Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 28 de janeiro de 2012

5MJZ (IV) – Octeto Phil Woods

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)              
                
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.      
                  
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.                
                    
Philip Wells Woods (Springfield, Massachusetts, EUA 02-11-1931 – 20xx) – É um músico de jazz “Bebop” norte-americano, saxofonista, clarinetista e compositor. Woods estudou música, nas “Manhattan School of Music” e na “Juilliard School”, com Lennie Tristano, tendo sido por ele, muito influenciado. O seu amigo, Joe Lopes, treinou-o no clarinete, visto não haver na altura, grandes saxofones na “Juilliard”. Embora ele não tenha copiado Charlie "Bird" Parker, o maior saxofonista “Bop”, ele era conhecido como o “New Bird”, uma alcunha que também foi dada a outros músicos, tais como, Sonny Stitt e Cannonball Adderley. Depois de se mudar para a França em 1968, Woods liderou “The European Rhythm Machine”, um grupo que tendia para o jazz “Avant-Garde”. Voltou para os Estados Unidos em 1972 e, após uma tentativa fracassada de criar um grupo eletrónico, formou um quinteto, em 2004. Como seu tema principal, Woods usa uma peça intitulada " How's Your Mama?".
Em 1979, Woods gravou, “More Live”, no “Armadillo World Headquarters”, em Austin, Texas. Os seus melhores trabalhos conhecidos e gravados, como “sideman” são: uma peça “Pop”, o seu solo de saxofone alto em "Just the Way You Are" de Billy Joel. O solo de saxofone alto no filme "Doutor Wu" de Steely Dan, e constante no seu aclamado álbum de 1975 “Katy Lied”, e também o sucesso de Paul Simon em 1975, “Have a Good Time”.        
                 
Prelude & Part 1", de 26 de Janeiro de 1960 (*), do álbum “Rights Of Swing”, com um octeto composto por: Benny Bailey (trompete);  Curtis Fuller (trombone); Julius Watkins (French horn); Phil Woods (saxofone alto); Sahib Shihab (saxofone baritone); Tommy Flanagan (piano); Buddy Catlett (contrabaixo) e Osie Johnson (bateria),  composto e orquestrado por Phil Woods.             
                  
(*) 1960 – John Coltrane forma um quarteto; Alfred Hitchcock realize “Psico” e Federico Fellini realize “La Dolce Vira”.          
              

Jazz Standards (XLVII)

Começámos a semana passada o novo capítulo dedicado aos “Jazz Standards”. Num espaço de 50 anos, vamos continuar a ouvir as mais belas melodias compostas nos Estados Unidos, entre 1914 e 1954. Publicámos 50 títulos no primeiro capítulo, publicaremos outros 50 na segundo, procurando sempre os grandes cantores e instrumentistas de Jazz, mas também todos aqueles que tenham “standards” no seu reportório. Obviamente agradeço ao Youtube, que é a minha fonte essencial onde vou buscar aquilo que publico.           
                  
Obrigado a todos, por me visitarem.           
                    
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)                 
                       
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm- adaptação e tradução por Ricardo Santos)                 
                     
’S Wonderful! (#98) - Música de George Gershwin e Letra de Ira Gershwin 
A comédia musical “Funny Face” estreou em euforia, a 22 de Novembro de 1927. Naquela noite, Adele Astaire e Allen Kearns cantaram, pela primeira vez "'S Wonderful!", uma canção que enfeitiçou, imediatamente, o público no “Alvin Theater”.
Em “Funny Face” estreou-se o comediante Victor Moore e a equipa do irmão e da irmã de Fred e Adele Astaire. Originalmente, intitulado “Smarty”, o musical foi revisto, após a estreia decepcionante no “Shubert Theatre”, em Filadélfia. O novo título “Funny Face” era o apelido carinhoso que Fred Astaire utilizava, para a sua irmã.             
                    
Diana Krall (Nanaimo, Canadá, 16-11-1964 - 20xx)             
                 
              
                
Letra (para todas as versões cantadas)                 
                        
'S wonderful! 'S marvelous!
You should care for me!
'S awful nice! 'S paradise!
'S what I love to see!
You've made my life so glamorous
You can't blame me for feeling amorous
Oh! 'S wonderful! 'S marvelous!
That you should care for me!
'S wonderful! 'S marvelous!
That you should care for me!
'S awful nice! 'S paradise!
'S what I love to see!
My dear, it's four-leaf clover time
From now on my heart's working overtime
Oh! 'S wonderful! 'S marvelous!
That you should care for me!              
            
Doris Day (Cincinnati, Ohio, USA, 03-04-1922 - 20xx) – Em 1952.         
                  
                  
                            
Ray Conniff (Attleboro, Massachusetts, EUA, 06-11-1916 — Escondido, Califórnia, EUA, 12-11-2002) Do espectáculo “The David Frost Show", na Grã-Bretanha (1973).                
                      
             
                   
Sammy Davies Jr. (Harlem, New York, 08-12-1925 – Beverly Hills, California, 16-05-1990) & Ella Fitzgerald (Newport News, 25-04-1917 — Beverly Hills, 15-06-1996). Espectáculo de Televisão.             
                 

Músicas House MD (5ª. Temporada) (XVIII)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)               
            
Cory Chisel & The Wandering Sons (2004 – 20xx) – É uma banda norte-americana, um grupo de “Folk Rock” que começou em Appleton, Wisconsin. A banda é constituída por Cory Chisel e Harris Adriel. Membros anteriores incluem Rick Setzer, Paul Mannone, Miles Nielsen, Dan McMahon, Adam Plamann, Noah Harris e Charles Koltak. A banda assinou, em 2007, pela “Black Seal Music” subsidiária da “RCS Records”. Originalmente chamavam-se, simplesmente, “The Wandering Sons”, a banda, que incluía Cory Chisel, lançou o seu primeiro álbum intitulado “Again From The Beginning”, em 2004. Dois últimos álbuns, mais antigos, incluem “Darken Your Door” (EP) e “Little Bird”. Depois de assinarem pela  “Black Seal Music”, o grupo lançou o seu EP “Cabin Ghosts”, no verão de 2008.              
                 
Cory Chisel & the Wandering Sons – On My Side            
                   
                   
                     
Joshua Radin (Cleveland, Ohio, EUA, 1974 – 20xx) – É um artista norte-americano, compositor e actor. Ele nasceu e cresceu em Shaker Heights, Ohio, e é de descendência sueca, alemã, poloca, russa e austríaca. Estudou desenho e pintura na “Northwestern University”, foi professor de arte, argumentista, e empregado numa galeria de arte. Radin virou-se para a música quando se mudou para New York City, comprou uma guitarra, e aprendeu sozinho a tocá-la e a escrever música. Em 2004, o actor americano Zach Braff introduziu primeira composição de Radin, "Winter" para o criador do espectáculo “Scrubs”, Bill Lawrence, que acabou por utilizar várias canções de Radin nalgumas cenas desta série televisiva de sucesso.              
                      
Joshua Radin – Brand New Day                     
                  
                 
                 
James Hugh Calum Laurie, OBE (Officer of the Most Excellent Order of the British Empire), nascido em 11 de Junho de 1959, mais conhecido como Hugh Laurie, é um actor inglês, artista de voz, comediante, escritor, músico, artista de gravação, e director. Ele tornou-se conhecido nos “media” como a metade do Fry e Laurie, junto com seu amigo e parceiro de comédia Stephen Fry, com quem se juntou no elenco de “Blackadder” e “Jeeves and Wooster”, de 1987 até 1999. Desde 2004, ele actuou como protagonista da série House MD, no papel de Dr. Gregory House, pelo qual recebeu dois prémios “Globo de Ouro”, dois “Screen Actors Guild Awards” e várias nomeações para um Emmy.          
                    
Hugh Laurie – Cuddy’s Serenade              
                       

O relógio do 007 - Interacção Humorística (LI)

Em 08-04-2010. Obrigado.          
                 
O relógio do 007              
                  
James Bond entra num bar e senta-se ao balcão, cruza as pernas, pede um vodka martini ('shaken, not stirred') e vê as horas. Uma atraente rapariga que tinha estado a observá-lo com muito interesse desde que chegara, aproxima-se e exclama:             
                 
- Que lindo relógio! Tem muitas funções?              
                 
- Claro! Este relógio Omega permite-me observar, de imediato, o que se passa à minha volta, mais dos que os meus olhos podem ver. Por exemplo, a menina não tem cuecas.      
                   
- O teu relógio é uma grande treta, porque eu tenho cuecas, sim senhor...               
                 
Então, James Bond observa novamente o relógio, dá-lhe umas pancadinhas e responde:    
                   
- Desculpa querida, está adiantado 15 minutos!

Herman 2011 – MasterChef

sábado, 21 de janeiro de 2012

5MJZ (III) – Ornette Coleman Quartet

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)                 
                         
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.              
                    
Ornette Coleman (Fort Worth, Texas, EUA, 09-03-1930 – 20xx) - É um saxofonista e compositor de Jazz norte-americano. Coleman é um dos grandes inovadores do movimento do “Free Jazz” dos anos 50 e 60. Em 9 de Julho de 2009 recebeu o prestigiado “Miles Davis Award”.
Ornette Coleman nasceu e cresceu em Forth Worth, Texas, no sul dos Estados Unidos. Iniciou sua carreira tocando “Rhythm & Blues” e “Bebop” em sax tenor. Procurando sair da sua terra natal, empregou-se no espectáculo itinerante de variedades “Silas Green from New Orleans”. Uma noite, após um espectáculo em Baton Rouge foi atacado por desconhecidos e o seu saxofone foi destruído.
Mudou, então para o saxofone alto que se tornará o seu instrumento principal. Juntou-se então à banda de “Pee Wee Crayton”, com quem foi para Los Angeles. Aí teve vários empregos a par da actividade musical.
Desde o início da sua carreira que a forma de tocar de Coleman era pouco ortodoxa. Seguia mais o seu ouvido do que o bem comportado temperamento. O seu sentido de harmonia e progressão de acordes, muito menos rígido do que o dos músicos de “Swing” ou “Bebop”, era flutuante e, por vezes, apenas sugerido e não explícito. Muitos músicos de Los Angeles consideravam-no desafinado e Coleman tinha dificuldades em encontrar outros músicos que pensassem como ele. O pianista Paul Bley foi um dos seus seguidores desde o início.
Em 1958 Coleman conduziu a sua primeira sessão de gravação para o disco “Something Else: The Music Of Ornette Coleman”. Participaram também o trompetista Don Cherry, o baterista Billy Higgins, o baixista Don Payne e o pianista Walter Norris.            
                
"Eventually" do álbum “The Shape Of Jazz To Come”, de 22 de Maio de 1959 (*), com Ornette Coleman (saxophone alto), Don Cherry (cornet), Charlie Haden (contrabaixo) e Billy Higgins (bateria).
O álbum “The Shape of Jazz to Come” é um dos influentes de Ornette Coleman. Foi seu primeiro álbum para a “Atlantic Records”, que o lançou em 1959. Foi um dos primeiros álbuns de “Avant Garde Jazz” já alguma vez gravado. Foi gravado em 1959 pelo quarteto de Coleman. O álbum foi considerado chocante na época, porque não tinha estrutura de acordes reconhecíveis e incluiu improvisação simultânea pelos músicos num estilo muito mais livre do que até ali se ouvira em jazz.
Grande avanço Coleman foi deixar de fora instrumentos de corda.  Cada selecção contém uma breve melodia, assim como a melodia de uma música jazz típica, em seguida, alguns minutos de improvisação livre, seguido de uma repetição do tema principal, enquanto esta se assemelha a estrutura convencional de “Head-Solo-Head a estrutura do “Bebop”. O uso de estruturas de acordes é abandonado.               
                 
(*) 1959 – Morre a intérprete Billie Holiday; Miles Davies grava “Kind Of Blues”; Fidel de Castro assume o poder em Cuba; e Jean-Luc Godard realize “À Bout De Souffle”.          
                           

Jazz Standards (XLVI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)               
                 
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)            
                  
My One and Only Love (#97) - Letra e Música de Guy Wood e Robert Mellin 
O crítico de jazz Benny Green comentou: “My One And Only Love" é uma das baladas mais delicadamente escritas, no período pós-guerra.” Embora muitos concordassem, na altura, com Benny Green, provou-se que a música estava longe de ser um sucesso imediato.
A música originou, em 1947, "Music from Beyond the Moon", com música de Guy B. Wood e letra de Jack Lawrence. Em 1948, Vic Damone gravou a canção como fez Tony Martin no ano seguinte, mas nenhuma delas teve sucesso.               
                   
Frank Sinatra (Hoboken, EUA, 12-12-1915 — Los Angeles, EUA, 14-05-1998) – Esta esplêndida gravação foi feita em 2 de Maio de 1953.           
                
                
               
Letra (versão para Frank Sinatra e Doris Day)                 
                     
The very thought of you makes my heart sing
Like an April breeze on the wings of spring,
And you appear in all your splendor,
My one and only love.
The shadows fall and spread their mystic charms
In the hush of night while you're in my arms.
I feel your lips, so warm and tender,
My one and only love.
The touch of your hand is like heaven,
A heaven that I've never known.
The blush on your cheek whenever I speak
Tells me that you are my own.
You fill my eager heart with such desire.
Ev'ry kiss you give sets my soul on fire.
I give myself in sweet surrender,
My one and only love.              
             
Doris Day (Cincinnati, Ohio, USA, 03-04-1922 - 20xx) – Com o trio do pianista Andre Previn, em 1961 (?).             
                
              
                
Chick Corea (Chelsea, Massachusetts, EUA, 12-06-1941 - 20xx) - Em New York, com Chick Corea (piano), John Patitucci (contrabaixo), Dave Weckl (bateria).              
                      
               
                          
Sonny Rollins (Nova Iorque, EUA, 07-09-1930 - 20xx) – Ao vivo em Montreal (1982). Com Sonny Rollins (saxofone alto), Bob Cranshaw (contrabaixo), Boby Broom (guitarra), Yoshiaki Masuo (guitarra) e Jack DeJohnette (bateria).            
                

Louro - Interacção Humorística (L)

Em 07-04-2010. Obrigado.             
                 
Louro !...              
              
José era louro, não devendo nada á inteligência e esperteza, e muito tímido, mas arranjou uma namorada num dia de inspiração.        
              
Um dia, saíram de carro para um passeio pela Costa da Caparica.         
              
Depois de andarem alguns kms, o José ganhou coragem e pôs a mão nas pernas dela.   
          
E ela disse: se quiseres, podes ir mais longe...         
             
Animado, José foi até à Fonte da Telha...

Herman 2011 – Sexo Homossexual com Maria Toucinho do Céu

sábado, 14 de janeiro de 2012

5MJZ (II) - Big Bill Broonzy

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos; e ainda In Duarte, José, História do Jazz, 2ª. Edição, Editora Sextante, Novembro de 2009)          
               
Se Luís Villas-Boas é considerado o pai do Jazz em Portugal, José Duarte é também uma figura proeminente e importante na divulgação deste género musical no nosso País.       
                  
Estamos a passar, com o auxílio do “Youtube”, como é habitual, algumas das músicas, consideradas obrigatórias pelo José Duarte e constantes numa edição de três CD’s sobre o programa “Cinco Minutos de Jazz”, começado na década de 60 (1966), no “Rádio Renascença”, depois na Rádio Comercial e mais tarde na Antena 1, onde ainda hoje e há mais de 40 anos se divulga o improviso na rádio do nosso país.              
                   
William Lee Conley Broonzy, “Big Bill Broonzy”, (Scott County, Mississippi, EUA, 26-06-1898 – Chicago, Illinois, EUA, 14-08-1958) - Foi um prolífico cantor, compositor e guitarrista de “Blues” norte-americano. Big Bill nasceu, como William Lee Conley Broonzy em Scott County, no Mississippi no dia 26 de Junho de 1893 ou 1898 (o ano exacto de  negros aumentarem a idade a fim de conseguirem arranjar um emprego ou entrar no serviço militar, o que muito provavelmente foi, também, o caso de Broonzy.
Deixou o Mississippi, em 1924, e foi para Chicago, Illinois, onde conheceu Papa Charlie Jackson, que foi quem o ensinou a tocar guitarra. Broonzy gravou, primeiramente, sozinho, no estilo clássico da época. Veio a ser um dos primeiros “Bluesmen” a utilizar uma pequena banda instrumental, incluindo "traps" (um tipo de bateria), baixo acústico e harmónica, já em 1936.
Os discos dessa época foram lançados como “Big Bill and his Chicago Five”. Foram lançados pelas editoras menos expressivas da “American Record Corporation”, como a “Melotone” e a “Perfect Records”.
Em 1939 a “ARC” foi adquirida pela “CBS” e Broonzy passou a gravar pela “Vocalion Records” e em 1945 pela “Columbia Records”. Foi nessa época que ele escreveu uma de suas músicas mais famosas: "Key to the Highway". Também nessa época, ele costumava tocar em bares do lado sul dos EUA. Fez uma digressão com Memphis Minnie durante a década de 30 e pela Europa, no início de 1956. Em 1938 ele tocou no festival John Hammond's "From Spirituals To Swing", no lugar de Robert Johnson, o qual músico tinha morrido pouco tempo antes da realização do espectáculo.
Embora seja considerado um dos pioneiros do estilo “Chicago Blues”, por empregar outros instrumentos nos “Blues”, Broonzy era sempre requisitado, principalmente pelo público branco, para tocar sozinho, com a sua viola, um estilo considerado por muitos como "mais autêntico".              
                 
"In the Evening (When The Sun Goes Down)", da década de 30, e do álbum “Treat Me Right”, de 6 de Fevereiro de 1996 (póstumo, obviamente). Composta em 1934 (*) por Leroy Carr (Nashville, Tennessee, EUA, 27-03-1905 - Indianápolis, EUA, 29-04-1935). Morre com pouco mais de 30 anos, alcoólico.              
                   
(*) 1934 – Em Portugal começa a funcionar o correio aéreo; O escritor e poeta Fernando Pessoa, publica “Mensagem”; e O escritor Henry Miller edita “Trópico de Câncer”.            
                

Jazz Standards (XLV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)            
                
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)         
              
Blue Moon (#94) - Música de Richard Rodgers e Letra de Lorenz Hart 
 Blue Moon” de Rodgers e Hart, foi originalmente escrita, com o nome de "Oração" para a voz de Jean Harlow, no filme da “Metro Goldwyn Mayer”, “The Hollywood Revue” de 1933. De acordo com Richard Rodgers, na sua autobiografia, “Musical Stages”: A oração de Jean Harlow era para se tornar uma estrela de cinema, e a letra começava com "Oh, Senhor, se tu não estiveres ocupado aí em cima, eu pedir-te-ei ajuda com uma oração…". Infelizmente, por causa de uma série de alterações no pessoal da produção, a revista foi convertida numa paródia, onde se estreou a dupla Laurel e Hardy, os “Três Patetas” e Jimmy Durante. Não houve Harlow, nem nenhuma "Oração".             
                
Cybill Shepherd (Memphis, Tennessee, EUA, 18-02-1950 - 20xx) – Ela cantou, mas Bruce Willis, obviamente, não tocou.           
                 
              
                   
Letra (versão para Cybill Shepherd, Nat King Cole e Dean Martin)            
              
Blue Moon
You saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own
Blue Moon
You know just what I was there for
You heard me saying a prayer for
Someone I really could care for
And then there suddenly appeared before me
The only one my arms will ever hold
I heard somebody whisper please adore me
And then I looked to the Moon it turned to gold
Blue Moon
Now I'm no longer alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own             
                
Nat King Cole (Montegomery, EUA, 17-03-1919 — Santa Mónica, EUA, 15-02-1965)          
           
              
                
Dean Martin (Steubenville, Ohio, EUA, 07-06-1917 – Beverly Hills, California, EUA, 25-12-1995)           
                 
             
            
Julie London (Santa Rosa, EUA, 26-09-1926 - Encino, EUA, 18-11-2000) 
                   
            
                    
Letra (versão de Julie London)               
               
Blue Moon
You saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own
Blue Moon
You know just what I was there for
You heard me saying a prayer for
Someone I really could care for
And then there suddenly appeared before me
The only one my arms will ever hold
I heard somebody whisper please adore me
And when I looked to the Moon it turned to gold
Blue Moon
Now I'm no longer alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own