Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 1 de julho de 2012

Vítimas do Franquismo

Algo que teremos também por cá e muito. Está tudo calado !?               
                   
Algumas vítimas do fascismo franquista, durante a “Guerra Civil” espanhola e que ainda hoje, os seus familiares procuram justiça… “Hasta quando ?!”          
                  
                
                
Video realizado por Pedro Almodovar em defensa de Juez Baltazar Garzón.

1 comentário:

  1. Olá Amigo Ricardo ! :)) Apenas para deixar um grande abraço de Amizade e a minha gratidão ! :))
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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!