Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 15 de julho de 2012

Quinzenalmente

Por aqui continuo a agradecer, aos sítios onde investigo, traduzo e recolho informação sobre (Youtube, Wikipédia, All Music, Jazz Standards, Jazz Discography Project, etc.), e a todos, Familiares e Amigos que partilham comigo as Anedotas e os Videos interessantes, e que eu publico.             
                 
Passarei a publicar quinzenalmente, por dois motivos. Em primeiro lugar, todo o meu trabalho de recolha, composição e publicação semanal, às vezes é curto e exigente. Em segundo lugar, penso que para quem me lê, com esta periodicidade, terá mais tempo para o fazer.

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!