Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Michael Franks – Jazz Singers (II)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)            
                  
Michael Franks (La Jolla, Califórnia, EUA,18-09-1944– 20xx) - É um cantor e compositor de Jazz, norte-americano. Já gravou com muitos artistas conhecidos, como Patti Austin, Russell Brenda, Art Garfunkel, e David Sanborn. As suas canções já foram interpretadas e gravadas por Lyle Lovett, “The Manhattan Transfer”, Patti Labelle, McRae Carmen, Diana Krall, Shirley Bassey, Ringo Starr e The Carpenters.
Michael Franks cresceu no sul da Califórnia, com os pais, Gerald e Betty, e as duas irmãs mais novas. Embora ninguém na sua família fosse músico ou cantasse, os seus pais adoravam o “swing” e suas primeiras influências incluem Peggy Lee, Nat King Cole, Ira Gershwin, Irving Berlin e Johnny Mercer. Com a idade de 14 anos comprou a sua primeira guitarra, com seis aulas particulares incluídos, a um japonês Marco Polo por $29,95 dolares. Esta foi a única educação musical que recebeu.
Na “University High” em San Diego, Franks descobriu a poesia de Theodore Roethke com as suas rimas e métrica escondida. Começou a cantar no liceu/secundário “Folk-Rock”, acompanhando-se à guitarra. Quando estudava Inglês na “UCLA”, Michael descobriu Dave Brubeck, Patti Page, Stan Getz, João Gilberto, Antonio Carlos Jobim e Miles Davis. Nunca estudou música no colégio, ou mesmo, mais tarde, mas ganhou um título de bacharel pela “UCLA” em “Literatura Comparada” em 1966 e “Mestre em Artes” pela Universidade de Oregon, em 1968. Fez um estágio de ensino num doutoramento, em literatura americana, na Universidade de Montreal, antes de voltar a ensinar, a tempo parcial, na UCLA.         
                  
Samba Do Soho, faixa 4, do álbum de 2006 “Rendezvous in Rio”.       
                 
              
                    
Songbirds, faixa 10, do álbum de 2006 “Rendezvous in Rio”.            
                 
            
                 
One Day In St. Tropez, faixa 2, do álbum de 2011 “Time Together”.            
              
              
                      
Now That The Summer's Here, faixa 1, do álbum de 2011 “Time Together”.             
                   

Anedotas do Herman

Jazz Standards (LXXXII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)             
                
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)       
             
I’ve Found a New Baby (#78) - Música e Letra de Jack Palmer e Spencer Williams
Em 22 de Janeiro de 1926, Clarence Williams’ Blue Five apresentaram “I’ve Found a New Baby”. Oito anos mais tarde, em 1934, uma gravação dos “Mills Brothers” fez a composição subir para 19º. lugar das tabelas “Pop”. A canção voltou, desta vez ao 14º. Lugar com a “Harry James Orchestra”
I’ve Found a New Baby” está incluída no reportório de quase todas as bandas de Jazz tradicional. É esplêndida, como um veículo de improvisação, permitindo não apenas a um músico individualmente ser criativo, mas a oportunidade de compartilhar um amplo grupo de solos. A letra fala de um homem feliz, que se apaixonou por uma rapariga bonita. O refrão é definitivamente o tamborilar da década de 1920, “Tells me lies, but she’s wise, naughty eyes, mesmerize I vow, and how, I don’t mean maybe!”.           
             
Stéphane Grappelli (Paris, França, 26-01-1908 — Paris, França 01-12-1997) e Django Reinhardt (Cheraw, South Carolina, EUA, 21-10-1917 – Englewood, New Jersey, EUA, 06-01-1993) – Gravação de 27-04-1937 em Paris.        
               
            
                 
New Orleans Connection Jazzband () – Em 2006, e com a seguinte formação, Peter Petrel (vocal), Peter Koch (trompete), Siggi Gerhard (clarinete e saxofone tenor), Fritz Neitlinger (saxofone tenor) Flip Gehring (piano), Jochen Kittan (contrabaixo), Dr.Manfred 'Mano' Weiss (bateria).           
              
               
                   
The Speakeasies () – Em 27 de Dezembro de 2010.              
                          
              
                      
Biréli Lagrène (Soufflenheim, Bas-Rhin Alsace, França, 04-09-1966 - 20xx) – Do álbum de 1980, “Routes to Django”, Ao vivo no “Krokodil”.            
                
             
                 
Letra         
           
Everybody look at me,
Happy girlie, you will see,
I've got someone nice, oh, gee!
Oh, joy, what bliss!
Just the treasure that I need,
Pure as gold and guaranteed,
Is he handsome? Yes, indeed!
Let me tell you this:
I found a new baby,
A sweet honey boy;
My fashion-plate baby
Has thrilled me with joy!
His new way of lovin'
Has made me his slave;
His sweet turtle dovin'
Is all that I crave!
Sweetest kiss, what a kiss, full of bliss, can't resist, somehow!
Tells me lies, but he's wise, naughty eyes mesmerize, I vow and how!
I don't mean maybe,
I just had to fall;
I found a new baby,
A new baby, that's all!
I found a new baby,
A sweet honey boy;
My fashion-plate baby
Has thrilled me with joy!
His new way of lovin'
Has made me his slave;
His sweet turtle dovin'
Is all that I crave!
Sweetest kiss, what a kiss, full of bliss, can't resist, somehow!
Tells me lies, but he's wise, naughty eyes mesmerize, I vow and how!
I don't mean maybe,
I just had to fall;
I found a new baby,
A new baby, that's all!            
                  
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

O Mapa da Europa visto por um português - Interacção Humorística (LXXXVII)

Em 20-01-2011. Obrigado.              
             
Mapa da Europa visto por um Português



Alguma “velha” publicidade televisiva (XXIII)

Antigamente, quem tinha complexos com as brancas do cabelo usava...         
                

Ovelhisomem

sábado, 22 de dezembro de 2012

Umas palavras para este Natal de 2012

Vou dizê-lo sem receio do que vou dizer, pareça bem ou mal. Para muitos dos que me lêem aqui no meu Blog, de certeza, que estas palavras não se lhes ajustam, para outros talvez. Mas no fundo a mensagem é para Todos, aqueles que fazem algo de positivo nesta sociedade que criámos e muito especialmente para aqueles que não fazem nada para que ela melhore.


Lembrem-se que os vossos filhos ficarão por cá, quando, nós os mais velhos, partirmos. Somos obrigados a deixar-lhes um Planeta que perdure e que seja habitável para as gerações futuras. Essa deveria ser a nossa principal motivação para vivermos, proporcionar bem estar aos outros.


Temos de nos deixar de campanhas estúpidas e que são feitas para nos aliviar a consciência. Não é, por exemplo, com o arredondamento de contas nos Hipermercados que vamos contribuir para algo melhor. Isso é apenas um paliativo para minorar (?) o efeito negativo. Para resolver os problemas, temos de ter mesmo a consciência e a vontade de querer mudar esta sociedade. Isto não vai lá com peditórios, como disse, isso é para nos aliviarmos espiritualmente que criamos estas campanhas.


Confessarmos os nossos pecados, para depois com consciência tranquila continuarmos a praticá-los é puro cinismo. Temos de preservar o Planeta e olhar pelo nosso Semelhante. O que se passa no Mundo, passa-se na realidade, não é com um simples mudar de canal que apagamos as desgraças em alguns países ou em alguns continentes. Precisamos ajudá-los a desenvolverem-se, sem campanhas publicitárias. Quem dá com prazer e gosto não precisa de propaganda.


Um Feliz Natal para Todos e que o ano de 2013 vos traga discernimento para perceber se quem diz nos governar, o faz como deve de ser. Seja ele de que partido for !!!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Luísa Sobral - Jazz Singers (I)

Começo hoje um novo artigo, apelidado “Jazz Singers”, sobre alguns artistas de que gosto. Alguns deles, tenho vindo a conhecer e a aprender a ouvir. Como tenho dito por aqui e pelo meu antigo Blog, o ser humano que procura a fuga à rotina, devia fazê-lo em tudo. Nomeadamente, na escolha da sua audição musical. E mais não digo, porque quem quiser ouvir que ouça!!!

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

A pequena biografia fala por si, mas afinal também temos cantoras de jazz neste País, com muita qualidade e reconhecimento. Oxalá fosse assim em tudo e não estaríamos aqui, e hoje, na situação em que estamos.

Luísa Maria Vilar Braamcamp Sobral (18-09-1987 – 20xx) – É uma cantora e compositora portuguesa. Saíu do anonimato em 2003 no programa “Ídolos”, da “SIC”. Tinha apenas 16 anos. Não venceu, mas ficou em 3.º lugar. Pouco tempo depois rumou para os Estados Unidos para estudar no “Berklee College of Music”, onde terminou a licenciatura em 2009.
Edita o seu álbum de estreia, “The Cherry On My Cake”, a 14 de Março de 2011, onde atinge na primeira semana o Nº. 3 das tabelas de venda, em Portugal.
Em 2012, torna-se na terceira artista portuguesa a actuar no programa “Jools Holland”, apresentando canções suas e dividindo o palco com “Melody Gardot”. Luísa, fez, também, algumas das aberturas da digressão da norte-americana.
Durante a estadia nos Estados Unidos, foi nomeada nas categorias "Best Jazz Song", no “Malibu Music Awards” em 2008; "Best Jazz Artist" no “Hollywood Music Awards”; "International Songwriting Competition" em 2007 e "The John Lennon Songwriting Competition" também em 2008.
Entre as suas influências, destacam-se nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Björk, Regina Spektor, Rui Veloso, Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Sara Tavares, Romana, Maria João e Mário Laginha.        
           
Clementine       
            
         
           
Green Day         
           
       
             
Not there yet            
             
        
           
Xico      
           

Publicidade nos semáforos


No cruzamento (semáforos) ao fundo dos Olivais com a Avenida de Berlim.
Rimos ? Choramos ? Achamos mal ? Achamos bem ?
Se conseguisse resolver os problemas da crise é que era bom !!!

Jazz Standards (LXXXI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
                
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)        
          
Mean To Me (#75) - Música e Letra de Fred Ahlert e de Roy Turk
Ruth Etting interpretou, pela primeira vez, esta canção de Ahlert/Turk em 1929. "Mean to Me" tinha na face B, G. De Sylva/Lew Brown com a canção "Button Up Your Overcoat", da comédia da Broadway 1929 musical sobre o campeonato de golfe, “Follow Through”.
O disco vendeu mais de um milhão de cópias e os dois sucessos nas tabelas, deram a "Mean to Me" o lugar três e "Button Up Your Overcoat" o lugar 15.
Também em 1929, a gravação Helen Morgan alcançou o lugar 11, e em 1937 “Teddy Wilson & His Orchestra”, com a vocalista Billie Holiday, viu a sua versão subir ao número sete e durante quatro semanas. Esta versão pode ser ouvida em “The Quintessential Billie Holiday, vol. 4” ou no CD de compilação, “Romance Musical” (Billie Holiday e Lester Young).        
                   
Dean Martin (Steubenville, Ohio, EUA, 07-06-1917 – Beverly Hills, California, EUA, 25-12-1995) – The “King of Cool”...          
                 
              
                     
Doris Day (Cincinnati, Ohio, USA, 03-04-1922 - 20xx) – Do filme “Love me, or Leave Me” de 1955, realizado por Charles Vidor, com Doris day and James Cagney.             
                 
              
                
Lee Konitz (Chicago, Illinois, EUA, 13-10-1927 - 20xx) Quartet - Lee Konitz (saxofone alto), Ronnie Ball (piano), Peter Ind (contrabaixo) e Jeff Morton (bateria).
       
            
                     
Linda Ronstadt (Tucson, Arizona, EUA, 15-07-1946 - 20xx) – com a orquestra de Nelson Riddle.             
               
            
                
Letra        
             
You're mean to me
Why must you be mean to me?
Gee, honey, it seems to me
You love to see me cryin'
I don't know why
I stay home each night
When you say you phone
You don't and I'm left alone.
Sing the blues and sighin'
You treat me coldly each day in the year
You always scold me
Whenever somebody is near, dear
I must be great fun to be mean to me
You shouldn't, for can't you see
What you mean to me          
                 
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Guerra Israel Árabe - Interacção Humorística (LXXXVI)

Em 19-01-2011. Obrigado.       
              
Guerra Israel Árabe            
                   
Um árabe vai à loja de um judeu para comprar sutiãs pretos.

O judeu, pressentindo bons negócios, diz que são raros e poucos e vende pelo equivalente a 40 euros cada.

O árabe compra meia dúzia e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias.

O judeu diz que os chapéus estão cada vez a ficar mais raros e vende por 50 euros a unidade.

Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 euros cada.

O judeu, espantado, pergunta-lhe o que é que ele faz com tantos sutiãs pretos.

Diz o árabe:

- Corto os sutiãs em dois, faço chapéuzinhos e vendo-os aos judeus

a 100 euros cada.     
             
FOI AÍ QUE A GUERRA COMEÇOU.... (depois não digam que não avisei...)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XXII)

Os pequenos programas para avisar as crianças e os pais que elas deviam ir para a cama, deixaram de existir porquê ?           
                     
Seria bom voltar a colocar, porque não nos canais oficiais e mais antigos, a boa lembrança de mandar os miúdos para a cama. 

Dormir faz bem !!!    
               

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXXV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
            
Auguste Arthur Bondy (A.A. …) (Birmingham, Alabama, EUA 19?? – 20xx) – nascido Auguste Arthur Bondy, também conhecido como Scott Bondy é um artista de música “Folk” / “Alternativa” de Birmingham, Alabama, e ex-vocalista e guitarrista da banda de “Rock” “Verbena”, que fundou no início de 1990. Depois que a banda se separou em 2003, Bondy gravou na sua estreia a solo, o álbum “Americans Hearts” num celeiro, perto de sua casa, nas montanhas de Catskill, em Palenville, ao norte do estado de Nova York. O álbum, lançado em 2007, marcou uma mudança na direcção musical para um som popular mais tradicional e minimalista, com Bondy a tocar principalmente viola e harmónica. O seu segundo álbum “When the Devil's Loose” foi gravado no Mississippi, e lançado em Setembro de 2009. Lançou o seu terceiro álbum, “Believers”, em 13 de Setembro de 2011.       
               
A.A. Bondy – A Slow Parade, do álbum “When the Devil's Loose”, de 2009.         
               
              
                   
Jets Overhead (2003 – 20xx) – É banda canadiana de “Rock” alternativo de Victoria, British Columbia, Canadá. Formação e estreia com o cantor Adam Kittredge. O nome de “Jets Overhead” veio da análise e da observação dos padrões de tráfego aéreo em Londres, Inglaterra. Em 2003 eram, Adam Kittredge (vocal), Piers Henwood (guitarra), primo de Kittredge, Jocelyn Greenwood (baixo), amigo de colégio de Kittredge, e o primeiro baterista da banda, Brendan Pye. Logo depois, o vocalista Antonia Freybe-Smith juntou-se, e Pye foi substituído por Lucas Renshaw, o baterista actual. O primeiro lançamento da banda foi o EP auto-intitulado “Overhead Jets”, que ficou em 42º. Lugar no “CMJ” Tabelas Musicais.            
                 
Jets Overhead – Where Did you Go, no “Coachella Music & Arts Festival”, em 2010, na cidade de Indio, California, em 16 de Abril de 2010.           
                   
               
                       
The Whitest Boy Alive (Berlim, Alemanha, 2003 – 20xx) – É um grupo musical alemão, de Berlim. A banda é composta pelo guitarrista/vocal Erlend Øye, que também é membro da banda “Kings of Convenience”, pelo baixista Marcin Oz, pelo baterista Sebastian Maschat e pelo teclista Daniel Nentwig.
A banda começou como um projecto de música electrónica em 2003, em Berlim. A primeira editora que contratou a banda foi a “Bubbles”. Estrearam com o álbum “Dreams”, lançado em 21 de Junho de 2006. Em Julho de 2007, a gravadora britânica “Modular Records” assinou um contrato com eles e a banda tocou pela primeira vez na Inglaterra no “New Young Pony Club”, no London Astoria, em Setembro de 2007.            
                     
The Whitest Boy Alive – Golden Cage, do álbum “Dreams”, de 2006.        
                       

Anedotas do Herman

            
              

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dave Brubeck partiu hoje...

David Warren "Dave" Brubeck (Concord, California, EUA, 06-12-1920 - Norwalk, Connecticut, EUA, 05-12-2012) - Foi um pianista de jazz e compositor norte-americano. Escreveu uma série de “standards de jazz”, incluindo "In Your Own Way Sweet" e "The Duke". O estilo de Brubeck variou de refinado a bombástico, reflectindo as tentativas de sua mãe na sua formação clássica e nas suas capacidades de improvisação. A sua música é conhecida por empregar medidas e assinaturas de tempo pouco comuns, e sobrepor ritmos contrastantes e tonalidades.
O seu parceiro musical de longa duração, o saxofonista alto, Paul Desmond, escreveu a melodia “Take Five” em assinatura de tempo 5/4, para o “Dave Brubeck Quartet”, e é, sem sombra de dúvida, a composição pela qual Brubeck é mais conhecido. É um “top” clássico de jazz e está num dos álbuns de sempre mais vendidos, “Time Out”.
Durante a sua longa carreira Brubeck experimentou diferentes medidas e assinaturas de tempo, gravando "Pick Up Sticks" em 6/4, "Unsquare Dance" em 7/4, "World’s Fair", em 13/4 , e "Blue Rondo à la Turk" em 9/8. Foi também um compositor respeitado da música orquestral e da sacra. Escreveu ainda, bandas sonoras para a televisão, como “Mr. Broadway” e para a mini-série de animação “This is America, Charlie Brown”.     
         
Take Five – Em 1966 na Alemanha, com Dave Brubeck (piano), Paul Desmond (saxophone alto), Eugene Wright (contrabaixo) e Joe Morello (bateria).      
          
       
          
Faria amanhã 92 anos. Obrigado Dave !

domingo, 2 de dezembro de 2012

Avis Rara

Com “Os Gaiteiros de Lisboa” e Sérgio Godinho          
                  

Jazz Standards (LXXX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)             
             
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)            
               
All of Me (#71) - Música e Letra de Gerald Marks e de Seymour Simons
A estrela do “vaudeville” Belle Baker estreou, publicamente, "All of Me" na rádio em 1931. Os compositores de Detroit, Seymour Simons e Gerald Marks, ofereceram a composição a Baker, e ela cantou-a no palco do famoso “Motor City Fisher Theatre”. A história passou-se assim: A cantora tinha acabado de perder o marido, e, impressionada com o carácter pessoal de perda transmitida nas letras, desfez-se em lágrimas durante a actuação. A imprensa nacional divulgou a história e, em pouco tempo, a canção foi um sucesso.
A 1 de Dezembro de 1931, a gravação de "All of Me", de Paul Whiteman & His Orchestra, com o vocalista Mildred Bailey, foi o primeiro sucesso desta canção. Ela entrou nas tabelas “Pop” em Janeiro de 1932 e subiu para a posição número um, onde ficou por três semanas. Em Fevereiro três versões de "All of Me" estavam nas tabelas, tendo a versão de Louis Armstrong subindo, também, para o número um.      
        
Ao todo, os êxitos incluíram:   
          
1932 - Louis Armstrong (1);
1932 - Paul Whiteman & His Orchestra (Mildred Bailey, vocal, 1)
1932 - Ben Selvin & His Orchestra (19)
1943 - Count Basie & His Orchestra (Lynne Sherman, vocal, 14)
1948 - Frank Sinatra (21)
1953 - Johnny Ray (12)            
                    
Michael Bublé (Burnaby, British Columbia, EUA, 09-09-1975 - 20xx) – Baden-Baden (Alemanha), 9 de Dezembro de 2009.             
                     
               
                   
Earl Hines (Duquesne, Pensilvânia, EUA, 28-12-1903 - Oakland, Califórnia, EUA, 22-04-1983) & Teddy Wilson (Austin, Texas, EUA, 24-11-1912 - New Britain, Connecticut, EUA, 31-07-1986) – no “Jazz Piano Workshop Berlin” em 1965.                
                 
                   
                  
Louis Armstrong (New Orleans, EUA, 04-08-1901 — New York, EUA, 06-07-1971) e Orchestra             
                
                
                    
Ella Fitzgerald (Newport News, EUA, 25-04-1917 — Beverly Hills, EUA, 15-06-1996) – Em Milão (1984) com Joe Pass.             
                   
            
                
Letra           
              
All of me, why not take all of me?
Can't you see I'm no good without you?
Take my lips, I wanna lose them
Take my arms, I never use them
Your goodbyes they left me with eyes that cry
How can I get along without you?
You took the part that once was my heart
So why not take all of me?
Your goodbyes left me with eyes that cry
Now I am lost without you
And now that you took that part that used to be my heart
All of me, why not take all of me?
Can't you see I'm a mess without you?
You took the part that used to be my heart
So why not take all of me?         
               
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Anedotas do Herman

         
                

Alguma “velha” publicidade televisiva (XXI)

Ainda gosto, mas tem de ser de “Ananás”... eu sei lá a mistela que eles põem lá dentro !     
              

Eu pareço-me com... - Interacção Humorística (LXXXV)