Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 18 de novembro de 2012

O Porto de novo...

Portugal não é somente Lisboa, obviamente. E o Porto, é na realidade uma das cidades mais bonitas de Portugal !        
              
              
Obrigado Afrodite.

5MJZ (XXXVI) - Chet Baker

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)         
             
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.     
               
Terminam hoje, os artigos musicais sobre os “5 Minutos de Jazz”, uma tripla edição de CD’s sobre algumas composições essenciais, na opinião do José Duarte, para serem ouvidas por nós. Espero que vos tenha agradado, a mim agradou-me, E que, de alguma maneira, muita dela tenha ficado no vosso ouvido. Como costumo dizer, é preciso sair da rotina e do trivial que nos dá a nossa rádio, na generalidade com qualidade musical sofrível.
Quero agradecer, obviamente, ao José Duarte que ao longos destes anos nos tem trazido, muito do que se faz de muito bom, em apenas 5 minutos. Obrigado pela de bons momentos de “Jazz” na nossa rádio e continua !!!              
                   
Chesney Henry “Chet” Baker Jr. (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) – Foi um trompetista cantor de Jazz. Criado até aos dez anos de idade, numa fazenda de Oklahoma, a família partiu para Los Angeles, no final dos anos 1930, quando começou a estudar teoria musical. Chet Baker sempre foi influenciado pelo seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone. Amante do Jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado, como um dos melhores trompetistas do género, logo após a saída do seu primeiro disco.
Ainda bem jovem, passou a integrar grupos de renome da música americana da época. Os seus primeiros trabalhos foram com a “Vido Musso's Band” e com Stan Getz (saxofone), porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird) (saxofone), em 1951, para uma série de apresentações na Costa Oeste dos Estados Unidos. Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan (saxofone), alcançando grande notoriedade com a primeira versão de “My Funny Valentine”. Entretanto, em virtude dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto acabou tendo uma vida curta, menos de um ano. O talento de Chet logo o transformaria num ídolo, por toda a América e pela Europa.
Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas etapas: a fase “Cool”, do incio da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico, e a outra, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente.   
           
Polka Dots And Moonbeams", é um “standard de jazz”, com música de Jimmy Van Heusen e letra de Johnny Burke, publicado em 1940 (*). Foi o primeiro sucesso de Frank Sinatra que gravou com a de “Tommy Dorsey Orchestra”. A canção é uma das 100, dos “standard de jazz”, gravadas com mais frequência, com arranjos de Gil Evans (piano) entre outros, e gravações notáveis por Wes Montgomery (guitarra), Lester Young (saxofone), Sarah Vaughan (vocal) e muitos outros.
Talvez um dos temas mais conhecidos de Chet. Aqui a formação são: Chet Baker (trompete), Al Haig (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria). Do álbum, com o mesmo nome, de 1967.        
              
(*) 1940 – Charlie Parker integra a orquestra de Jay McShann e grava pela primeira vez; Charlie Chaplin realiza o filme “O Grande Ditador”; Trotsky é assassinado no México e as “meias de vidro” são postas pela primeira vez à venda, nos Estados Unidos.       
              

Vale e Azevedo volta a casa...

Jazz Standards (LXXIX)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)        
                
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)        
             
Darn That Dream (#70) - Música de Jimmy Van Heusen e Letra de Eddie De Lange
"Darn That Dream" foi apresentado pela primeira vez no musical da Broadway, “Swingin 'Dream”, que estreou em 29 de Novembro de 1939, no Teatro Center. O espectáculo encerrou pouco depois, em 9 de Dezembro, depois de apenas 13 actuações. Entre aqueles que cantaram "Darn That Dream" na produção estavam Louis Armstrong, Maxine Sullivan (como Tatiana, a “Queen of Pixies”), Bill Bailey, Dorothy Dandridge, Vivian Dandridge, e Etta Jones. Nota: Etta Jones das Irmãs Dandridge, nascida em 1919, não deve ser confundida com Etta Jones a vocalista de Jazz/Blues, nascida em 1928.
A curto prazo percebeu-se que o espectáculo foi uma decepção para todos os envolvidos, especialmente para os investidores que perderam quase $100.000 dolares, uma das maiores perdas da época. Para Benny Goodman, no entanto, foi um êxito brilhante. No final de janeiro "Darn That Dream", com o vocalista Mildred Bailey, tornou-se o seu primeiro de três sucessos de topo, nas tabelas “Pop” de 1940. "Darn That Dream" atingiu mais duas vezes as tabelas nesse ano,
Benny Goodman & His Orchestra (1940, Mildred Bailey, vocal, Nº. 1)
Azul Barron & His Orchestra (1940, Russ Carlyle, vocal, Nº. 14)
Tommy Dorsey & His Orchestra (1940, Anita Boyer, vocal, Nº. 16)       
               
Dexter Gordon (Los Angeles, Califórnia, EUA, 27-02-1923 - New York, EUA, 25-04-1990) – Do álbum “One Flight Up” de 1964, para a etiqueta “Blue Note”. Com Dexter Gordon (saxophone tenor), Donald Byrd (trompete), Kenny Drew (piano) Niels-Henning Orsted Pedersen (contrabaixo) e Art Taylor (bateria).      
                  
              
                 
Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) – Do álbum “Chet Baker - Rendez-Vous” de 1979, para a etiqueta “Bingow”. Com Chet Baker (trompete), Henry Florens (piano), Jean-Paul Florens (guitarra), Jim Richardson (contrabaixo) e Tony Mann (bateria).              
                 
               
                  
Jane Monheit (Oakdale, Long Island, EUA, 03-11-1977 - 20xx) & Nate Lombardi (?)      
                 
              
                  
Bill Evans (Plainfield, EUA, 16-08-1929 — New York, EUA, 15-09-1980) & Jim Hall (Buffalo, New York, EUA, 04-12-1930 - 20xx) – Do álbum “Undercorrent” de 1962, para a etiqueta “Blue Note”, Com Bill Evans (piano) e Jim Hall (guitarra).            
                 
     
           
Letra      
            
Darn that dream
I dream each night
You say you love me and hold me tight
But when I awake and you're out of sight
Oh, darn that dream
Darn your lips and darn your eyes
They lift me high above the moonlit sky
Then I tumble out of paradise
Oh, darn that dream
Darn that one track mind of mine
It can't understand that you don't care
Just to change the mood I'm in
I'd welcome a nice old nightmare
Darn that dream
And bless it too
Without that dream I never have you
But it haunts me and it won't come true
Oh, darn that dream             
              
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XX)

Lembro-me quando apareceu e a minha Mãe começar a usá-lo.      
                

Mais 10 cêntimos - Interacção Humorística (LXXXIV)

Anedotas do Herman

                
                

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXXIV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)       
             
Men Without Hats (1980 – 2003) – Foi uma banda canadiana de “New Wave” formada em Montreal em 1980.           
                
Men Without Hats – Safety Dance, de 1982, do álbum “Rhythm Of Youth”. 6º. Lugar na Grã-Bretanha, 11º. No Canadá e 3º. Nos EUA.              
                 
              
                      
Metallica (1981 – 20xx) – É uma banda norte-americana de metal formada na cidade de Los Angeles, Califórnia. Os seus lançamentos incluem tempos rápidos, instrumentais, e musicalidade agressiva, a qual os colocou no lugar de uma das bandas fundadoras dos "Big Four" do “Thrash Metal”, conjuntamente com “Slayer”, “Megadeth” e “Anthrax”. A banda foi formada em 1981, após James Hetfield responder a um anúncio que o baterista Lars Ulrich colocou no jornal local. Em 2003, a formação passou a consistir no guitarrista principal Kirk Hammett (que se juntou à banda em 1983), e no baixista Robert Trujillo (membro desde 2003), bem como Hetfield e Ulrich. Antes de chegar à sua formação actual, a banda teve vários membros: guitarrista principal Dave Mustaine (que mais tarde fundou o Megadeth), e baixistas Ron McGovney, Cliff Burton e Jason Newsted.       
                  
Metallica – Fuel, de 1996, ao vivo no “Summer Sanitarium”, San Francisco, EUA, decorria o ano 2000.         
               
              
               
Metric (1998 – 20xx) – É uma banda de “Indie rock” e de “New Wave” canadiana. Fundada em 1998, em Toronto. A banda também em vários momentos esteve sediada em Montreal, Londres, Nova York e por um curto período de tempo em Los Angeles. Os “Metric” consistem de uma vocalista, Emily Haines e que também toca sintetizador e guitarra, James Shaw, guitarrista e que também toca sintetizador e theremin, o baixista, Joshua Winstead e, finalmente, baterista, Joules Scott-Key.              
                 
Metric – Stadium Love, última faixa (10) do seu quarto álbum de estúdio chamado “Fantasies”, editado em 2009, para a etiqueta “Metric Music International”      
            

domingo, 4 de novembro de 2012

Pôr-do Sol...

A minha tarde está mais nublada do que eu esperava. O tempo está incerto e as pessoas não sabem que roupa hão-de vestir para combater as adversas e ingratas contrariedades da vida.           
               
Para todos nós que, como eu, viveram sempre do seu ordenado e não foram vítimas de benesses adicionais, tais como, heranças, jogos de sorte, ou então pior, aldrabices e desonestidades, como dizia para nós que, chegámos agora perto do pôr-do-Sol e sentimos que se para muitos foi difícil, muito mais o será para os nossos filhos.             
                
Mas afinal, que porcaria de sociedade construímos que em vez de sermos sinceramente felizes, andamos a alimentar-nos de falsas esperanças e felicidades ?                
                 
Temos na realidade, de esquecer o dinheiro e o poder, da forma como pensamos agora nele, e vir para a rua apoiar alguém que nos governe e guie a bom porto. Pode e deve ser um político, mas nenhum de estes que compõe a nossa triste e confrangedora ala política portuguesa. Estes estão vendidos ao seu próprio umbigo pessoal e partidário, e ao dinheiro que recebem para nos contarem mentiras.           
Queremos alguém que pense onde estão as dificuldades e que as resolva com a ajuda de todos nós.       
                
Temos de ter cuidado com os mediatismos. Quem quer ajudar não precisa de publicidade nem de se publicitar. Ajudar faz parte da essência humana, se não for assim, muita pouca coisa andamos por cá a fazer, se é só para estarmos em constante guerra uns com os outros, muito está mal.           
             
Aproveitemos o que a tecnologia nos dá de bom, mas rejeitemos a cusquice e a coscuvilhice, o querer saber da vida dos outros.
A vida dos outros só deve interessar naquilo que ela nos pode afectar em termos de cidadãos. Olhemos-nos no espelho para perceber bem quem nós somos.       
               
Temos de conseguir ser felizes com toda a tecnologia existente actualmente e inventada por nós, mas, temos de considerá-la sempre segundo plano. Ela serve somente para ajudar, não para resolver. Resolver temos/teremos de ser nós a fazê-lo.           
               
Mas quem sou eu para estar aqui a debitar estas palavras. Bem, considero-me um cidadão igual aos outros, pertença deste Mundo tristemente desigual, que está revoltado com aquilo que também ajudei a construir.      
           
Os artificialismos existentes no planeta Terra são, também da minha autoria e na percentagem maioritária, só nos têm trazido dissabores e criado fossos díspares entre as classes humanas e na própria Natureza, aquela de onde somos concebidos e nascidos.      
            
Manifestemos as nossas palavras e lutas, mas honestamente, a pensar no próximo, sem publicidade. Temos de tentar minorizar os estragos feitos até agora, que possibilitam a existência de sociedades que vivem em faustosidade e outras exploradas, doentes que vivem em absoluta miséria.

Jazz Standards (LXXVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
                 
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)              
             
Lover Come Back to Me (#69) - Música de Sigmund Romberg e Letra de Oscar Hammerstein II
Evelyn Herbert estreou "Lover Come Back to Me" em 19 de Setembro de 1928, no “Imperial Theater”. Ela cantou a música (que foi posteriomente cantada por Robert Halliday), fazendo parte do musical da Broadway “The New Moon”.
"Lover Come Back to Me" foi gravada inúmeras vezes durante a exibição do espectáculo com as três gravações que fazem o “Top Ten”:
Paul Whiteman & His Orchestra (1929, Jack Fulton, vocal, Nº. 3);
Arden-Ohman Orquestra (1929, “The Revelers”, vocais, Nº. 6); e
Rudy Vallee & His Connecticut Yankees (1929, Nº. 9)
Mais tarde, as gravações de "Lover Come Back to Me" para as tabelas “Pop”, incluíram:
Perry Askam (1930, “The New Moon Company chorus” , vocais, Nº. 20); e
Nat "King" Cole (1953, com Billy May & His Orchestra, Nº. 16).         
                     
Brenda Lee (Atlanta, Georgia, EUA, 11-12-1944 - 20xx)          
              
           
                  
Barbra Streisand (Brooklyn, New York, 24-04-1942 - 20xx) – Programa especial de TV “My Name is Barbra”, em 1965.           
                  
                 
                    
Dizzy Gillespie (Cheraw, South Carolina, EUA, 21-10-1917 – Englewood, New Jersey, EUA, 06-01-1993), Stan Getz (Filadélfia, Pensilvânia, EUA 02-02-1927 - 06-06-1991) e Sonny Stitt (Boston, Massachusetts, EUA, 02-02-1924 – Washington, D.C., EUA, 22-07-1982) – Gravado a 16 de Outubro de 1956, em Los Angeles (Califórnia), com Dizzy Gillespie (trompete), Stan Getz (saxophone tenor), Sonny Stitt (saxophone alto), John Lewis (piano), Herb Ellis (guitarra), Ray Brown (contrabaixo) e Stan Levey (bateria).           
                
                 
                     
Earl Hines (Duquesne, Pensilvânia, EUA, 28-12-1903 - Oakland, Califórnia, EUA, 22-04-1983) – faixa Nº. 1 do álbum “At the Village Vanguard” de 1965, com Earl Hines (piano), Gene Ramey (contrabaixo), Eddie Locke (bateria) e Budd Johnson (saxofones tenor e soprano). 
           
          
        
Letra       
           
You went away
I let you
We broke the ties that bind
I wanted to forget you
And leave the past behind
Still, the magic if the night I met you
Seems to stay forever in my mind
The sky was blue
And high above
The moon was new
And so was love
This eager heart of mine was singing
Lover where can you be
You came at last
Love had it's day
That day is past
You have gone away
This aching heart of mine is singing
Lover come back to me
When I remember every little thing
You used to do
I'm so lonely
Every road I walk along
I walk along with you
No wonder I am lonely
The sky is blue
The night is cold
The moon is new
But love is old
And while I am waiting here
This heart of mine is singing
Lover come back to me
When I remember every little thing
You used to do
I grow lonely
Every road I walk along
I walk along with you
No wonder I am lonely
The sky is blue
The night is cold
The moon is new
But love is old
And while I’m waiting here
This heart of mine is singing
Lover come back to me          
                
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XIX)

Já foi Telecel, hoje é Vodafone. Boa rede para as cidades principais portuguesas, mas para determinadas zonas do País tem muita falta de qualidade. Não abrange, obviamente, ainda hoje os 100% da população portuguesa . A publicidade é como muitas vezes, enganosa !!!  
             

Baladas Pat Metheny e… (IX)

Termina hoje a publicação das baladas de Metheny. Algumas ficaram por ouvir, porque não se encontram versões “carregadas” no “Youtube” (por agora !!!).
Metheny porquê ?
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas.     
            
Biografias de Pat Metheny e de alguns dos músicos do grupo por aqui:            
                   
       
              
As três, em vez de duas baladas, para hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, são:    
                  
September Fifteenth (dedicated to Bill Evans)”, composta por Pat Metheny & Lyle Mays (música). Uma composição de homenagem à figura do Excelente pianista de Jazz norte-americano Bill Evans, que morre em Nova York, corria o dia 15 de Setembro de 1980, com problemas de insuficiência hepática e de uma hemorragia interna, ambas provocadas pelo uso continuado de heroína e cocaína.
Esta versão foi retirada do álbum (DVD) intitulado “Imaginary Day”, gravado na Mountain Winery, Saratoga, Califórnia, Estados Unidos, de 21 a 23 de Julho de 1998.
O álbum original onde esta música é apresentada “As Falls Wichita So Falls Wichita Falls”, é um trabalho colaborativo de Pat Metheny e Lyle Mays, editado em 1981, para a “ECM”, com produção de Manfred Eicher.
É um dos álbuns onde Metheny não só actua como guitarrista (solo e acompanhamento), mas também com papel baixista, já que cada faixa usa quantidades suficientes de “overdubbing”. O álbum atinge a posição número 1 (um) na tabela de “Jazz Albums” da “Billboard”, e a posição número 50 (cinquenta), na mesma tabela, mas para os “Pop Albums”.             
                   
A formação para este álbum foi a seguinte:            
                 
Lyle Mays - Piano, Sintetizador, Orgão e Autoharpa;
Pat Metheny – Guitarras eléctrica e acústicas de 6 e 12 cordas, Baixo;
Nana Vasconcelos - Berimbau, Percussão, Bateria e Vocais.          
              
             
                  
Tell Her You Saw Me”, composta por Pat Metheny (música) para o álbum “Secret Sory”, a 13ª. Faixa. Trabalho lançado em Julho de 1992, pela etiqueta Geffen e produzido pelo próprio Pat Metheny.
A música é toda composta por Metheny (somente uma faixa é partilhada na sua composição), e é uma das suas obras de estúdio mais ambiciosa e mais bem sucedida. Nela se congregam elementos de “Rock”, de “Folk”, de “Neo-Jazz”, e de "World Music”. No lado das actuações, inclui colaborações com a “Pinpeat Orchestra of the Royal Ballet”, a “London Symphony Orchestra” dirigida por Jeremy Lubbock, o “Choir of the Cambodian Royal Palace”, o músico Toots Thielemans (29-04-1922) na harmónica, Lyle Mays e muitos membros anteriores do grupo Metheny. Arranjos da orquestra sinfónica escritos e conduzidos por Jeremy Lubbock.           
             
            
                  
Something To Remind You”, composta por Pat Metheny & Lyle Mays (música). A faixa 7 pertença do CD “We Live Here”. É um álbum do “Pat Metheny Group”, lançado em 1995 pela Geffen Records. O álbum incorpora ritmos latino-americanos e um som liso moderno juntamente com “loops” de bateria. Este álbum mostra um alto nível de colaboração entre Lyle Mays e Pat Metheny compondo os dois, quase todas as músicas, com excepção para "Episode d'Azur".
Na década de 1990, o grupo fez um digressão sob o nome deste álbum “We Live Here”. O DVD ao vivo, foi gravado no Japão em 1995, com Armando Marçal, percussionista brasileiro que se juntou para o concerto.             
               
A formação para este álbum foi a seguinte:         
                 
Pat Metheny – Guitarras;
Lyle Mays - Piano, Teclas;
Steve Rodby – Baixo Acústico e Eléctrico;
Paul Wertico – Bateria;
David Blamires – Vocais;
Mark Ledford - Vocais, Trompete; e
Luis Conte – Percussão.            
               

Confusão - Interacção Humorística (LXXXIII)

Em 03-01-2011. Obrigado.       
              
Confusão            
                 
São Pedro precisava de almoçar e pediu a Jesus Cristo que ficasse no lugar dele por uns momentos. Nisto, entra nas portas do Céu um velhinho, e Jesus pergunta-lhe: Então, vamos lá saber quem és tu ?             
                 
E o velho: Não sei. Eu já sou muito velhinho e já não me lembro de nada. A única coisa que me lembro é que eu era carpinteiro e que o meu filho ficou muito famoso.            
                   
Então Jesus gritou emocionado: Pai !!!              
                 
E o velho: Pinóquio !!!

5MJZ (XXXV) - Oscar Peterson Trio

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)      
            
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.       
          
Estamos a terminar, também, estes artigos dedicados ao Jazz e aos “5 Minutos de Jazz”, programa do nosso melómano José Duarte, onde se homenageia todos os excelentes músicos e cantores, que por aqui passaram.
Hoje, no penúltimo artigo, um dos pianistas que mais me impressiona (ainda !). Falo-vos do canadiano Oscar Peterson. Vale a pena ouvir este prodígio do piano e saber um pouco deste canadiano.

Oscar Emmanuel Peterson (Montreal, Quebec, Canadá, 15-08-1925 – Mississauga, Ontário, Canadá, 23-12-2007) - Foi um pianista de jazz canadiano. Oscar Peterson é considerado por muitos críticos como um dos maiores pianistas de jazz de todos os tempos (Scott Yanow, 2004).
Os seus parceiros musicais mais constantes são os contrabaixistas Ray Brown e Niels-Henning Ørsted Pedersen, e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass.
Começou a estudar trompete e piano, aos cinco anos de idade, com o seu pai. Após ter contraído uma tuberculose dedicou-se somente ao piano.
Em 1944 participou da Johnny Holmes Orchestra, onde aprendeu composição e orquestração/arranjo. Três anos mais tarde montou o seu primeiro trio com Bert Brown (contrabaixo) e Frank Gariepy (bateria), com o qual se apresentava em concertos semanais na Alberta Lounge, onde Norman Granz o descobriu e o levou para tocar no Carnegie Hall.
Em 1952 fundou um novo trio com o baixista Ray Brown e o guitarrista Barney Kessel, que foi substituido por Herb Ellis, um ano mais tarde.
A partir da segunda metade dos anos 50, fez inúmeras apresentações e concertos com grandes nomes do jazz tais como Ella Fitzgerald (voz), Billie Holiday (voz) e Carmen McRae (voz), Louis Armstrong (trompete), Lester Young (saxofone), Count Basie (piano), Charlie Parker (saxofone), Quincy Jones (trompete), Stan Getz (saxofone), Coleman Hawkins (saxofone), Dizzy Gillespie (trompete), Roy Eldridge (trompete), Clark Terry (trompete), Freddie Hubbard (trompete) e com o Modern Jazz Quartet.
Nos anos 70 Ray Brown (contrabaixo) saíu do trio e foi substituido pelo baixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen.
Em 1993 Peterson sofreu um acidente vascular cerebral que o deixou paralisado, do seu lado esquerdo, por dois anos. Recuperou-se e continuou a tocar, de modo limitado. Em 1997 ganhou um “Grammy” pela sua obra e foi premiado pela “International Jazz Hall of Fame”.
Em 2003 Peterson gravou o DVD “A Night in Vienna” pela etiqueta “Verve”, onde vemos que a idade avançada já o limita. Apesar de ter perdido um pouco seu charme, Oscar Peterson continuou a fazer espectáculos nos Estados Unidos e na Europa, poucos meses antes de sua morte. No entanto, devido à saúde debilitada, teve que cancelar a sua apresentação no “Toronto Jazz Festival 2007” e não pode comparecer no dia 8 de Junho a um espectáculo em sua homenagem no Carnegie Hall . A sua última formação trazia-o na companhia de Ulf Wakenius (guitarra), David Young (contrabaixo) e Alvin Queens (percussão).
O pianista canadense, é uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu em 23 de Dezembro de 2007, de insuficiência renal. Tinha 82 anos. Encontra-se sepultado em Saint Peter's Anglican Church Cemetery, Mississauga, Ontário no Canadá.
Recebeu 7 (sete) Grammy entre 1974 e 1991 e entrou para o “Canadian Music Hall of Fame” em 1978.
Recebeu, ainda, o “Roy Thomson Award” (1987), a “Toronto Arts Award For Lifetime Achievement” (1991), o “Governor General's Performing Arts Award” (1992), o “Glenn Gould Prize” (1993), o prémio da “International Society for Performing Artists” (1995), a medalha “Loyola Medal of Concordia University” (1997), o prémio “Imperiale World Art Award” (1999), o prémio de música da “UNESCO” (2000), e o “Toronto Musicians' Association Musician of the Year Award” (2001).
Em 1999, a Universidade Concórdia de Montreal renomeou o seu “campus” para “Oscar Peterson Concert Hall” em sua honra.

Sweet Georgia Brown", é um jazz standard, escrita em 1925 (*), por Ben Bernie e Pinkard Maceo (música) e Casey Kenneth (letras).
A música foi gravada pela primeira vez em 19 de Março 1925 por um chefe de banda Ben Bernie e sua “Hotel Roosevelt Orchestra”, resultando num Nº. 1 durante 5 semanas, nas tabelas “Pop”.
Em tempo de basquetebol, é amplamente conhecida como sendo a música tema, dos “Harlem Globetrotters”.
Aqui, no videoclip, o grande pianista canadiano de jazz Oscar Peterson, acompanhado pelos dois contrabaixista, Ray Brown (1926-2002) e Niels-Henning Ørsted Pedersen (1946-2005).

(*) 1925 – Primeiras gravações de Louis Armstrong (Hot Five) e Duke Ellington como lideres de bandas; Alban Berg compõe “Wozzeck”; Alves dos Reis, autor da maior falsificação de notas, em Portugal, é preso em Lisboa; Francis Scott Fitzgerald escreve “O Grande Gatsby”; Adolfo Hitler escreve “Mein Kampf”; Sergei Eisenstein realiza “Couraçado Pothemkine” e Almada Negreiros escreve “Nome de Guerra”.

Anedotas do Herman

Algumas das que têm piada...