Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 23 de setembro de 2012

Lumiére – “To Rome, With Love”

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)          
                 
Histórias sobre: Um reconhecido arquitecto americano que irá rever a sua primeira vivência em Paris na pele de outro jovem; Um morador de Roma que de um dia para o outro cai aos olhos dos “papparazi” e torna-se numa personagem mediática; e Um director de ópera, norte-americano que coloca, o futuro sogro da sua filha, exímio cantor (de banho !), num palco cantando ópera dentro de uma “poliban”.      

Geral      
              
Realização – Woody Allen;
Argumento – Woody Allen;
Narração – Alec Baldwin;
Produção – Letty Aronson, Stephen Tenenbaum, Giampaolo Letta e Faruk Alatan;
Orçamento – $12.000.000;
Estúdio – Medusa Film;
Distribuidora – Medusa Distribuzione (Itália) e Sony Pictures Classics (EUA);
Estreia – 20 de Abril de 2012 (Itália) e 22 de Junho de 2012.    

Elenco   
               
Antonio Albanese no papel de Luca Salta, actor cinema italiano;
Woody Allen no papel de Jerry, marido de Phyllis e pay de Hayley; director de ópera reformado;
Roberto Benigni no papel de Leopoldo, um escrivão e celebridade temporária;
Penélope Cruz no papel de Anna, uma prostituta;
Alec Baldwin no papel de John, narrador e consciência de Jack, arquitecto;
Judy Davis no papel de Phyllis, mulher de Jerry e mãe de Hayley, psicóloga;
Jesse Eisenberg no papel de Jack, namorado de Sally, arquitecto;
Greta Gerwig no papel de Sally, a melhor amiga de Monica e namorada de Jack;
Ellen Page no papel de Monica, a melhor amiga de Sally;
Fabio Armiliato no papel de Giancarlo, pai de Michelangelo, dono de uma agência funerária;
Cecilia Capriotti no papel de Serafina, a secretária;
Lino Guanciale no papel de Leonardo;
Alessandra Mastronardi no papel de Milly, mulher de Antonio;
Ornella Muti no papel de Pia Fusari, uma actriz;
Flavio Parenti no papel de Michelangelo, o namorado de Hayley, advogado;
Alison Pill no papel de Hayley, namorada de Michelangelo, negociante de arte;
Riccardo Scamarcio no papel de ladrão de Hotéis;
Alessandro Tiberi no papel de Antonio, marido de Milly;
Marta Zoffoli no papel de Marisa Raguso, entrevistadora de Leopoldo.          
        
Trailer        
          
          
             
Woody Allen volta ao grande écran. Entrevista de Rachel Dodes conta detalhes sobre...     
             
      
             
       
            
Opinião      
          
É cinema, feito por um realizador excepcional, tem boas representações, é uma comédia muita parecida com a nossa vida real, não é feito em computador, com todos estes condimentos, é quanto me basta para ir apreciar, não é só distracção, é como um livro há que lê-lo nas entrelinhas para o entender !

Jazz Standards (LXXV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)           
                 
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)             
             
I Don’t Stand a Ghost of a Chance with You (#66) - Música de Victor Young e Letra de Bing Crosby e Ned Washington
Bing Crosby introduziu "I Don’t Stand a Ghost of a Chance with You” com a sua gravação de 1933, para a etiqueta Brunswick. Um sucesso imediato, a gravação Crosby apareceu nas tabelas “Pop” em Janeiro de 1933 e subiu para ao lugar 5. Os produtores da “Brunswick Records”, obviamente, não previram que "Ghost of a Chance" se tornar um dos melhores “standards” de Jazz de todos os tempos, colocando no lado B do vinil, de " Just an Echo in the Valley", uma canção do filme Going Hollywood .
Poucos meses depois, a editora Brunswick voltou a demonstrar a sua falta de confiança em "Ghost of a Chance", lançando uma versão por Ted Fio Rito e pela sua orquestra, com o vocalista Muzzy Marcellino, no lado B " I’ll Take an Option with You".           
                  
Helen Forrest (Atlantic City, New Jersey, EUA, 12-04-1917 - Los Angeles, California, EUA, 11-07-1999) & Nat King Cole (Montegomery, EUA, 17-03-1919 — Santa Monica, EUA, 15-02-1965) e os seus músicos - Com Lionel Hampton (vibrafone), Nat "King" Cole (piano), Oscar Moore (guitarra eléctrica), Wesley Prince (baixo) Al Spieldock (bateria), Helen Forrest (vocal).          
                 
               
                 
Illinois Jacquet (Broussard, Louisiana, EUA, 31-10-1922 - Queens, New York, EUA, 22-07-2004) Quartet – Do álbum “Illinois Jacquet on Prestige!”, com Illinois Jacquet (saxophone tenor), Barry Harris (piano), Ben Tucker (contrabaixo) e Alan Dawson (bateria).            
               
            
                    
Joe Morello (Springfield, EUA, 17-07-1928 — New Jersey, EUA, 12-03-2011) Quartet – Do álbum “Collections”, com Red Norvo (vibrafone), Howard Roberts (guitarra), Ben Tucker (contrabaixo), Joe Morello (bateria).             
                   
            
                     
Linda Ronstadt (Tucson, Arizona, EUA, 15-07-1946 - 20xx)           
                 
                
                 
Letra        
           
I love you oh so madly
I need your love so badly
But I don't stand a
Ghost of a chance with you
I thought at last I had found you
But other arms surround you
And I don't stand a
Ghost of a chance with you
If you'd surrender just for
A tender kiss or two
You might discover that
I'm the lover meant for you
And I'd be true
So what's the good of all my scheming?
I know I must be dreaming
For I don't stand a
Ghost of a chance with you            
               
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XVI)

Muitos de nós, se calhar, ainda temos alguma !           
                

Cimeira da Nato - Interacção Humorística (LXXX)

5MJZ (XXXII) – Bud Powell

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)            
                  
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.             
                    
Earl Rudolph "Bud" Powell (New Yourk, EUA, 27-09-1924 – 31-07-1966) - Foi um pianista norte-americano de jazz. Powell tem sido descrito como um dos "dois mais significantes pianistas do estilo de jazz moderno, que veio a ser conhecido como “Bop", o outro seria o seu amigo e contemporâneo Thelonious Monk. Junto com Monk, Charlie Parker e Dizzy Gillespie, Powell foi uma peça chave na história do “Bebop”, e a sua virtuosidade, como pianista levou muitos a chamarem-no de "o Charlie Parker do piano".

Yesterdays", de 1933 (*). Uma excelente versão de “Yesterdays” do compositor Jerome Kern (1885-1945) e aqui interpretada pelo “Bud Powell Quartet” no dia 21 de Abril de 1961, no Teatro Lírico de Milão (Itália). A formação era composta por: Bud Powell (piano); Barney Wilen (saxofone); Jacques Hess (contrabaixo) e Art Taylor (bateria).        
              
Esta não é mesma versão indicada por José Duarte, para a versão do “Cinco Minutos de Jazz”.        
            
(*) 1933 – Fim da Lei Seca (EUA); Billie Holiday grava com a orquestra de Benny Goodman; Federico Garcia Lorca escreve “Boas de Sangue”; André Malraux escreve “A Condição Humana”; Salazar funda o “Estado Novo”.           
                 
         
                  

Baladas Pat Metheny e… (VI)

Durante dez semanas, duas por semana, deixar-vos-ei 20 baladas de Pat Metheny, algumas delas compostas em parceria.
Metheny porquê ?
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas.   
                
Biografias de Pat Metheny e de alguns dos músicos do grupo por aqui:          
              
             
              
As duas baladas de hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, são:            
                     
Estupenda Graça”, composta por Pat Metheny (música), para o álbum “As Falls Wichita, so Falls Wichita Falls”. Um álbum colaborativo de Pat Metheny e Lyle Mays, editado em 1981, para a “ECM”, com produção de Manfred Eicher.
O título faz referência a Wichita, Kansas e Wichita Falls, Texas. A faixa título tem pouco menos de 21 minutos.
É um dos álbuns onde Metheny não só actua como guitarrista (solo e acompanhamento), mas também com papel baixista, já que cada faixa usa quantidades suficientes de “overdubbing”. A faixa "September Fifteenth” é uma homenagem e referência a 15 de Setembro de 1980, dia em que morreu, o pianista norte-americano de jazz Bill Evans. Metheny e Mays citam Evans, como uma principal influência.
O álbum atinge a posição número 1 (um) na tabela de “Jazz Albums” da “Billboard”, e a posição número 50 (cinquenta), na mesma tabela, mas para os “Pop Albums”.          
               
A formação para este álbum foi a seguinte:            
                 
Lyle Mays - Piano, Sintetizador, Orgão e Autoharpa;
Pat Metheny – Guitarras eléctrica e acústicas de 6 e 12 cordas, Baixo; Nana Vasconcelos - Berimbau, Percussão, Bateria e Vocias.          
                    
               
                  
Too Soon Tomorrow”, composta por Pat Metheny. O álbum inclina-se fortemente para a fusão mundo, com base em uma variedade de influências globais. Estilos indonésios são particularmente pronunciadas, com música Balinesa (Bali, Indonésia) aparecendo em "Imaginary Day” (Faixa Nº. 1) e "Into the Dream" (Faixa Nº. 8). 
O álbum “Imaginary Day” foi lançado em 1997 pela etiqueta “Warner Brothers Records”. Ganhou em 1999, o “Grammy Award for Best Contemporary Jazz Album”, enquanto a composição "The Roots of Coincidence" (faixa Nº. 7) ganhou “Best Rock Instrumental Performance”.         
              
A formação para este álbum foi a seguinte:        
               
Pat Metheny - Violas, Viola Synth, Viola “Pikasso”;
Lyle Mays - Piano, Teclas;
Steve Rodby – Baixo Acústico e Eléctrico e Violoncelo;
Paul Wertico - Bateria
David Blamires – Vocais, Viola, Trompete, Violino, “Mellophone”, Gravador;
Mark Ledford - Vocais, “Flugelhorn”, Trompete;
Dave Samuels – Percussão;
Glen Velez - Percussão;
Don Alias - Percussão;
Mino Cinelu – Percussão.         
                

Uma Canja para Merkel

Mais um excelente mini “sketch” de Ricardo Araújo Pereira         
             

Músicas House MD (6ª. Temporada) (XXXII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)            
                 
Fanfarlo (2006 – 20xx) – São uma banda londrina de “Indie” alternativo formada em 2006 pelo músico sueco Simon Balthazar e J. Giles Davis (que saíu, posteriormente, e antes do lançamento do primeiro single). Eles fundiram elementos de “Folk”, “Indie Rock” e “Pós Punk” usando instrumentação eclética, incluindo trompete, violino, bandolim serra, musical e clarinete.
A banda, cujo nome vem da novela de Charles Baudelaire “La Fanfarlo”, começou a apresentar-se ao vivo em clubes pequenos de música “Indie”, em Londres, no ano de 2006, e lançou quatro edições limitadas de singles de 7” (polegadas) em editoras londrinas de “Indie Rock”.
O seu álbum de estreia “Reservoir” foi gravado em Outubro e Novembro de 2008 no “Tarquin Studios”, Connecticut, EUA, e foi produzido por Peter Katis (The National, Interpol). O álbum foi lançado em Fevereiro de 2009 pela própria etiqueta do grupo, a “Raffle Bat” em Bat própria da banda rótulo sorteio e posteriormente licenciada para a editora Atlantic que o lançou no Reino Unido e nos EUA em Outubro de 2009 e na Europa em Abril de 2010.      
                 
Fanfarlo – Fire Escape        
                 
             
                    
Raymond Charles “Ray LaMontagne” (Nashua, New Hampshire, EUA, 18-06-1973 – 20xx) – É cantor e compositor norte-americano de música “Folk” que vive actualmente em Wilton, Maine, numa fazenda que pertenceu ao escritor americano Norman Mailer, com a sua esposa e dois filhos.        
                 
Ray LaMontagne – Sarah       
                
           
                
Richard “Ringo” Starr (Liverpool, Inglaterra, 07-07-1940 – 20xx) – É mais conhecido pelo seu nome artístico Ringo Starr, é um músico, baterista, multi-instrumentista, cantor, compositor e actor britânico, que ganhou fama mundial como baterista dos Beatles após ter substituído Pete Best, ficando nos Beatles até a separação do grupo em 1970. Quando a banda foi formada em 1960, Starr era membro de outra banda de Liverpool, “Rory Storm & the Hurricanes”. Além de actuar como baterista, Starr foi intérprete de canções de sucesso dos Beatles (em particular, "With a Little Help from My Friends" e "Yellow Submarine"), como co-autor em "What Goes On" e compôs "Don't Pass Me By" e "Octopus's Garden".
Ringo é conhecido pelo seu estilo seguro de tocar e pelos seus toques de originalidade. O apelido Ringo surgiu por causa dos anéis que Ringo gostava de usar (“ring” quer dizer anel em inglês). É vegetariano, assim como o outro membro vivo dos Beatles, Paul McCartney. Em 2011, Starr foi eleito o 4º. maior baterista de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Após a dissolução dos Beatles em 1970, Ringo Starr lançou-se numa carreira a solo com vários sucessos, e formou uma banda a “All Starr Band”, activa desde 1989.            
                     
Ringo Starr – You Allways Hurt The One You Love        
                     

domingo, 16 de setembro de 2012

Ontem finalmente acordámos... Pelo menos assim espero !

Há que, neste momento, salvaguardar pelo menos, o futuro dos nossos filhos, isso é o nosso papel, como cidadãos do Mundo.

Fotos tiradas pelo meu filho Ricardo Santos.



Queremos uma sociedade que não precisa ser perfeita (utópico !?), mas que seja minimamente justa, com paz, amor, fraternidade e o essencial para nos sentirmos felizes, durante o curto espaço de tempo de vida que cá a habitaremos.        
            
            
               


domingo, 9 de setembro de 2012

Nada substitui o papel (*) - Longe é um bom lugar (o resto são histórias)

De Mário Zambujal, o autor da “Crónica dos Bons Malandros” acabei de ler Longe é um bom lugar (o resto são histórias)”, uns quantos contos. Recomendo a leitura deste livro e de qualquer livro. Éramos mais felizes quando não tínhamos tanta tecnologia ao nosso dispôr. Agora ficamos contentes com qualquer coisa que tem mp4, tira fotos, tem “Internet” e que nos cabe no bolso.         
                
(*) O papel pensa-se que terá sido inventado na China, durante a dinastia Han, entre 206 AC e 221 DC. Terá seguramente mais de 1.700 anos de história.   
           
Início da sessão do Café com Letras com a presença de Mário Zambujal na Biblioteca Municipal de Carnaxide, que apresenta este seu livro e conta um pouco da sua vida. Moderação de Carlos Vaz Marques, em 30 de Novembro de 2011.          
              

Jazz Standards (LXXIV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)             
           
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)          
               
If I Had You (#65) - Música e Letra de James Campbell, Reginald Connelly e Ted Shapiro
Originalmente "If I Had You" foi uma balada britânica popularizada por Al Bowlly. Algumas de semanas após a sua estreia, Rudy Vallee e os “His Connecticut Yankees” levaram-na para o outro lado do Atlântico, para os Estados Unidos. Ambas as versões de Bowlly e de Rudy Vallee foram parar nas tabelas populares.          
            
Al Bowlly com Fred Elizalde & Orchestra (1929), no 12º. Lugar;
Rudy Vallee & “His Connecticut Yankees” (1929), no 7º. Lugar.           
                
Benny Goodman (Chicago, Illinois, EUA, 30-05-1909 – New York, EUA, 13-06-1986) – Em 7 de Setembro de 1980, no "Aurex Jazz Festival", no “Yokohama Stadium” (Yokohama, Japão). Com Benny Goodman (clarinet), Teddy Wilson (piano), Eddie Duran (guitarra), Al Obidenski (contrabaixo) e John Markham (bateria).             
                
                
                  
Tim Roth (Londres, Inglaterra, 14-05-1961 – 20xx) – … e Drew Barrymore, no filme “Everyone Says I Love You”, de Woody Allen e realizado em 1996.              
                        
              
                       
Frank Sinatra (Hoboken, EUA, 12-12-1915 — Los Angeles, EUA, 14-05-1998)       
                    
               
               
Oscar Peterson (Montreal, Canada, 15-08-1925 - 23-12-2007) e Milt Jackson (Detroit, Michigan, EUA, 01-01-1923 - Manhattan, New York, EUA, 09-10-1999) – Oscar Peterson no piano e Milt Jackson no vibraphone. Do álbum "Two Of The Few" (1983). Gravado nos estúdios da RCA, em New York, em 20 de Janeiro de 1983. Originalmente, editado, na “Pablo Records” (2310-881).         
                 
           
                  
Letra        
              
I could show the world how to smile
I could be glad all of the while
I could change the gray skies to blue
If I had you
I could leave the old days behind
Leave all my pals, I'd never mind
I could start my life anew
If I had you
I could climb a snow-capped mountain
Sail the mighty ocean wide
I could cross the burning desert
If I had you by my side
I could be a king, dear, uncrowned
Humble or poor, rich or renowned
There is nothin' I couldn't do
If I had you
I could climb a snow-capped mountain
Sail the mighty ocean wide
I could cross the burnin' desert
If I had you by my side
I could be a king uncrowned
Humble or poor, rich or renowned
There is nothin' I couldn't do
If I had you
Baby, if I had you             
               
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

Alguma “velha” publicidade televisiva (XV)

Continuamos a ingerir estes cubos comprimidos, será que fazem bem?!        
             

A Chave do Paraíso - Interacção Humorística (LXXIX)

Em 17-11-2010. Obrigado.

A chave do Paraíso

O Joãozinho pergunta ao pai:

- Pai, o que é que a Mãe tem entre as pernas?

- O paraíso, meu filho...

O garoto pergunta novamente:

- E o que é que o Pai tem entre as pernas?

- A chave para o paraíso...

- Então Pai, dou-te um conselho. Muda a fechadura! O nosso vizinho tem uma cópia!

5MJZ (XXXI) – Art Tatum

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)         
              
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.         
               
Arthur Tatum Jr., ou Art Tatum(Toledo, Ohio, EUA, 13-10-1910 - Los Angeles, Califórnia, EUA, 05-11-1956) – Painista norte-americano, nascido quase cego, desenvolveu uma personalidade introvertida que contrastou com a exuberância de sua técnica e criatividade.
Teve alguma instrução musical formal obtida na “Toledo School of Music”. Actuou, como pianista solo, acompanhando grandes nomes do Jazz (anos 30 e 50). Nos anos 40, formou um trio com o contrabaixista Slam Stewart e com o guitarrista Tiny Grimes, mais tarde substituído por Everett Barksdale.
O seu estilo é muito peculiar, extremamente virtuoso e criativo, baseado em infinitas variações sobre “standards”.
Tatum completou um ciclo de pianistas que, juntamente com Fats Waller e Earl Hines, buscaram afastar o piano jazzístico do “stride” e do “ragtime”.
A sua música exerceu grande influência sobre músicos como Bud Powell (piano), Herbie Hancock (piano), Oscar Peterson (piano), Charlie Parker (saxofone), John Coltrane (saxofone) e muitos outros.          
                  
Dancing In The Dark", composta Arthur Schwartz (música) e Howard Dietz (letra), em 1931 (*), e constante do album de Art Tatum “The Complete Capitol Recordings, Vol. 2”, editado em 1989 pela “Capitol”.         
              
(*) 1931 – Morrem Bix Beiderbecke (cornetista e pianista) e Buddy Bolden (cornetista); Al Capone é preso, julgado e condenado; Greta Garbo protagoniza “Mata Hari; “The Star Spangled Banner” é adoptado como hino nacional norte-americano; e o financeiro e home de negócios John Raskob manda construir o “Empire State Building” em New York.       
                 

Baladas Pat Metheny e… (V)


Durante dez semanas, duas por semana, deixar-vos-ei 20 baladas de Pat Metheny, algumas delas compostas em parceria.
Metheny porquê ?
Porque a sua música é uma presença diária. Faz-me sentir bem e verificar que ainda existem coisas boas no Mundo que habitamos. A música de Metheny é uma dessas coisas boas.     
            
Biografias de Pat Metheny e de alguns dos músicos do grupo por aqui:          
                  
           
           
As duas baladas de hoje, e mais uma vez com a ajuda do Youtube, são:         
                  
Suite: Legend Of The Fountain”, composta por Pat Metheny (música), para o álbum “Watercolors” de 1977, editado pela etiqueta ECM e produzido por Manfred Eicher.
A propósito do CD, na Allmusic, o crítico Richard S. Ginell premeia-o com 4 estrelas e afirma: "Metheny focado suavemente, no estilo de guitarra assimétrica, com ecos de influências aparentes tão díspares, como Jim Hall, George Benson, Jerry Garcia, e guitarristas de outros países, é bastante distinto. A futura parceria Metheny de longa duração com o teclista Lyle Mays também começa aqui, com Mays, principalmente no piano acústico, mas também a dar algumas leves passagens de sintetizador.         
               
A formação para este álbum foi a seguinte:            
                 
Pat Metheny - Viola, Viola de 12 cordas, Viola Harpa de 15 cordas;
Lyle Mays - Piano
Eberhard Weber - Baixo
Danny Gottlieb - Bateria  
             
             
                  
Letter From Home”, composta por Pat Metheny (música) para o álbum “Letter From Home” de 1989, faixa Nº. 8. Editado pela Geffen (Metheny Group Productions) 24245. O álbum dá continuidade ao anterior “Still Life (Talking)” de 1987, continuando a inserir elementos brasileiros em “Jazz”. Foi gravado no estúdio “The Power Station”, New York, na Primavera de 1989.            
                   
A formação para este álbum foi a seguinte:           
              
Pat Metheny – Violas eléctricas e acústicas, Viola de 12 cordas, Violas sopranos, “Tiple”, Viola sintetizadora, “Synclavier”;
Lyle Mays - Piano, Orgão, Teclas, Acordeão, Trompete, “Synclavier”;
Steve Rodby – Baixo eléctrico e acústico;
Paul Wertico – Bateria, Caja, Percussão adicional;
Pedro Aznar – Voz, Viola acústica, Marimba, Vibrafone, Saxofone tenor, Charango, Melódica, “Panpipe”, Percussão adicional;
Armando Marçal – Percussão.            


Esta actuação foi gravada em 24 de Agosto de 1989, no “Today Show”, da NBC, com Bryant Gumble fazer introdução e a entrevista.           
              

Professor Chibanga