os bancos e as sombras das árvores fazem do miradouro um lugar muito agradável. Para chegar até ao miradouro pode optar por subir a Calçada da Glória ou então subir pelo Elevador da Glória que o deixa bem perto do miradouro.
No jardim, o monumento de autoria de Costa Motta (tio), erguido em 1904, representa Eduardo Coelho, fundador do jornal Diário de Notícias, por baixo dele um ardina apregoa o famoso jornal.
A vista é mais imponente ao pôr-do-sol e à noite, quando o Castelo e a Sé estão iluminados, e o miradouro é um popular ponto de encontro para os jovens lisboetas e para os turistas.

Paulo de Carvalho – Lisboa Menina e Moça       
          

Jazz Standards (XCVII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
           
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)          
            
My Old Flame (#101) - Música de Arthur Johnston e Letra de Sam Coslow
Actriz/vocalista Mae West, habilmente acompanhado pela Orquestra de Duke Ellington, estreou a composição de Arthur Johnston e de Sam Coslow "My Old Flame", no filme de 1934 “Belle of the Nineties”. A carreira de Mae West começou no “vaudeville”, continuou no palco da Broadway, e depois em filmes. Ela andava na crista de uma onda de popularidade com as suas aparições no cinema, quando a produção começou em 1934 a fazer um filme para a “Paramount Studios” “It Ain’t a Sin”. Além de actuar e cantar no filme, West contribuiu com a história e foi fortemente envolvido na escolha de actores, direcção e produção, embora não lhe tenha sido dado oficialmente crédito para qualquer uma destas funções. Naquela época, ela era uma das poucas actrizes a quem era dado uma grande autonomia artística.
A marca “West”, de insinuação sexual, era a sua moeda de troca, e a versão inicial do filme foi considerada, moralmente, inaceitável por uma representativa “Motion Picture Producers and Distributors of America”, conhecida como o escritório de Hays pelos seu chefe, Will Hays. Depois de uma mudança de título e uma regravação, o filme foi lançado como “Belle of the Nineties”.        
            
Linda Ronstadt (Tucson, Arizona, EUA, 15-07-1946 - 20xx) – do álbum “Lush Life” de 1984, com a orquestra de Nelson Riddle e gravado pela editora “Elektra”.           
             
          
            
Miles Davis (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa Monica, California, EUA, 28-09-1991) – do álbum “Bluing”, de 1951, com Miles Davis (trompete), Sonny Rollins (saxophone tenor), Walter Bishop Jr. (piano), Tommy Potter (contrabaixo) e Art Blakey (bateria).            
            
          
           
Mae West (Bushwick, New York, EUA, 17-08-1893 - Los Angeles, California, EUA, 22-11-1980) – do filme, de 1934, “Belle of the Nineties”.         
             
           
               
Joe Pass (New Brunswick, New Jersey, EUA, 13-01-1929 – Los Angeles, California, EUA, 23-05-1994) – do álbum “Virtuoso” de 1973.         
               
          
           
Letra
         
My old flame
I can't even think of his name
But it's funny now and then
How my thoughts go flashing back again
To my old flame
My old flame
My new lovers all seem so tame
For I haven't met a gent
So magnificent or elegant
As my old flame
I've met so many who had fascinating ways
A fascinating gaze in their eyes
Some who took me up to the skies
But their attempts at love
Were only imitations of
My old flame
I can't even think of his name
But I'll never be the same
Until I discover what became
Of my old flame
My old flame
I can't even think of his name
But I'll never be the same
Until I discover what became
Of my old flame             
           
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

65 Anos de Casados - Interacção Humorística (CII)

Em 25-03-2011. Obrigado.

65 anos de casados

Um casal de velhotes que fazia 65 anos de casados, foram a um restaurante comemorar.

Diz o velhote:

- Minha Rainha, onde te queres sentar?

- Aqui, diz a velhota !

- Princesa, queres um aperitivo?

- Sim, obrigado.

- Meu Anjo, o que te apetece comer?

Ela pede a ementa e faz o seu pedido.

- Meu Doce, que vinho preferes?

O empregado mal podia acreditar no que ouvia. A velhota vai ao WC e ele aproveita para falar com o velhinho.

- Como consegue chamar à sua esposa esses nomes tão lindos ao fim de tantos anos? Rainha, Princesa, Anjo, Doce... Estou verdadeiramente admirado.

O velhote olha o empregado nos olhos e responde:

- Sabe, é que não me consigo lembrar do nome da gaja!

Tete Montoliu – Groups & Soloists of Jazz (IV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
                
Tete Montoliu foi/é um dos pianistas que mais prazer me dá ouvir tocar. Ele é um autêntico mestre do piano em toda a sua eloquência e destreza. Leiam, abaixo, a biografia deste grande músico para poderem compreender que apesar da sua deficiência, a cegueira, imprópria (?) para a prática de um instrumento musical, como o piano, a perseverança de sua mãe e dele próprio, conseguiram ultrapassar a sua “invisualidade” e tornar-se num grande pianista de jazz.
Tive o privilégio de o ver ao vivo, em 12 de Julho de 1989, no Teatro Nacional de São Carlos, num espectáculo com a orquestra "Taller de Músic" de Barcelona e este exuberante pianista.

Vicenç Montoliu i Massana - (Eixample, Barcelona, Espanha, 28-03-1933 - Eixample, Barcelona, Espanha, 24-08-1997) - Conhecido como Tete Montoliu, foi um pianista de jazz catalão. Montoliu era invisual de nascença, o que não o impediu de se tornar uma figura cimeira do jazz europeu e mesmo mundial, tendo tocado com muitos dos grandes nomes do jazz, e estilisticamente caracterizando-se por ter incorporado muitos dos aspectos estilísticos de alguns dos mais marcantes pianistas de jazz e do “Be-Bop” e “Hard-Bop” e com isso criado um estilo pessoal e próprio, marcado pela precisão técnica e sentido rítmico e melódico.
Tete Montoliu nasceu cego. Oriundo do distrito de L´Eixample em Barcelona, cidade onde também faleceu. Foi o filho único de Vicenç Montoliu, músico profissional, e de Ângela Massana, uma entusiasta de jazz, que encorajou o filho a estudar piano. A primeira experiência de Montoliu com o piano teve lugar sob a supervisão de Enric Mas, na escola privada para cegos, que frequentava, entre 1939 e 1944, onde com 7 anos, também aprendeu a ler e escrever música em Braille. Em 1944, a mãe de Montoliu tratou com Petri Palou para que este lhe desse lições formais de piano.
Entre 1946 e 1953 Montoliu estudou música no "Conservatori Superior de Música" de Barcelona, onde contactou também com músicos de jazz, e se familiarizou com o idioma em “jam sessions”. O seu interesse pelo jazz advém de dois factos, que o marcaram. Primeiro, ouvir frequentemente discos de Art Tatum e Duke Ellington, e em segundo lugar, a estadia de Don Byas, hospedado em sua casa. Durante a fase inicial da sua carreira, Montoliu foi particularmente influenciado pelo pianista americano Art Tatum, apesar de ter rapidamente desenvolvido um estilo próprio e distinto, caracterizado por uma grande sensibilidade musical e habilidade técnica. Montoliu começou a tocar profissionalmente em “pubs” e “jam sessions” em Barcelona, onde foi notado por Lionel Hampton, em 13 de Março de 1956. Assim Montoliu partiu em digressão com Hampton por Espanha e França e gravou "Jazz flamenco", iniciando uma prolífera carreira internacional.
Nos anos 60, Montoliu tocou em New York, em vários concertos, e estabeleceu uma colaboração com Elvin Jones e Richard Davis. Na década seguinte apresentou-se repetidamente na Europa, consolidando a sua reputação musical como uma referência primordial do movimento “Hard Bop”. Nos anos 80 tocou em numerosos concertos, colaborando com músicos importantes como Dexter Gordon (saxofone), Johnny Griffin (saxofone), George Coleman (saxofone), Joe Henderson (saxofone), Dizzy Gillespie (trompete), Chick Corea (piano), Hank Jones (piano), Roy Hargrove (trompete), Jerry Tilitz (trombone) e Jesse Davis (guitarra), entre muitos outros.
Montoliu fez muitas gravações, a solo e em trio ao longo da carreira, tendo mais de 60 álbuns publicados como líder, os quais, cobrem desde o jazz, o seu principal idioma, até aos boleros, aos ritmos brasileiros, como a bossa nova e ritmos cubanos. São também em número muito elevado as gravações que fez com outros músicos, publicadas em disco na sua maioria, mas também algumas ainda inéditas. Em geral Tete Montoliu gravou para etiquetas europeias, mas "Lunch in L.A." (1979), que foi o único álbum gravado para uma editora americana, apresenta-o a solo e em trio, no seu auge. O número de concertos e apresentações públicas que fez, especialmente na europa, foi também em número muito elevado.
Tete Montoliu tornou-se uma figura mundial e fundamental do jazz, tendo-se expressado com igual facilidade nos idiomas do “Swing” ao “Hard-Bop”, sem desprezar a herança da sua origem espanhola e latina. Em 1996, pouco antes da sua morte, a Espanha homenageou Tete Montoliu pela sua carreira de 50 anos de jazz, no “Teatro Monumental de Madrid”. Com a sua morte foi criado o “Bienal Premios Tete Montoliu de Jazz”.          
                
In A Sentimental Mood, para a televisão espanhola, e exibido em 1985.       
             
    
              
Sophisticated Lady      
             
            
                 
Darn That Dream, Tete Montoliu (piano), Herbie Lewis (contrabaixo) e Billy Higgins (bacteria), para a televisão alemã, em Colónia, decorria o ano 1990.            
                
            
                  
Body and Soul, Tete Montoliu (piano), Eric Peter (contrabaixo) e Peer Wyboris (bateria) para a televisão espanhola nos anos 70.          
                 

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XLIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
         
Excerto musical de uma gravação feita no episódio 20, da “Season 6”, da série “House MD”, com os actores, Hugh Laurie (House), Jesse Spencer (Chase) e Omar Epps (Foreman).   
             
Hugh Laurie, Jesse Spencer e Omar EppsThe Choice       
              
         
              
Steve Harley & Cockney Rebel (1972 – 1977, e 1998 – 20xx) – É uma banda de “Rock” inglês que se formou no início dos anos 1970. A sua música abrange uma gama de estilos da “Pop” ao “Rock” progressivo. Ao longo dos anos, eles editaram cinco álbuns, que figuraram no “UK Albums Chart” e doze singles no “UK Singles Chart”.        
              
Steve Harley & Cockney RebelMake Me Smile             
                 
           
                  
Shuggie Otis (30-11-1953 – 20xx) – Nascido Johnny Alexander Veliotes, Jr., é um artista cantor e compositor norte-americano, e multi-instrumentista. Com alguns sucessos, dentro do género R&B.          
               
Shuggie OtisMe And My Woman              
                    

Herman Enciclopédia - São Cipriano

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Honda “Hands”

A tecnologia e os computadores permitem excelentes trabalhos de publicidade, senão vejamos este anúncio da marca "Honda"...

sábado, 20 de julho de 2013

Os Festivais das Canções (1966)


(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Vou andar por aqui a mostrar um pouco da música dos Festivais da Canção, o da RTP e o da Eurovisão. Ouvirão e verão, sempre que haja vídeo no Youtube , os três primeiros lugares de cada um deles.

Euro Festival 1966, em 5 de Março, Luxemburgo (Luxemburgo). 
        
1º. Udo Jürgens (30-09-1934) - Merci Chérie        
          
          
             
2º. Lill Lindfors (12-05-1940) e Svante Thuresson (07-02-1937) - Nygammal vals      
             
      
          
3º. Åse Kleveland (18-03-1949) - Intet er nytt under solen           
             
       
             
Festival RTP da Canção de 1966, em 15 de Janeiro, nos estúdios da Tóbis.         
             
1º. Madalena Iglésias (24-10-1939) – Ele e ela            
             
      
          
2º. Sérgio Borges (18-10-1944 – 17-12-2011) - Eu nunca direi adeus      
             
          
               
3º. Madalena Iglésias (24-10-1939) - Rebeldia        
             

terça-feira, 16 de julho de 2013

Lisboa (II) – Fonte Luminosa

A Fonte neste momento funciona e mostra toda a sua magnitude para os Lisboetas e para os transeuntes que por lá passam. Tirei algumas fotos aqui há umas semanas e conto fazer uma composição com música para aqui a mostrar a beleza que a água a brotar dela acrescenta.

A Fonte Monumental, também conhecida por Fonte “Luminosa” está situada ao cimo da Alameda Dom Afonso Henriques. Esta Alameda une de um dos lados o Instituto Superior Técnico, e do outro a dita Fonte.
Ruas e Avenidas que cruzam ou desembocam na Alameda Dom Afonso Henriques, começando do lado do IST, Avenida Manoel da Maia (topo no IST), Avenida Guerra Junqueiro, Avenida Almirante Reis, Rua Carlos Mardel, Rua Actor Isidoro, Rua Abade Faria, Rua João de Meneses, Rua Barão de Sabrosa (topo na Fonte), Rua Actor Vale, Rua Carvalho Araújo, e Rua Damasceno Monteiro.

A Fonte Monumental

Frase (adaptada) que se encontra em cima da porta, da frente, do lado esquerdo da lateral da Fonte.

No dia 28 de Maio de 1948, 22º. Aniversário da Revolução Nacional aberta a 1ª. Exposição de Obras Públicas, foi inaugurada esta Fonte Monumental e entregue à Câmara Municipal de Lisboa

Frase (sic) que se encontra em cima da porta, da frente, do lado direito da lateral da Fonte.

Presidente da República António Óscar de Fragoso Carmona – Presidente do Conselho António de Oliveira Salazar – Ministro das Obras Públicas e Comunicações Duarte Pacheco. No ano de 1940 erigiu-se esta Fonte Monumental para comemorar a entrada das águas do Vale do Tejo na cidade

Escultor: Arquitectos: Carlos Rebelo de Andrade e Guilherme Rebelo de Andrade. Escultores: Diogo de Macedo, Maximiniano Alves e ceramista Jorge Barradas (baixos relevos (painéis laterais).

O tema musical escolhida para ilustrar este conjunto de fotos que “bati” no dia 18 de Abril, é a belíssima canção “Sorriso” do grupo Trovante, editada neste álbum em CD duplo de 1991, titulado “Saudades do Futuro”, para a etiqueta EMI.

Trovante (1976 – 2011) – Foram uma banda portuguesa que começou no Verão de 1976 em Sagres, quando um grupo de amigos (João Nuno Represas, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa) se juntou para fazer música. Em 1977 gravaram o seu primeiro disco “Chão Nosso”, com uma forte componente política aliada à música tradicional portuguesa. No ano seguinte lançaram “Em Nome da Vida”, um disco que os confirmou como um nome importante na música de intervenção da época.

Soluções Mágicas

sábado, 13 de julho de 2013

Sara Gazarek – Jazz Singers (XIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
             
Sara Gazarek (Seattle, Washington, EUA, 1982 – 20xx) – É uma cantora de jazz norte-americana. Gazarek nasceu em Seattle, Washington e mudou-se para Los Angeles em 2000 para estudar na “Escola de Música Thornton”, da Universidade do Sul da Califórnia. Ganhou o “Downbeat Student Music Award” de Melhor Vocalista em 2003. Gazarek lançou seu primeiro álbum, “Yours”, em 2005. O álbum foi um sucesso comercial e de crítica com um resultado “Top” 10 nas tabelas de jazz da “Billboard”, bem como sendo o álbum, mais descarregado via Internet, no iTunes para o Top Jazz na Alemanha e em França. Numa pesquisa pela “JazzTimes”, os leitores votaram Gazarek como a terceira melhor artista revelação do jazz. Lançou o seu segundo álbum, “Return To You”, em 2007 e está actualmente a viver em Los Angeles.
…          
             
Blackbird/Bye Bye Blackbird, do álbum “Yours”, de 2005.       
             
             
                  
Makes me feel this way, do álbum “Live at the Jazz Bakery”, de 2006.         
                
               
                     
And So It Goes, do álbum “Return To You”, de 2007.             
                 
             
                  
Let's Try This Again, do álbum “Return To You”, de 2007.           
             



O sono e a Língua Portuguesa - Interacção Humorística (CI)

Em 22-03-2011. Obrigado.         
              
O sono e a Língua Portuguesa         
              
O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada.
     

- Querida, eu hoje quero amá-la.      
        
A mulher, que estava dormindo, com voz de sono, responde:           
               
- A mala... ah não sei onde está, não! Use a mochila que está na arrecadação do quarto de visitas.           
             
- Não é isso querida, eu queria dizer que hoje vou amar-te.           
             
- Por mim, você pode ir até Júpiter, Saturno e até à merda, desde que me deixe dormir em paz...

Jazz Standards (XCVI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)      
        
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)       
             
Here’s That Rainy Day (#100) - Música de Jimmy Van Heusen e Letra de Johnny Burke
Dolores Gray apresentou, pela primeira vez, "Here’s That Rainy Day" no musical da Broadway, “Carnaval in Flandres”, que foi estreado em 8 de Setembro de 1953, no “New Century Theatre”.
O musical “Carnaval in Flandres” foi baseado no filme de 1935, da comédia francesa, “La Kermesse Heroique”, que ganhou vários prémios de melhor filme estrangeiro. Apesar do sucesso do material de origem, um sucesso de Jimmy Van Heusen e de Johnny Burke, e um elenco que ostentava John Raitt, a produção necessitou de se esforçar para que tudo batesse certo.
O director veterano Preston Sturges foi contratado para salvar a peça três semanas antes, da sua estreia na Broadway, mas a tentativa de e o esforço de última hora não foi suficiente, e o espectáculo fechou com apenas seis exibições. “Carnaval in Flandres”, embora com todo o seu pouco tempo de existência, deixou a sua marca na Broadway.
A dupla Van Heusen/Burke pontuou e gerou uma composição “standard” de jazz e de topo com "Here’s That Rainy Day", e Dolores Gray que contracenou com John Raitt, ganhou um prémio Tony, no papel de actriz principal.       
              
Kenny Burrel (Detroit, Michigan, EUA, 31-07-1931 - 20xx) – A formação aqui são: Kenny Burrell (guitarra); Will Davis (piano); Martin Rivera (contrabaixo); Bill English (bateria) e Ray Barretto (percussão). Gravado nos “Rudy Van Gelder Studio”, Englewood Cliffs, New Jersey, em 7 de Abril de 1964, para a editora Prestige (PR 7315) e para o álbum “Soul Call”.    
             
                
                
Bill Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) – Em New Yoork, Outubro de 1968, para a editora “Verve” e para o álbum “Alone”.       
            
           
              
Nat King Cole (Montegomery, EUA, 17-03-1919 — Santa Monica, EUA, 15-02-1965)    
               
             
                 
Barbra Streisand (Itta Bena, Mississippi, EUA, 16-09-1925 - 20xx) – Do álbum “Love Is the Answer”, de 2009.           
              
            
                
Letra           
            
Maybe I should have saved
Those leftover dreams
Funny
But here's that rainy day
Here's that rainy day
They told me about
And I laughed at the thought
That it might turn out this way
Where is that worn out wish
That I threw aside
After it brought my love so near
Funny how love becomes
A cold rainy day
Funny
That rainy day is here
It's funny
How love becomes
A cold rainy day
Funny
That rainy day is here         
               
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Zé Chunga



Gira-Discos (XLV)


(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
               
Marvin Gaye (Washington, EUA, 02-04-1939 – Los Angels, EUA, 01-04-1984) – Nascido Marvin Pentz Gay, Jr., foi um cantor popular de Soul e R&B, orquestrador, multi-instrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da editora “Tamla Motown”.
O início da carreira do cantor foi em 1961, na “Tamla Motown”, onde Gaye rapidamente se tornaria o principal cantor da gravadora e teria numerosos sucessos durante os anos sessenta, entre os quais "Stubborn Kind of Fellow", "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", "I Heard It Through the Grapevine" e vários duetos com Tammi Terrell, incluindo "Ain't No Mountain High Enough" e "You're All I Need to Get By", antes de mudar sua própria forma de se expressar musicalmente. Gaye é importante pela sua luta por produzir os seus sucessos, mas criativamente restritivo - no processo de gravação da Motown, intérpretes, compositores e produtores eram geralmente mantidos em áreas separadas.
…      
           
"I Heard It Through The Grapevine”, composta por Norman Whitfield e Barrett Strong, em 1966. Aqui numa versão ao vivo no Festival de Montreux (Canadá), em 1980.       
                  
           
             
I Heard It Through The Grapevine by Marvin Gaye
Ooh, I bet you're wondering how I knew
About you plans to make me blue
With some other guy that you knew before.
Between the two of us guys
You know I love you more.
It took me by surprise I must say,
When I found out yesterday.
Don't you know that...
I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I'm just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.
I know that a man ain't supposed to cry,
But these tears I can't hold inside.
Losin' you would end my life you see,
'Cause you mean that much to me.
You could have told me yourself
That you love someone else.
Instead...
People say believe half of what you see,
Son, and none of what you hear.
I can't help bein' confused
If it's true please tell me dear?
Do you plan to let me go
For the other guy you loved before?
Don't you know...
Honey Honey I know
That you're letting me go
said, "I heard it through the grapvine"
Heard it theought the grapevine......      
               
"I Want You”, composta por Arthur "T-Boy" Ross e Leon Ware, em 1976. Aqui ao vivo em 1981.        
           

Estádio da Luz (1954-2003)

Lisboa é a minha cidade, onde nasci, cresci e de onde hei-de partir.
Deixo-vos algumas fotos antigas, da cidade ainda inteira, não destruída, como tem sido, pela sociedade moderna, ou por aqueles que só tem interesse em dinheiro e poder, e ignoram pura e simplesmente a cultura, a tradição e a história de uma urbe. Uma das mais antigas da Europa.

(O documento em "Powerpoint" onde estas fotos existiam, tinha o nome de FCosta como sendo o seu autor. Não sei sequer se essa pessoa é o dono das mesmas. São fotos da maravilhosa cidade de Lisboa. Vou passar aqui algumas fotos que esse documento continha para mostrar a minha cidade há mais de 50 anos.)       
            
O Estádio da Luz foi um estádio multi-usos situado em Lisboa, Portugal, utilizado pelo clube “Sport Lisboa e Benfica” entre 1954 e 2003. Foi inaugurado, simbolicamente, a 1 de dezembro de 1954 e tinha uma capacidade aproximada para 120.000 pessoas, sendo na altura o maior estádio da Europa e o terceiro maior do Mundo. A demolição do estádio iniciou-se em 2002 para dar lugar ao novo Estádio da Luz, construído imediatamente a sudoeste do antigo.


José Pissarra – Hino do Benfica       
               

As aves no Rio Tejo

Excelente documentário sobre as aves do Rio Tejo e Lisboa         
              

sábado, 6 de julho de 2013

Os Festivais das Canções (1965)


(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

Vou andar por aqui a mostrar um pouco da música dos Festivais da Canção, o da RTP e o da Eurovisão. Ouvirão e verão, sempre que haja vídeo no Youtube , os três primeiros lugares de cada um deles.   
        
Euro Festival 1965, em 20 de Março, Nápoles (Itália).           
            
1º. France Gall (09-10-1947) - Poupée de cire         
             
            
               
2º. Kathy Kirby (20-10-1938 – 19-05-2011) – I belong        
             
          
             
3º. Guy Mardel (30-06-1944) - N'avoue jamais             
                 
             
              
Festival RTP da Canção de 1965, a 6 de Fevereiro, nos estúdios da Tóbis Portuguesa, em Lisboa.             
              
1º. Simone de Oliveira (11-02-1938) – Sol de Inverno          
                
           
                
2º. Artur Garcia (15-04-1037) - Amor             
               
         
                
3º. Madalena Iglésias (24-10-1939) – Silêncio entre Nós         
               

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Lisboa (I) - Largo Dona Estefânia

Lisboa (I) - Largo Dona Estefânia (reposição do Blog “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades”)

O Largo de Dona Estefânia está localizado na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa. O Largo de Dona Estefânia encontra-se a meio da extensão da Rua de Dona Estefânia e próximo do Hospital de Dona Estefânia. Nele desembocam, a já referida rua de Dona Estefânia que o atravessa, a Rua Almirante Barroso, a Avenida Casal Ribeiro, e a Rua Pascoal de Melo.
O topónimo homenageia Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, rainha consorte, mulher de D. Pedro V.
Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen (Krauchenwies, 15 de Julho de 1837 – Lisboa, 17 de Julho de 1859) foi a rainha consorte de D. Pedro V de Portugal. O seu nome completo, em alemão, era Josepha Friederike Wilhelmine Antónia von Hohenzollern-Sigmaringen. Nascida no Castelo de Krauchenwies, Estefânia era a filha mais velha de Carlos António, príncipe de Hohenzollern e da princesa Josefina de Baden. Teve cinco irmãos, entre os quais estavam aquele que viria a ser o primeiro rei da Roménia, da dinastia Hohenzollern, Carlos I, e a mãe de Alberto I da Bélgica, Maria Luísa, a condessa de Flandres. Recebeu, naturalmente, educação católica. A estátua de Neptuno (Deus Romano dos Mares) que ornamenta a fonte no centro do largo já esteve anteriormente no centro da Praça do Chile e é originária do antigo Chafariz do Loreto, que se ergueu no Largo do Chiado entre 1771 e 1853.

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

O tema escolhido para ilustrar musicalmente estas fotografias é o fabuloso tema de António Pinho Vargas, “Uma Já Antiga”, do álbum “Outros Lugares” de 1989, com a presença de APV (piano e sintetizadores), José Nogueira (saxofones alto e soprano, e clarinete baixo), Mário Barreiros (bateria, guitarra e percussão), Pedro Barreiros (baixo) e Artur Guedes (contrabaixo).


António Pinho Vargas (1951-20xx) – Nascido em Agosto em Vila Nova de Gaia, tem uma carreira musical longa e rica de experiências. Funda em 1970, a “Associação de Música Conceptual, conjuntamente com Carlos Zíngaro e Jorge Lima Barreto. Licenciado em História pela Faculdade de Letras do Porto, enfrenta alguns anos de dificuldade pessoal por querer ser músico de “jazz”. Malpertuis, Bambu, Faces, Fora de Moda, Ritual, são álbuns de outros músicos com quem participa. Em 1983 estreia-se com o álbum “Outros Lugares”. Depois não pára e compõe e edita outros álbuns, tais como: Cores e Aromas; As Folhas Novas mudam de Cor; Os Jogos do Mundo; Selos e Borboletas. No teatro e cinema, com bandas sonoras: “Hamlet”; Tempos Difíceis; Aqui na Terra, Cinco Dias, Cinco Noites. Também música erudita e ópera, com “Os Dias Levantados”.

E nunca mais parávamos de falar de APV, este excelente compositor e intérprete que é mais uma pérola do tão abandonado panorama musical português.